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Mensalão
Estou convicto de que o mensalão do PT existiu, de que os acusados são culpados e de que faltam alguns envolvidos não denunciados, em especial o chefe. Estou convicto de que, mesmo que o juiz José Antonio Dias Toffoli não se declare impedido de atuar, ele julgará com todo o rigor, baseando-se nos autos.
Luiz Nusbaum (São Paulo, SP)

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Lamentável, sob todos os aspectos, a possível atuação do ministro do STF José Antonio Dias Toffoli no processo dos réus do mensalão, uma vez que ele teve atuação pró-Marcos Valério ("Toffoli já defendeu tese de réu do mensalão", "Poder", ontem). A decisão do magistrado pelo menos vai ilustrar sua biografia como o único ministro de uma corte suprema, em qualquer país do mundo, que defendeu criminosos e teve o privilégio de julgá-los.
Pedro Gomes de Matos Neto (Fortaleza, CE)

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O julgamento do mensalão não é só técnico-político, é um espetáculo midiático no qual os setores conservadores não esperam um julgamento correto, mas um linchamento. O que o ex-ministro José Dirceu passa, desde 2005, lembra a Inquisição. Ele já foi condenado, sendo que o princípio de inocência foi desprezado, o que tem sido ignorado por setores da imprensa e da classe política.
José Dirceu é herói de uma geração. Foi líder estudantil, presidente da UNE, da qual é presidente de honra, combateu a ditadura e, por isso, foi preso e banido do país. Foi deputado, coordenador da campanha vitoriosa de Lula em 2002 e ministro de Estado. Sua cassação pela Câmara será julgada pela história.
Pedro Benedito Maciel Neto (Campinas, SP)

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Intrigam-me as manifestações sempre enviesadas contra as classes mais pobres, como a do leitor Samuel J. Santos (Painel do Leitor, ontem), ao acusá-las de trocar voto por água, saco de farinha, comida ou Bolsa Família. Ora, as classes abastadas e empresariais, supostamente esclarecidas e mais bem educadas, também não trocam o seu voto por futuro favorecimento em licitações?
Carlos Eduardo Aguiar Santos (São Paulo, SP)

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Em relação ao artigo "O dinheiro do mensalão" ("Poder", 29/7), de Janio de Freitas, esclareço que a exposição da defesa de Kátia Rabello não corrobora acusações sobre origem supostamente ilícita do dinheiro que teria sido usado por quem quer que seja para cometer pretensos delitos em julgamento na ação penal 470.
A peça de defesa limita-se a demonstrar que não haveria razão para o banco levantar suspeitas quanto à origem dos recursos depositados nas contas das empresas de publicidade de Marcos Valério, uma vez que eram provenientes de transferências de outras grandes instituições financeiras, de depósitos de clientes dessas empresas (tanto públicos como privados) ou de contratos de empréstimos bancários.
Atém-se a defesa, portanto, a refutar as acusações de lavagem de dinheiro, ao demonstrar, com fatos -sobretudo laudos periciais-, que tais recursos já estavam em circulação no sistema financeiro nacional.
Plauto Gouvêa, presidente do Conselho de Administração do Banco Rural (Belo Horizonte, MG)

Olimpíada
A cada boletim da evolução de medalhas na Olimpíada de Londres, nosso Brasil perde uma posição. Essa performance reflete o desempenho nacional em todos os demais índices que medem a qualidade de vida, o grau de instrução, o PIB (inho) e o desenvolvimento humano. Isso ilustra, com perfeição, como o nosso país, de promessa e potencial mundialmente reconhecidos, decai e retrocede.
Ronaldo Parisi (São Paulo, SP)

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Em relação ao texto "Brasil troca Marinha por empresa dos EUA na meteorologia" ("Esporte", 25/7), a Marinha do Brasil informa que, em 2011, a Diretoria de Hidrografia e Navegação, órgão responsável pela geração de previsões meteorológicas na área marítima, recebeu do Comitê Olímpico Brasileiro solicitação de apoio à equipe de vela olímpica nos Jogos Olímpicos por meio do fornecimento de previsões meteorológicas.
No dia 17 de julho de 2012, a DHN iniciou a elaboração e a transmissão diária de boletins de previsão meteorológica à delegação de vela olímpica do Brasil. Os boletins estão sendo recebidos e avaliados pelos técnicos, os quais remetem seus "feedbacks" diretamente à Marinha.
O COB já havia informado à Marinha que utilizaria também a empresa Weather Commander's para o fornecimento de outros dados, fato que não invalida nem dispensa o apoio da Marinha.
Jaqueline Alves, primeiro-tenente e assessora de comunicação social da Diretoria de Hidrografia e Navegação (Niterói, RJ)

RESPOSTA DO JORNALISTA SÉRGIO RANGEL - A informação foi dada por Jorge Bichara, diretor do Departamento de Ciência do Esporte do COB. Ele afirmou que a Marinha prestou assessoria nas últimas edições dos Jogos Olímpicos, mas afirmou que o COB optou neste ano por trabalhar com a Weather Commander's por causa da precisão das informações.

Funcionalismo
A Folha reproduziu, na edição de ontem ("Ao menos dez assessores do governo ganham mais do que o teto no Estado", "Poder", ontem), o mesmo erro do jornal "Agora", de propriedade do Grupo Folha. Considerou retribuições anuais como se fossem mensais e, somando todos os pagamentos, considerou esse valor total o rendimento do mês de junho.
Andrea Calabi, secretário da Fazenda do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA JOSÉ ERNESTO CREDENDIO - O texto deixou claro que os ganhos acima do teto constitucional de R$ 26,7 mil se referem especificamente a junho.

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