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Irã

A foto da "Primeira Página" da Folha de domingo (1º/7) e a reportagem "Certa manhã em Teerã" ("Ilustríssima") são sumamente impactantes para qualquer leitor com senso de humanidade. Ambas mostram a brutalidade do regime teocrático dos aiatolás -que, mesmo diante das repetidas violações de direitos humanos, ainda busca encontrar abrigo entre as nações civilizadas. A excelente reportagem de Samy Adghirni confirma as evidências das atuais violações aos direitos humanos no Irã, com execuções sumárias, perseguição a jornalistas, apedrejamento de mulheres e tantas outras barbaridades praticadas em pleno século 21, num país que outrora foi berço de uma das maiores civilizações da Antiguidade.

O Brasil precisa definir melhor seus parceiros, não tanto em função de meros interesses comerciais, mas principalmente e, sobretudo, em função do alinhamento e do cumprimento aos direitos humanos.

ANTÔNIO GABRIEL MARQUES FILHO (Salvador, BA)

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Excelente a reportagem "Certa manhã em Teerã". Creio que o Brasil precisa seguir o exemplo de países como o Irã, que executam traficantes de drogas e estupradores. Enquanto lá a tolerância com esses crimes é zero, no Brasil traficantes e estupradores deitam e rolam com o nosso frágil Código Penal. Claro que não há necessidade de execução em praça pública, mas precisamos de leis mais severas e duras, incluindo a pena de morte para crimes hediondos.

IAD IBRAHIM DAOUD (São Paulo, SP)

Europa

O editorial "O drama de Merkel" ("Opinião", 28/6) está equivocado. Não se trata apenas de união fiscal para implementar cortes de gastos na linha fiscalista defendida pela chanceler alemã e também pela Folha, inclusive para o Brasil. Trata-se, o que é bem mais complicado, de criar ente político que centralize decisões fiscais, bancárias, monetárias e sobre outras questões econômicas e que também promova redistribuição de renda das regiões mais ricas para as mais pobres -o que ocorre nas federações, como no Brasil ou nos EUA.

O arranjo multinacional da União Europeia tem um problema principal: identidade, o que dificulta os alemães de serem solidários a gregos e espanhóis.

WAGNER SOUSA (Curitiba, PR)

Paraguai

É incompreensível como vários setores do governo brasileiro, políticos da situação e apoiadores partidários manifestam-se favoravelmente à punição ao Paraguai no Mercosul, condenando a atitude se seu Congresso e alegando ameaça à democracia na América Latina. Por outro lado, pouco contestam às atrocidades na Síria e são apoiadores de Venezuela, Irã e Cuba, que exercem medidas ditatoriais, prendem e perseguem seus opositores. Afinal de contas, que tipo de democracia estão defendendo?

ROSA LINA KRAUSE (Timbó, SC)

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Parabéns à colunista Eliane Cantanhêde pelo artigo "Ajoelhado no milho" ("Opinião", 1º/7). É um texto opinativo de alto valor, ainda mais se comparado aos de outros colunistas que se fixam apenas em "golpe" e "não golpe" no Paraguai, criticando a atuação de nossa diplomacia.

CLAUDIO ISOLA (Bertioga, SP)

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Parabéns ao conselho editorial da Folha -que manteve postura ética e de respeito à autonomia do Paraguai. Aproveito e volto a alertar a todos sobre a disseminação de valores intervencionistas, à custa de "justiça social" e em detrimento da liberdade do cidadão. Em termos atuais, oposição à esquerda não é conservadorismo, mas, sim, libertarianismo.

LEANDRO GAVINIER (Tremembé, SP)

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Nesta Folha, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) procurou justificar e apoiar por meio de um artigo ("O golpe que não existiu", Tendências/Debates, 30/6) o impeachment do presidente paraguaio Fernando Lugo. Será que o senador sabe quanto tempo a Suprema Corte do Paraguai demorou para referendar o golpe "constitucional" dado pelo Congresso paraguaio? Saiba, senador, que as cartas jogadas estavam todas marcadas.

No Congresso, foram duas horas para o presidente defender-se. A Suprema Corte, em algumas horas, decide. O senador errou ao atacar a política externa brasileira. O PSDB esquece o passado recente de submissão de seu governo sob a égide de FHC, quando chanceleres brasileiros entravam descalços nos EUA. Lembro ainda que, em vários momentos, parlamentares do PSDB se manifestaram contra a revisão do acordo de Itaipu e contra o Focem (Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul). Ou seja, contra o povo paraguaio.

FLORISVALDO FIER, o Dr. Rosinha, é deputado federal (PT-PR) (Brasília, DF)

Transporte

Sobre a reportagem "Trem forte" ("Mercado", 1º/7), seria de bom alvitre, também, a construção de uma malha ferroviária que singrasse todo o território nacional, reduzindo, com isso, o transporte rodoviário. Verba o Brasil tem. Basta costurar os bolsos, meias e cuecas de alguns execráveis políticos.

MAURICIO EUSTÁQUIO RODRIGUES (Ribeirão Preto, SP)

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