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Painel do Leitor

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Anos rebeldes
Comovente o relato da presidente Dilma Rousseff quanto à tortura que sofreu durante o período em que esteve presa nos porões do regime militar ("Depoimento de Dilma revela novas torturas", "Poder", ontem). Entretanto a presidente tem se mostrado uma defensora dos direitos humanos por conveniência. Prova disso é o seu silêncio e, o pior de tudo, o seu apoio escancarado a ditaduras pelo mundo afora. Uma pessoa que sofreu a violência do regime militar, como a presidente Dilma Rousseff, deveria ser uma das últimas a fazer vista grossa para ditadores.
Peter Guimarães Stoimenof (Brasília, DF)

Admitindo que o confronto entre o regime militar e os grupos armados no Brasil tenha sido uma "guerra" e que os dois lados tenham usado técnicas, armamentos e estratégias militares, a Folha me surpreende ao relatar que traição, hesitação e discordância de militantes da esquerda foram punidas com a morte ("O lado 'dark' da resistência", "Ilustríssima", 17/6). Ao que me consta, todas as Forças Armadas punem com o fuzilamento sumário atos de traição, covardia e indisciplina em tempo de guerra.
Fabrizio Wrolli (São Paulo, SP)

Eleições
A Folha sofisma com a manchete "Haddad sobe 5 pontos em SP; Serra lidera a disputa" ("Primeira Página", ontem). Causa impacto, mas é utópica. Acho um despautério atribuir a Lula o crescimento pífio de Haddad.
Junios Paes Leme (Santos, SP)

Aliança com Maluf! Nem que eu vivesse mil anos poderia imaginar isso para o PT. "Desfiguração política de um partido" talvez fosse a expressão a ser inventada nessa inusitada situação.
Luiz A. P. Souza (São Paulo, SP)

Rio+20
Nos anos 60, o filósofo Herbert Marcuse escreveu sobre o "unidimensionalismo", ou seja, a visão única do mundo. Ao ler ontem a carta de Samuel Simon (Painel do Leitor), que dizia que a Folha não deveria enviar Luiz Felipe Pondé à Rio+20, lembrei-me de Marcuse, que condenava tal visão limitada. Democracia se faz com debate, e não com ideologias dogmáticas e absolutistas.
Francisco Xavier Fernandez (São Paulo, SP)

Excelente medida a Folha enviar Luiz Felipe Pondé à Rio+20. A inteligência e a lógica como contraponto ao politicamente correto são muito bem-vindas.
Nei Gravina Job (Rio de Janeiro, RJ)

Código Penal
O editorial "Reforma penal" ("Opinião", 17/1) parece não gostar de animais, pois critica as proteções superlativas a não humanos comparando-as com o abandono de incapaz. Na minha opinião, a pena para o abandono ou para maus-tratos a animais deveria ser equivalente à de homicídio. Enquanto os incapazes têm toda uma sociedade amparando-os, os animais têm poucos que se preocupam com eles. Povo desenvolvido é aquele que cuida dos animais e da natureza.
Braz Ferraz Carlomanho (Piracicaba, SP)

Que coisa feia o editorial "Reforma penal", segundo o qual o aborto, a eutanásia e o consumo de drogas podem ser tratados de forma mais liberal no novo Código Penal. O aborto, por exemplo, é um crime covarde; desde quando covardia é fortaleza? Só mesmo para quem, à luz da consciência, deixou de iluminar e vive nas trevas, chamando o amargo de doce e o errado de certo. Eufemismo tem limite!
Marisa Stucchi (Ribeirão Preto, SP)

Excelente e oportuna a entrevista com Janaina Conceição Paschoal ("Entrevista da 2ª", ontem). Finalmente alguém com lucidez suficiente para ter uma visão crítica sobre o novo Código Penal, cheio de incongruências e influenciado por um apelo "politicamente correto", padecendo de casuísmos em detrimento da objetividade, o que pode lhe retirar sua necessária eficácia.
Marcus Pereira (Curitiba, PR)

Shopping Higienópolis
O prefeito Kassab diz que existe uma dúvida sobre o contrato entre o shopping Pátio Higienópolis e empresas de estacionamento ser forjado ou não, e que os responsáveis pelo centro comercial têm 15 dias para apresentar suas razões. Será que o shopping precisa de duas semanas para localizar documentos que qualquer pequena empresa encontraria em minutos? Estranho, não é, senhor prefeito?
Márcio Fonseca (São Paulo, SP)

Europa
A Espanha já deu um chega para lá no socialismo. Agora é a vez de a Grécia fazer o mesmo e tentar minimizar o sofrimento que os gregos já não aguentam mais. Portugal ainda está na gangorra, dando os últimos suspiros socialistas. Bilhões de euros já foram gastos com esses três países. Certamente, quando o dinheiro dos outros acabar, o poético socialismo terminará e se acenderá uma luzinha vermelha para a França, que ainda tem bastante dinheiro para gastar.
Benone Augusto de Paiva (São Paulo, SP)

Funarte
Sobre a carta de Carlos Palma (Painel do Leitor, ontem), a Funarte esclarece que foram classificados como reservados só três tipos de informação de seus editais de fomento às artes: pareceres de pedidos de reconsideração sobre projetos inabilitados e, por proteção ao direito intelectual, o conteúdo dos projetos não contemplados e o dos projetos contemplados até a sua execução. Afinada com a CGU e com o governo Dilma, a Funarte prima pela transparência da informação.
Camilla Pereira, coordenadora de comunicação da Funarte - Fundação Nacional de Artes (Rio de Janeiro, RJ)

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