Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Painel do Leitor O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online
CPI do Cachoeira -
No Brasil, há uma forma peculiar de julgamento de pessoas influentes envolvidas, sob suspeita, em processo que apura responsabilidade pela prática de ato de natureza delituosa: primeiro, anulam-se as provas produzidas contra elas, mesmo que autorizadas pela própria Justiça; depois, extingue-se o processo por falta de provas. Todo trabalho diligente de investigação realizado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal vai por água abaixo, totalmente desprezado. -
Quanto ao fato de que a Justiça pode anular as provas contra Cachoeira, fica fácil perceber que há algo errado quando a defesa está mais interessada em anular as provas com base em ridículas tecnicalidades jurídicas do que em provar a inocência do réu. -
O texto "Serei eu o juiz do meu cliente?", de Márcio Thomaz Bastos (Tendências/Debates, ontem), é absolutamente pertinente, apesar de eu não compactuar nem com o advogado nem com o governo a que serviu e serve. -
Concordamos em gênero e número com a tese de Márcio Thomaz Bastos. O que a nação não consegue entender é onde está a ética de um cidadão de idoneidade e integridade ilibadas, a ponto de ter sido nosso representante na pasta da Justiça, ao aceitar defender um suposto contraventor e, para tanto, receber um dinheiro cuja origem é duvidosa ou criminosa. O foco do Ministério da Justiça, que Márcio Thomaz Bastos comandou, não é exatamente julgar e condenar os criminosos e contraventores? -
Temos que admitir que Carlinhos Cachoeira fez uma excelente escolha do seu defensor. Márcio Thomaz Bastos ocupa espaço privilegiado e de enorme visibilidade para, antecipadamente, iniciar a defesa do seu cliente. -
O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos deve ser o juiz de sua própria consciência. Aí, sim, encontrará "a melhor maneira de servir ao povo brasileiro e à Constituição livre e democrática de nosso país", como escreveu no artigo "Serei eu o juiz do meu cliente?".
Rio+20 -
O lado A da Rio+20 vai bem, obrigado. Holofotes, chefes de Estado, cordialidade, pequenos avanços em sustentabilidade e até boas ideias. O lado B, porém, em que se espera trocar o "fazer política" por "fazer um mundo melhor", parece esbarrar no velho e manjado sistema que permite decidir pouco (ou quase nada) em termos práticos. O evento em si não é de todo ruim, já que sempre será possível despedir-se com um "pode ser que um dia a gente se entenda".
Esquerda |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |