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Painel do Leitor

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Governo e corrupção
É sempre a mesma lógica: após casos de corrupção, surgem os cortes nos investimentos públicos ("Investimento do governo federal tem queda em 2012", "Poder", ontem). Não seria melhor evitar a roubalheira?
Márcio Alexandre da Silva (Assis, SP)

Comissão da Verdade
Com todo o respeito e a admiração que tenho por Frei Betto, surpreendeu-me muito o seu texto "Os dois lados da Comissão da Verdade" (Tendências/Debates, 20/5), no qual afirma que o ministro Gilson Dipp não se enquadra nos critérios definidos pela lei que criou a comissão. Frei Betto se esqueceu de mencionar a advogada Rosa Maria Cardoso da Cunha, que está na mesma posição, uma vez que atuou como defensora de militantes.
Vera Sposito (São Paulo, SP)

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Como leitor da Folha e admirador de Frei Betto, estava na expectativa de saber a opinião dele a respeito de tema tão polêmico. Como sempre faz, ele expressou bem o sentimento de muitos brasileiros, principalmente daqueles que foram vítimas de tortura -como é o seu caso- ou das famílias que tiveram as vidas de seus entes queridos ceifadas por ditadores e seus asseclas, a quem a Lei da Anistia, de forma equivocada, perdoou.
Geraldo T. Santos Almeida (Itapeva, SP)

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Escrevo para elogiar o desafio da Folha ao patrulhamento "esquerdoide". Na "Primeira Página" de domingo, o jornal publicou chamada sobre reportagem que abordou a história de duas pessoas atingidas pelos acontecimentos da época da ditadura -uma, vítima da repressão; outra, vítima dos terroristas-, num claro posicionamento de que a apuração dos fatos deve envolver os dois lados.
Harley Paiva Martins (João Pessoa, PB)

Internet
O editorial "Banda larga estreita" ("Opinião", 19/5) só não ficou perfeito por não relembrar que a "velocidade" recebida pelos nossos computadores mal atinge os 50% da contratada -e paga- por nós. Pago por 10 Mbps. Uso o "velocímetro" disponibilizado pelos próprios fornecedores e "recebo", em média, 3 Mbps ou 4 Mbps. E, pior, não há de que reclamar, pois, contratualmente, a obrigação deles é fornecer um mínimo de 10% da velocidade contratada. O triste de tudo isso é a conivência do governo federal por meio dessa (e de todas as demais) agência reguladora (?), que só beneficia as empresas, nunca os consumidores.
Sérgio Rodrigues (São Paulo, SP)

Sacolinhas
Danuza Leão se junta à imensa maioria da população na justa reclamação acerca do problema das sacolinhas plásticas que não mais são fornecidas aos clientes de supermercados.
Esse é o maior "conto do vigário" dos últimos tempos!
Valentim Granzotto (São José do Rio Preto, SP)

França
Há anos, considero a revolução de 1789 como responsável pelo paradoxal "mal francês": complexo de superioridade e vergonha de ser francês. Nunca, até hoje, havia visto alguém afirmar que a Revolução Francesa causou impactos bastante negativos na sociedade francesa.
Ao ler o texto "Que dó da Chanel!" ("Ilustrada", ontem), de Luiz Felipe Pondé, fiquei feliz em saber que não estava completamente errado ou fazendo papel ridículo.
Olivier Anquier, chef francês (São Paulo, SP)

Comportamento
Confesso que não acreditei quando li a sugestão da leitora Áurea Roberto de Lima (Painel do Leitor, ontem). Como mãe, sempre achei que educação é obrigação dos pais. Os filhos são o espelho dos pais. A escola é uma instituição de ensino. A criança vai para lá para aprender. Querer que elas eduquem as crianças é um pouco demais.
Leonor de Souza (São Paulo, SP)

Saúde
A reportagem "Governo Cabral dá verba a empresa de irmão de secretário" ("Poder", 17/5) parte de premissa errada ao alegar que obtive favorecimento por ser irmão do secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro.
Levei a DFV Comercial e Industrial Ltda. para Valença (RJ) atraído por benefícios fiscais previstos na lei 4.533/05, a "Lei Rosinha", e pedi empréstimo à Investe Rio. A primeira parcela saiu em 28 de janeiro de 2011, e a DFV só solicitou 80% do valor autorizado. O contrato foi assinado em dezembro de 2010, quando a obra estava pronta e com licenças de instalação e de operação temporárias.
É incorreto afirmar que seria necessário ter a licença definitiva para o empréstimo. Qualquer financiamento ocorre antes ou durante a instalação de qualquer empresa. Quando obteve o empréstimo, a DFV tinha as licenças, logo estava apta ao financiamento.
Nelson Côrtes da Silveira, administrador da DFV (Valença, RJ)

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A diretoria da Investe Rio esclarece que a DFV cumpriu a legislação ambiental aplicável para a celebração do contrato de financiamento. A Investe Rio exige das empresas a apresentação da licença ambiental cabível (licença de instalação) previamente à celebração dos respectivos contratos de financiamento.
Com efeito, a DFV apresentou a licença de instalação expedida em 2 de junho de 2010, com validade até 2 de junho de 2013 -previamente, portanto, à assinatura do contrato de financiamento datado de 2 de dezembro de 2010.
Esse é o procedimento-padrão utilizado para todas as empresas beneficiárias de financiamento da Investe Rio, de modo que foi adotado tratamento isonômico para o caso em questão.
Silvia Cosenza, assessora de comunicação da Investe Rio - Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro S.A. (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DO JORNALISTA MARCO ANTÔNIO MARTINS - A reportagem apenas relata que o empresário Nelson Côrtes da Silveira recebeu R$ 5 milhões de financiamento público. Em suas análises, os Tribunais de Contas da União e dos Estados consideram sempre que a liberação de verba deve ocorrer com a "licença de operação". O entendimento é o de que a "licença de instalação" é arriscada, já que a empresa pode vir a não funcionar.

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