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Economia

O governo comemora o IPCA (índice oficial de inflação) mais baixo em quase dois anos graças à redução no preço do automóvel. Há dois anos, entretanto, o preço da dúzia da banana era R$ 2. Hoje, custa R$ 5. Se Maria Antonieta vivesse no Brasil de hoje, certamente diria ao ministro da economia: "Se não têm bananas, que andem de carro!".

HERMÍNIO SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)

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Com serenidade, o editorial "Realismo atrasado" ("Opinião", ontem) foi ao ponto. Ao tratar do momento em que vivemos, quando a economia mundial se retrai e não dá sinal de melhora no curto prazo, o governo brasileiro vem atuando de forma tímida e pouco convincente para melhorar o nosso quadro econômico. Há pouco realismo e muito atraso.

LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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Em reposta à pergunta do leitor Paulo Tadeu França Danese (Painel do Leitor, 6/7), digo: o governo não reduz os impostos porque precisa arrecadar cada vez mais para empregar aqueles que lhe dão apoio político. Quanto à economia, isso não é tão importante.

CARLOS MUNHOZ (São Paulo, SP)

Política

Creio que as frequentes trapalhadas do PT e a sua "realpolitik" -que tanto desencanto vêm causando entre militantes e eleitores outrora convictos- estão dando origem a uma nova e curiosa vertente política brasileira: a dos "ex-querdistas".

FERNANDO FABBRINI (Belo Horizonte, MG)

Hitler

Por mais paradoxal que possa parecer, o caso da intervenção de Hitler por um juiz judeu não é único ("Mundo", ontem). Hitler agia como agem todos os políticos do mundo: nada está acima dos seus próprios interesses. Vejam o livro "Os Soldados Judeus de Hitler", de Bryan Mark Rigg.

MARCO ANTONIO L. BARSOTTI (Santos, SP)

Morador de rua

Os artigos "Amor ao próximo não é crime", de Kaká Ferreira, e "Não à distribuição Descontrolada", de Marco Antonio Ramos de Almeida, sobre a distribuição de sopão a moradores de rua (Tendências/Debates, ontem), têm argumentos razoáveis. Mas acredito que não se pode impedir a ação generosa daqueles que dão seu tempo e trabalho aos que necessitam. A questão dos moradores de rua é complexa e exige uma visão pluralista e solidária.

VILMA AMARO (Ribeirão Pires, SP)

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Ao restringir somente ao poder público a tarefa de cuidar do moradores de rua, será que Marco Antonio Ramos de Almeida não sabe que esse mesmo poder não consegue sequer dar saúde e educação à sociedade?

JOSÉ REINALDO BALDIM (Dourado, SP)

Comportamento

No texto "Quando o dia chegou" ("Opinião", ontem), Ruy Castro narra situação semelhante à que vivi. Fiz a mesma coisa que o comprador compulsivo de CDs, só que com livros. Pensei: quando o dia chegar, terei tempo de lê-los todos. O dia chegou, a renda minguou e, hoje, sou professor estadual de escola técnica. Não os vendi, pois acredito que um dia ainda terei tempo para ler todos, mas aí me questiono: será que terei vista boa para enxergar as tão miúdas letras?

FRANCISCO ARAÚJO (Americana, SP)

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Como sempre, Ruy Castro consegue tirar coisas maravilhosas do cotidiano.

TEREZINHA DIAS ROCHA (São Paulo, SP)

Woody Allen

Perspicaz o texto "É Fellini?", de Marta Suplicy ("Opinião", ontem), que fez um contraponto aos "cri-críticos" de cinema. Estes escrevem no piloto automático. Woody Allen precisa deles para que seu novo filme, "Para Roma com Amor", seja devidamente apreciado?

JOSÉ PAULO FERRER (São Paulo, SP)

Religião

Excelente o artigo "A vitória da teologia da prosperidade", de José Eustáquio Diniz Alves (Tendências/Debates, 6/7). A presente tendência na conjuntura religiosa é apenas uma consequência do que tem acontecido com a doutrina cristã ao longo dos séculos: em vez de o homem buscar a sua melhora moral por meio das máximas presentes no Evangelho, ele adapta o Evangelho para atender aos seus próprios interesses. Assim, utiliza a fé como um instrumento de manipulação e de dominação de massa.

RODRIGO GONZAGA (Volta Redonda, RJ)

Mercosul

Em relação ao artigo "Mercosul e as sanções no direito comunitário", de Luís Inácio Adams (Tendências/Debates, 6/7), creio que há incoerência na argumentação: se o Mercosul é um bloco econômico, e não político, não haveria motivo para sanção ao Paraguai.

Por outro lado, se prevalece o Protocolo de Ushuaia, a Venezuela não tem nenhum compromisso democrático para pleitear admissão ao bloco. Pior ainda é promover essa admissão aproveitando-se de uma conveniente sanção ao único membro do bloco que a ela se opunha.

EURICO R. MENDONÇA (São Paulo, SP)

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