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Mensalão
Tenho acompanhado com atenção o noticiário sobre o iminente julgamento do mensalão, o que tem me deixado com uma sensação desagradável, na medida em que tenho a impressão de que toda a imprensa vende a ideia de que julgamento é sinônimo de condenação. Isso não é verdade. Julgamento é uma coisa, condenação é o seu resultado.
A sensação desagradável leva-me a imaginar qual será a reação da sociedade, havendo ou não condenação dos réus envolvidos.
Antônio Dilson Pereira (Curitiba, PR)

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Com o sugestivo título "Sem furar a fila", a prestigiosa coluna Painel ("Poder", 24/7), após colocar em destaque o possível questionamento, por parte da defesa, de eventual antecipação de voto do ministro Cezar Peluso (STF), lança, na nota "Deixa": "Outra das chicanas na mira dos defensores dos réus, a de arguir de novo a tese do desmembramento do processo, ganhou fôlego (...)".
É deplorável a qualificação como "chicana" do exercício regular da defesa em matéria de tanto relevo quanto a questão do juiz competente para julgar o caso ou mesmo a da cronologia dos votos. Considerar tais arguições como "ardil" ou "contestação de má-fé", mais que enxovalhar a honra profissional de todos os advogados que defendem os réus na ação penal 470, que se transformou numa espécie de "processo espetáculo", é ignorar o próprio significado da defesa numa sociedade democrática.
Alberto Zacharias Toron, advogado do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) no processo do mensalão (São Paulo, SP)

PAC
Em nome da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) e da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), gostaria de cumprimentar a Folha pelo editorial "O PAC da lentidão" ("Opinião", ontem), que aborda a questão do balanço frustrante do plano governamental que deveria alavancar o crescimento da economia e estimular o setor privado a ampliar seus investimentos. Além dos problemas de gestão apontados, o editorial acentua corretamente a questão da centralização excessiva das decisões no governo federal, que é incompatível com um país de extensão continental e de regime federativo.
Gostaríamos de complementar que, além da maior descentralização das obras, seria importante uma maior concessão de projetos para o setor privado, o que ampliaria a capacidade do país de reduzir a defasagem dramática de sua infraestrutura, que representa um importante componente do custo Brasil.
Rogério Amato, presidente da Facesp e da ACSP (São Paulo, SP)

PM
Invariavelmente, os textos de Vladimir Safatle publicados às terças na Folha me causam perplexidade e indignação. É um intelectual que não me convence com seu viés de esquerda. Propugnando "pela extinção da PM" ("Opinião", 24/7), está propondo uma medida arrebatadora e, com ela, atingindo o clímax da insensatez. Ele insinua que a PM é inóspita e que ações dos movimentos sociais, normalmente hostis, violentas e à margem da lei, devem ser desenfrenadas. Quando o "porrete" acertar o colunista ou um de seus filhos, a quem ele recorrerá?
Junios Paes Leme (Santos, SP)

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O texto "Pela extinção da PM", de Vladimir Safatle, provoca uma oportuna reflexão sobre o papel e a atuação da PM e pode ser o início de um importante debate na sociedade. Mas a quem atribuir o papel de zelar pela segurança pública? Aos prefeitos, que em sua maioria nem sequer conseguem proporcionar escolas, hospitais e transportes públicos minimamente decentes à população?
Milton Biral Filho (Campinas, SP)

Violência
Mesmo que não se queira "partidarizar o assunto", como afirmou Marcos Augusto Gonçalves em sua coluna ("Escalada", "Opinião", ontem), a verdade é que os tucanos estão se revezando no poder no mais próspero Estado brasileiro há mais de 16 anos, sem conseguir dar aos cidadãos paulistas uma sensação real mínima de segurança.
Roberto Gonçalves Siqueira (São Paulo, SP)

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A criminalidade em São Paulo já ultrapassou todos os limites. O governo do Estado permanece calado. Agora que o novo projeto do Código Penal está no Congresso, urge mudar leis indecorosas.
Paulo R. Da Silva Alves (Rio de Janeiro, RJ)

Armas
O editorial "Arma indefensável" ("Opinião", ontem) merece todo apoio, pois traduz o pensamento de parcela significativa dos brasileiros sobre o comércio de bombas de fragmentação no país ao afirmar ser lamentável que, "movido por confluência de interesses comerciais e militares, o Brasil tenha transformado em política de Estado a disseminação de um dos mais cruéis armamentos em uso hoje no mundo".
Na verdade, essa posição do Brasil se reduz puramente à questão comercial, a um mercantilismo sem ética, visto que o argumento dos militares de que o domínio da tecnologia de fabricação dessas armas seria importante para o país porque teria "características desejáveis para a guerra em selva e contra grupos de guerrilha" não se sustenta na nossa realidade geopolítica.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Serviço público
O leitor Carlos Roberto Dalia (Painel do Leitor, ontem), que considera o serviço público o "ócio com dignidade", fez generalizações e grosserias desnecessárias. O serviço público é realmente ótimo para quem quiser "se encostar" e, se possível, enriquecer de forma desonesta, mas não para quem quer trabalhar seriamente e de forma honesta.
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

Olimpíada
O guia "Londres 2012" (24/7) é o registro mais completo que obtive sobre os jogos. Com ele, só não acompanhará a Olimpíada quem não gosta de esportes.
Thiago Luiz Teixeira Sousa (São Carlos, SP)

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