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CPI do Cachoeira
Um espetáculo monumental foi o que vimos direto da CPI do Cachoeira, tendo como atores principais os governadores de Goiás e do Distrito Federal, coadjuvados pelos parlamentares presentes. Tal espetáculo nem os melhores novelistas seriam capazes de escrever. Um enredo, uma farsa, uma interpretação dignos de um Oscar.
José Marques (São Paulo, SP)

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No Brasil, há uma forma peculiar de julgamento de pessoas influentes envolvidas, sob suspeita, em processo que apura responsabilidade pela prática de ato de natureza delituosa: primeiro, anulam-se as provas produzidas contra elas, mesmo que autorizadas pela própria Justiça; depois, extingue-se o processo por falta de provas. Todo trabalho diligente de investigação realizado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal vai por água abaixo, totalmente desprezado.
Paulo Guida (São Paulo, SP)

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Quanto ao fato de que a Justiça pode anular as provas contra Cachoeira, fica fácil perceber que há algo errado quando a defesa está mais interessada em anular as provas com base em ridículas tecnicalidades jurídicas do que em provar a inocência do réu.
Filipe Colombari (Auburn, Alabama, EUA)

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O texto "Serei eu o juiz do meu cliente?", de Márcio Thomaz Bastos (Tendências/Debates, ontem), é absolutamente pertinente, apesar de eu não compactuar nem com o advogado nem com o governo a que serviu e serve.
Sabemos que suas atuações são todas direcionadas aos interesses do poder vigente. Contudo, no dia em que aceitarmos a execração pública das pessoas já como fase condenatória pela imprensa, pelos agentes públicos de segurança e pelo Ministério Público sem o devido processo legal, voltaremos à Idade Média ou a uma ditadura. Todo cidadão tem direito a ser assistido e defendido até a última instância.
José Luiz Lopes (Belo Horizonte, MG)

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Concordamos em gênero e número com a tese de Márcio Thomaz Bastos. O que a nação não consegue entender é onde está a ética de um cidadão de idoneidade e integridade ilibadas, a ponto de ter sido nosso representante na pasta da Justiça, ao aceitar defender um suposto contraventor e, para tanto, receber um dinheiro cuja origem é duvidosa ou criminosa. O foco do Ministério da Justiça, que Márcio Thomaz Bastos comandou, não é exatamente julgar e condenar os criminosos e contraventores?
Lúcio Teixeira (Belo Horizonte, MG)

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Temos que admitir que Carlinhos Cachoeira fez uma excelente escolha do seu defensor. Márcio Thomaz Bastos ocupa espaço privilegiado e de enorme visibilidade para, antecipadamente, iniciar a defesa do seu cliente.
A Folha parece não perceber que, ao publicar o artigo "Serei eu o juiz do meu cliente?", corre o risco de contradizer-se.
Inês Vieira L. Pires (Campinas, SP)

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O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos deve ser o juiz de sua própria consciência. Aí, sim, encontrará "a melhor maneira de servir ao povo brasileiro e à Constituição livre e democrática de nosso país", como escreveu no artigo "Serei eu o juiz do meu cliente?".
Francisco Franco (Naples, Flórida, EUA)

Rio+20
Aguardada por muitos como uma "noiva", a Rio+20 conta com especialistas que torcem o nariz, decretando o fracasso da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Com cobertura da mídia local e internacional, com milhões de olhos ansiosos por resultados produtivos, o evento pouco (ou nada) se refere ao setor que indiscutivelmente move o progresso de qualquer plano ambiental: a educação. Se não houver informação e mudança de comportamento, nada terá valido o encontro de representantes de culturas tão distintas.
José Maria Cancelliero (São Paulo, SP)

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O lado A da Rio+20 vai bem, obrigado. Holofotes, chefes de Estado, cordialidade, pequenos avanços em sustentabilidade e até boas ideias. O lado B, porém, em que se espera trocar o "fazer política" por "fazer um mundo melhor", parece esbarrar no velho e manjado sistema que permite decidir pouco (ou quase nada) em termos práticos. O evento em si não é de todo ruim, já que sempre será possível despedir-se com um "pode ser que um dia a gente se entenda".
Ricardo C. Siqueira (Niterói, RJ)

Esquerda
Parabenizo o colunista Vladimir Safatle ("Indiferença", "Opinião", 12/6), que soube esclarecer os leitores, em especial Caetano Veloso, sobre os principais pontos abordados em seu magnífico livro "A Esquerda que Não Teme Dizer seu Nome". Afirmar que devemos ser indiferentes à diferença, no sentido de não querer legislar sobre as diferenças, e ir além para alcançar o verdadeiro universalismo social é de um saber raro e que nos devolve a esperança de uma esquerda que, de fato, não teme dizer seu nome.
Juliana Sabbag Scanavini (São Paulo, SP)

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