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Eleições
Infelizmente, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) prestou um desserviço ao Brasil ao autorizar os candidatos com problemas na prestação de contas a participarem das próximas eleições municipais, contrariando uma norma do próprio tribunal. A vontade da população -com a Lei da Ficha Limpa- não mereceu guarida, pois mais uma brecha foi aberta.
José Carlos Batista Camilo (Jaú, SP)

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A liberação de candidatos "contas-sujas" pelo TSE demonstra que o atual Judiciário brasileiro é o maior empecilho no combate à corrupção. Para resolver esse entrave, é indispensável a modificação da forma de escolha e da duração dos mandatos dos juízes dos tribunais superiores.
Aloísio De Araújo Prince (Belo Horizonte, MG)

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Sobre sua entrevista à Folha ("Poder", ontem), creio que Fernando Haddad deve se manter dentro de um conceito ético e moral, se quiser ganhar a eleição. Ficar nessa retórica retrógrada e fazer crítica pela crítica, ignorando que o povo está num nível acima dessas superadas falácias eleitorais, é ser muito ingênuo. Se Haddad vai trazer mais verba para São Paulo só porque é do PT, então quem é que está sendo preconceituoso?
Sergio Takeo Miyabara (São Carlos, SP)

Eduardo Jorge
Tive a honra de sair do Ministério da Saúde para ajudar Eduardo Jorge a implantar a Estratégia Saúde da Família em São Paulo, na gestão da prefeita Marta Suplicy, e pude ver de perto ele juntar gente, recursos e energias para potencializar os bens públicos e distribuí-los de forma equitativa para todos, independentemente de partidos políticos ou de qualquer forma de "privilégios". Aprendi com ele que a ética não é só um conjunto de princípios e normas para o bom comportamento moral, mas também um princípio do valor humano.
Por isso, creio que a Folha deve um pedido de desculpas a ele por publicar uma informação meramente mercadológica, sem uma prévia apuração dos fatos, como lhe é peculiar ("Promotoria apura suspeita de propina a Eduardo Jorge", "Cotidiano", 21/6).
Maria Fátima De Sousa, professora da Universidade de Brasília (Brasília, DF)

Paraguai
Está certíssimo o leitor Elisabeto Ribeiro Gonçalves em sua carta publicada ontem no Painel do Leitor. A Folha pode até ter dito, timidamente, que houve cerceamento do direito de defesa do presidente deposto. Mas foi muito clara a posição do jornal de apoio ao "golpe".
Nicola Granato (Santos, SP)

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Na foto publicada pela "Primeira Página" da Folha ontem, que registrou o golpe de mão no Mercosul, com a suspensão do Paraguai e a admissão da Venezuela no bloco, é indisfarçável o sorriso amarelo de Dilma, o constrangimento do presidente uruguaio, José Mujica, e a faceirice portenha de Cristina Kirchner.
Amadeu R. Garrido de Paula (São Paulo, SP)

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Agora, está tudo muito bem explicado. Na era Lugo, o Paraguai não queria a Venezuela no Mercosul. Estranhamente, alguns países se reuniram e boicotaram o Paraguai por ter defenestrado Fernando Lugo. Aproveitou-se então a oportunidade para colocar a Venezuela no bloco. Logo, esses países não são, realmente, amigões de Lugo.
Roberto Antonio Cêra (Piracicaba, SP)

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O que aconteceu no Paraguai está ocorrendo no Brasil de forma inversa. Enquanto lá o processo contra Lugo foi rápido, travestido de legalidade, aqui os processos de julgamento de governantes duram anos, com o argumento do "amplo direito de defesa", que tem cheiro de impunidade. Isso não é golpe?
Carlos Alberto Fraiha (Belo Horizonte, MG)

Informação
Não por acaso, a Comissão da Verdade e Lei de Acesso à Informação se casam no tempo. Uma iniciativa caminha no sentido do resgate da memória histórica do país, permitindo a compreensão sobre tristes episódios que foram propositadamente varridos para debaixo do tapete e ali mantidos durante décadas. A outra ilumina passado e presente, estabelecendo procedimentos para que os cidadãos acessem informações públicas e para que agentes públicos divulguem essas informações, trazendo limites e parâmetros mais rígidos e bem definidos para a declaração do sigilo.
Soa estranho que os dois avanços tenham sido recebidos com tanta resistência e ressalvas. Mas nada de novo para o Brasil, onde informação sempre foi sinônimo de poder e a transparência é vista como vulnerabilidade.
Victor M. Pimentta (Brasília, DF)

Millôr
Justíssimo o pleito de Ruy Castro para dar o nome de Millôr Fernandes ao larguinho no Arpoador, no Rio ("Nome de rua", "Opinião", 29/6). Aliás, pelas proporções e méritos do homenageado, todo o Arpoador poderia ser renomeado como Arpoador do Millôr. Que seja o primeiro passo para acertar nomes de outros logradouros pelo país afora.
Paulo Nascimento (Santos, SP)

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