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PM
Num Estado cujos policiais preferem usar o porrete em vez do cérebro, o artigo "Pela extinção da PM", de Vladimir Safatle ("Opinião", ontem), é extremamente corajoso. Há uma frase famosa que diz que a farda modela o corpo, mas atrofia a mente. Em São Paulo, a Polícia Militar tem sido exemplar nesse sentido.
Luis Gustavo Reis (São Paulo, SP)

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Não concordo com a extinção da PM. Sempre que fui abordado por ela, fui tratado com educação. Ninguém é a favor da violência ou da tortura. Devem-se corrigir os erros e punir os culpados, pois isso faz parte da evolução em todos os setores da sociedade.
Carlos Inhasz (São Paulo, SP)

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Conquanto a Polícia Militar tenha uma estrutura e uma lógica militares, e sem negar a truculência com que muitas vezes age (o que é de conhecimento público, sobretudo nas regiões periféricas da cidade), pensar na sua extinção é simplesmente desconhecer seu papel. Não se pode esquecer, primeiramente, que a instituição da PM não se enquadra nas Forças Armadas (o que parece ser ignorado pelo colunista Vladimir Safatle). Em segundo lugar, somente quem trabalha diuturnamente com a questão da criminalidade pode aferir a necessidade ou não da PM na linha de frente de combate ao crime.
Excessos devem ser apurados e, uma vez verificados, punidos. Fora isso, qualquer opinião proveniente de gabinetes e escritórios instalados num mundo paralelo e alheios à realidade deve ser desconsiderada, mesmo porque, a extinguir-se a PM, quem desempenharia as funções atinentes à segurança pública?
No mais, a ONU (citada por Safatle) não parece ser o órgão mais indicado para tratar da questão da segurança nem no Brasil nem em qualquer lugar que seja.
Jarbas Luiz dos Santos, juiz de Direito (São Paulo, SP)

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Manifesto-me contra a extinção da PM (proposta por Vladimir Safatle), pois, no Brasil, não há instituição que mais e melhor combata a corrupção, em seu seio, do que ela. Já quanto às "mortes em confronto com policiais", digo que o poder civil há anos vem sinalizando que "bandido bom é bandido morto", o que fortalece (irresponsavelmente), entre os militares de São Paulo, aqueles que põem em segundo plano a contenção da violência desnecessária do Estado.
Pedro Falabella Tavares De Lima, procurador de Justiça (São Paulo, SP)

Serviço público
Em seu artigo "Quente e frio" ("Opinião", 22/7), Eliane Cantanhêde tratou da corrida por concursos públicos ao mesmo tempo em que surgem ondas de greve e protestos de servidores. Ela questiona se, afinal, o serviço público é bom ou não. Na minha opinião, o serviço público, em comparação com o setor privado, não é bom, e sim ótimo para quem é funcionário, evidentemente.
Vejamos: estabilidade após dois anos de período de experiência, aposentadoria garantida e integral sem os percalços e exigências do INSS, relativa responsabilidade e compromisso com resultados, feriados esticados pelo ponto facultativo e muitas outras coisas.
Tudo isso atrai o brasileiro comum para o ingresso no serviço público. Quem puder pagar um cursinho para concurso público e tiver tempo para isso, aproveite, pois é o caminho certo para uma vida financeiramente tranquila e uma aposentadoria certa. É o almejado ócio com dignidade.
Carlos Roberto Dalia (Rio Claro, SP)

Mensalão
Sobre a reportagem "Presidente da Câmara veta protestos sobre mensalão no plenário" ("Poder", 22/7), cabe afirmar o seguinte:
1) Nunca proibi manifestação alguma de parlamentares ou de visitantes nas galerias sobre qualquer assunto. O plenário é um espaço de livre expressão e onde não cabe censura;
2) Já manifestei, inúmeras vezes, minha posição em relação ao julgamento do mensalão.
Defendo a não politização do tema e o cuidado para haja um julgamento tranquilo, sem radicalismos.
3) Por fim, gostaria de manifestar meu repúdio a esse tipo de reportagem sem qualquer fundamento, repleto de inverdades e que pode incitar mal-estar na Câmara dos Deputados.
Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA ANDREZA MATAIS - O texto não cita censura a pronunciamentos. Em entrevista gravada, Marco Maia disse que não iria permitir manifestações com faixas e cartazes.

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Em relação à reportagem "Dívida de Valério com bancos é de ao menos R$ 83 milhões" ("Poder, 23/7), o Banco Rural esclarece que não há qualquer acusação formal em relação ao Banco Mercantil de Pernambuco no caso do mensalão. O encerramento da liquidação dessa instituição comprovou que a medida era de interesse de todas as partes envolvidas, inclusive do próprio Banco Central do Brasil, que defendeu e implementou essa solução. Além disso, o Grupo Rural detinha apenas uma participação minoritária de 20% nessa instituição.
Outro ponto a destacar é que a perícia oficial feita pela Polícia Federal comprovou a veracidade dos empréstimos concedidos pelo banco às agências do sr. Marcos Valério, assim como o Tribunal de Justiça de Minas Gerais reconheceu a legitimidade e os termos da cobrança judicial contra as mesmas em relação a esses mesmos empréstimos.
Plauto Gouvêa, presidente do Conselho de Administração do Banco Rural (Belo Horizonte, MG)

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