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Dilma x bancos
No pronunciamento da presidente Dilma na TV e no rádio há uma verdade e uma incoerência. A verdade se situa naquilo que ela falou, mas a incoerência está no silêncio, no não dito, ou seja: as altas taxas cobradas dos aposentados do serviço público.
Wilson Daher (São José do Rio Preto, SP)

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A cruzada da presidente Dilma quanto à necessidade de adequação dos ganhos bancários do nosso sistema financeiro em relação ao mercado internacional merece apoio, mas só como um dos pontos vitais de uma estratégia de inserção da nossa economia no mundo desenvolvido.
Ana Cristina S. Oliveira (São Paulo, SP)

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Enquanto o governo não sanar sua imensa dívida pública e deixar de emprestar o nosso dinheiro, a juros menores, só aos setores de seu interesse via BNDES, bem como a Caixa e o Banco do Brasil continuarem a dar crédito barato só a quem não lhes dará prejuízo, não há como a presidente Dilma falar mal dos bancos particulares em tom visivelmente demagógico. Há uma tendência populista, nos últimos tempos, em todos os discursos do governo para o 1º de Maio.
Leila E. Leitão (São Paulo, SP)

Trabalho
Apoiar o trabalhador, modernizar as relações de trabalho, apresentar políticas de geração de emprego e de formação profissional, entre outras ações, são da competência do Ministério do Trabalho e Emprego. Como entender então a fala do novo ministro, Brizola Neto, quanto à sua missão: "A grande questão agora é a unidade partidária"?
Luiz Nusbaum (São Paulo, SP)

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O texto "Impostos, burocracia e leis trabalhistas", de Roberto Muylaert (Tendências/Debates, ontem), cai no lugar-comum da discussão acerca do trabalhismo no Brasil, em que sempre há confusão entre legislação trabalhista e legislação tributária. Muylaert bate na tecla da alta tributação da folha de pagamento para justificar infrações à legislação e sonegação de imposto. Tira-se, assim, a responsabilidade dos autores de irregularidades e coloca-se toda a culpa em um sistema supostamente obsoleto.
Cabe apenas ressaltar que a CLT não trata de tributação. A desoneração para os setores produtivos passa longe da CLT e é íntima do Código Tributário.
Marcelo Antonio Oliva De Mello, auditor fiscal do trabalho (São Paulo, SP)

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Ao tratar do Dia do Trabalho no artigo "O trabalho de todos nós" ("Opinião", 29/4), Josué Gomes da Silva afirmou que o "laboratório da história" que criou um modelo baseado na sinergia do capital e do trabalho tornou viável ao ser humano "concretizar o conceito filosófico de felicidade". Que conceito "universal" é este? No mesmo artigo, ele diz que empresas e seus colaboradores atuam para criar riquezas, empregos, o crescimento sustentado etc., porque, afinal, todos somos trabalhadores. Será mesmo assim que as empresas agem diante das crises e da competição?
João Augusto Gentilini (Poços de Caldas, MG)

Caso Cachoeira
A direção nacional do Partido Republicano Progressista (PRP) lamenta que a Folha não tenha mantido contato com os nossos dirigentes nacionais sobre a reportagem "Cachoeira negociou compra de partido" ("Poder", ontem), sobre a tentativa de compra de partidos por Carlinhos Cachoeira. Informamos
que a direção do PRP coloca-se à disposição da Polícia Federal e da CPI para qualquer esclarecimento a respeito das referidas gravações e reforçamos que o PRP não "vende" nem "negocia" sua sigla, seja em âmbito nacional, regional ou municipal.
Lelé Arantes, secretário-geral nacional do PRP (São José do Rio Preto, SP)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS FERNANDO MELLO, BRENO COSTA E LEANDRO COLON - As suspeitas da PF recaem sobre a direção do PRP em Goiás, que foi procurada pela Folha, e não sobre a direção nacional do partido.

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A cachoeira virou enxurrada e vem levando tudo o que encontra pela frente.
Ricardo C. Siqueira (Niterói, RJ)

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O efeito cascata que Carlinhos Cachoeira está provocando é de fazer água nas pretensões de muitos políticos corruptos. É um autêntico mar de lama o que se passa no Congresso Nacional.
Fernando Faruk Hamza (Rio de Janeiro, RJ)

Cotas raciais
O sistema de cotas se parece com a democracia: cheia de defeitos, mas ainda não inventaram nada melhor. O resto é uma gritaria conservadora, imobilista, reacionária.
Márcio Alvarenga Macedo (Belo Horizonte, MG)

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Nosso país é racista em relação aos negros. Porém muita gente não admite tal realidade. Para quem nunca foi discriminado por sua raça é fácil concluir que o problema no Brasil é a renda, e não a raça. O sistema de cotas pode não ser perfeito, mas é uma iniciativa importante na tentativa de aumentar a oportunidade para aqueles que, por sua raça, são, na maioria das vezes, preteridos em relação às melhores vagas do mercado de trabalho.
Jefferson C. Vieira (São Paulo, SP)

Bullying
Diferentemente do que defende o texto "O bullying" ("Opinião", ontem), esta prática covarde e nefasta, que se alastra em nossas escolas, deve, sim, ser combatida em todas as instâncias, seja por meio do diálogo com alunos, pais e professores, seja por meio de campanhas educativas, ou mesmo, em casos extremos, no uso da Justiça.
Marcos Antônio Januário (Piracicaba, SP)

Bicho de estimação
Foi ofensiva a "Primeira Página" da Folha de ontem ao mostrar Juliana Bussab como colecionadora de animais. Ela é uma das diretoras da ONG Adote um Gatinho, que nos últimos oito anos encontrou um lar para quase 4.700 gatos, castrados, vacinados e vermifugados. A ONG é um exemplo de proteção animal.
Anita Natividade (São Paulo, SP)

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