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Painel do Leitor

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Mensalão
A ameaça da CUT contra o julgamento do mensalão ("CUT diz que irá às ruas para defender réus do mensalão", "Poder", 9/7) é muito grave. Além de pôr em dúvida a lisura do STF, a entidade levanta a suspeita de que também foi beneficiada pelo esquema.
Cecília Moricochi Morato (Franca, SP)

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As declarações do próximo presidente da CUT, Vagner Freitas, estão sendo usadas para criticar o movimento sindical. Quando Vagner afirmou que "não pode haver julgamento político", sua posição deveria merecer o apoio de quem tem bom-senso. O STF não pode ser usado para manobras políticas. Deve, sim, ater-se a questões jurídicas.
Uriel Villas Boas (Santos, SP)

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O atual presidente da CUT, Artur Henrique, disse que o escândalo do mensalão visava à deposição de Lula ("Poder", ontem). Antes, a CUT ameaçou ir às ruas caso o julgamento tivesse caráter político, sem definir o que caracterizaria o julgamento como
"político". Ou seja, a CUT está solidária com os mensaleiros.
Alguma surpresa?
Renato Claudio Pucci (São Paulo, SP)

Comportamento
Em meio a tantas notícias sobre corrupção, causa alento o exemplo dos simples moradores de rua que devolveram R$ 20 mil achados na rua. Se casos assim fossem noticiados à exaustão, quem sabe os políticos desonestos devolvessem os valores que depositaram em paraísos fiscais ou guardaram em suas cuecas.
Sebastião Henrique Quirino (Serra Azul, SP)

Rio
Li, deliciado, a crônica "Inverno no Arpoador"(Tendências/Debates, ontem), de Heloisa Seixas. Ir à praia e nadar com pinguins, passando velozes, carregando a presa no bico e rebrilhando à luz do sol, é um privilégio que talvez possa ser mais bem avaliado por quem já esteve na Antártida, onde residem os "primos" desses pinguins que visitam as praias brasileiras.
Quantas vezes, a bordo dos navios oceanográficos e do veleiro Rapa Nui, aguardei horas, enfrentando frio e vento, para ver e fotografar os bandos de pinguins evoluindo felizes e saltando como golfinhos nas gélidas águas polares. E pensar que isso pode ser feito tranquilamente em uma praia carioca e no intervalo do almoço, nesse Rio de Janeiro proclamado, em boa hora, patrimônio da humanidade!
Rubens J. Villela, meteorologista e professor aposentado do IAG-USP (São Paulo, SP)

Drogas
Parece que nunca iremos nos livrar do jeitinho brasileiro.
A Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia propõe um remendo na lei nº 11.343, chamando-o de descriminalização. Mas tal remendo não resolve o problema do tráfico. Ele torna cinzentas áreas complexas. Ele torna cinzenta áreas complexas.
Ao permitir transitar com droga equivalente ao consumo de dez dias, abre um salvo-conduto para aviõezinhos e vapores do tráfico e facilita a vida do traficante, pois seu cliente pode comprar sem se preocupar com uma possível abordagem policial.
Paulo Gomez (Curitiba, PR)

Maltratados
As coisas no Brasil são assim porque todos temos a mesma atitude do senhor Arthur Kaufman -descrita por ele no texto "O hábito de ser maltratado" (Tendências/Debates, ontem): "Fiquei na expectativa de que alguém chiasse. Ninguém chiou". Infelizmente, senhor Kaufman, estamos tais qual um soldado na frente de batalha que, ao lutar pela preservação da sua vida, se torna insensível às necessidades e ao sofrimento alheios.
Sergio Takeo Miyabara (São Carlos, SP)

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Prezado Arthur Kaufman, o senhor pagou pouco pelo passeio. O Credicard Hall me cobrou inacreditáveis R$ 40 pelo estacionamento no show do Patati Patatá. Esse preço, somado ao absurdo valor do ingresso (R$ 140), da "taxa de conveniência" do site que o vende (R$ 48), da pipoca (R$ 10), da lata de refrigerante (R$ 5) e das bugigangas coloridas que excitam nossos pequenos (R$ 15), fez com que o programa saísse por quase R$ 500.
Josenir Teixeira (São Paulo, SP)

Vizinhos
O texto "Vizinhos" ("Equilíbrio", ontem), de Anna Veronica Mautner, trouxe-me gratas lembranças de minha infância. De fato, não se fazem mais vizinhos como antigamente e muita coisa mudou. O individualismo tomou conta das pessoas. Hoje, o relacionamento passou a ser mais virtual e até os telefonemas são raros. A amizade entres vizinhos tornou-se raridade e, por causa disso, mesmo com toda a tecnologia disponível, estamos cada vez mais sozinhos, isolados.
Gilberto Alves Stabeli (São José dos Campos, SP)

Religião
Considerei ofensiva e preconceituosa a carta de Adilson Roberto Gonçalves (Painel do Leitor, 9/7), que afirmou temer pela integridade física do colunista Hélio Schwartsman por sua posição antirreligiosa. Pode não ser o melhor dos mundos, mas no Estado laico brasileiro gozamos de verdadeira liberdade de expressão religiosa, contra e a favor.
Elcio José de Toledo (Santa Rita do Sapucaí, MG)

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O leitor Mateus Soares de Azevedo (Painel do Leitor, ontem) apareceu com uma expressão tão pomposa quanto vazia para criticar o texto de Hélio Schwartsman: "As veneráveis tradições religiosas da humanidade". Seriam as veneráveis guerras religiosas?
Manuel Amaro (São Paulo, SP)

Educação
Em relação à nota "No pé" (Painel, "Poder", 3/7), o Sinesp (Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal) informa que a pesquisa "Retrato da Rede" analisa o impacto de políticas públicas nas condições de trabalho dos educadores. Não dá nota para pessoas. Nenhum membro de sua diretoria é militante ou filiado ao PT.
O Sinesp preza tanto sua independência que nem sequer é filiado a federações ou a centrais sindicais e repudia a tentativa de dar foco partidário à avaliação de práticas que permearam a gestão de todos os partidos que geriram a capital nos últimos 30 anos.
João Alberto Rodrigues de Souza, presidente do Sinesp (São Paulo, SP)

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