Índice geral Opinião
Opinião
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

-

Mensalão
José Luis Oliveira Lima, advogado do ex-ministro José Dirceu, parece ironizar a inteligência do cidadão ao argumentar que "os recursos foram entregues a parlamentares com um único fim: pagar dívidas de campanhas" ("Me baseio na Constituição, e não em Chico Buarque", "Entrevista da 2ª", ontem).
O destino dos recursos drenados é outro problema. O mensalão tem o requinte de um mecanismo elaborado para o desvio de recursos, cuja síntese, desprovida de eufemismos, é corrupção.
João Carlos Araújo Figueira (Rio de Janeiro, RJ)

-

Ao ler a boa entrevista de Vera Magalhães com o advogado de José Dirceu, reparei no interessante destaque dos seus principais clientes: Salvatore Cacciola, Daniel Dantas, Roger Abdelmassih e a construtora Delta. Todos condenados ou foragidos (um recuperado, Cacciola; o outro, Abdelmassih, ainda solto). Cuidado, Dirceu: parece que seu defensor não ganha uma.
Edgard Soares (São Paulo, SP)

-

Tem toda a razão o leitor Walter de Freitas (Painel do Leitor, ontem) ao apontar como gratificantes as colunas de Suzana Singer ("Silêncio, o réu vai falar", "Poder", 5/8) e de Janio de Freitas ("Dois pesos e dois mensalões", "Poder", 5/8). Realmente, diante do "ensurdecedor" silêncio da mídia quanto ao mensalão do PSDB de Minas e do linchamento do PT, praticado pela mesma mídia, pelo menos duas vozes de bom-senso, isenção e honestidade são ouvidas.
Dagmar Zibas (São Paulo, SP)

Violência
É gravíssima a atrocidade estatística cometida pela senadora Marta Suplicy em sua última coluna ("Violência no Limite", "Opinião", 4/8). Segundo ela, São Paulo foi o Estado que teve mais casos de mulheres assassinadas no Brasil em 2010. A senadora diz usar como base o Mapa da Violência, do Instituto Sangari, mas o levantamento informa justamente o contrário.
São Paulo, com 3,1 assassinatos por 100 mil habitantes, é o Estado com o segundo menor índice do país. Aliás, trata-se do único ranking divulgado pelo instituto, o que compara a taxa por 100 mil habitantes em todas as 27 unidades da Federação. E São Paulo ocupa a 26ª posição, numa comparação dos mais violentos para os menos violentos.
E como foi, então, que a senadora chegou à conclusão diametralmente oposta? Ela comparou apenas os números absolutos de assassinatos, desprezando a brutal diferença entre as populações dos Estados. Na melhor das hipóteses, um erro primário. Nesse sentido, sua coluna desinforma e subestima a inteligência de todos. A senadora Marta Suplicy deveria admitir seu erro. Por uma questão de honestidade.
Marcio Aith, subsecretário de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA COLUNISTA MARTA SUPLICY - Gravíssima e vergonhosa é essa reação! Os números são absolutos, como está claro no artigo. A perda de 663 vidas mostra a gravidade do caso e a inércia do Estado. A morte de mulheres é somente um dos aspectos do fracasso da política de combate ao crime em São Paulo. Ação!

Olimpíada
A cada quatro anos, mais precisamente no período da Olimpíada, o brasileiro é acometido pela "síndrome de expectativa esportiva". A síndrome se manifesta no momento em que os atletas não conseguem vencer.
Os sintomas são a raiva e a crítica aos governantes que não dão incentivo ao esporte, além da exaltação dos modelos aplicados em outros países.
Davi Casale Aragon (Ribeirão Preto, SP)

Eleições
No dia 23 de julho, uma foto minha foi publicada na Folha com a seguinte legenda: "Serra beija atriz de teatro amador". Na ocasião, trabalhava como palhaça contratada pela Biblioteca de São Paulo. No domingo (22/7), ao receber o candidato José Serra, meu colega e eu não posamos para fotos nem as autorizamos, pois não fazemos propaganda política.
Os palhaços queriam apenas dar "um beijo na careca" daquele senhor, que tão pomposamente visitava a biblioteca, cercado por seguranças e assessores como se fosse intocável. Ele recusou o "beijo na careca". Recusou também o beijo de um palhaço, mesmo que no rosto, pois ele era homem, mas insistiu em beijar uma palhaça: isso daria uma boa foto.
Maria Silvia do Nascimento, atriz e pesquisadora (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Financiamento
Muito oportuno o artigo "Desconfie das ofertas de financiamento com taxa de juro zero" ("Mercado", ontem), de Marcia Dessen. O texto nos deixa propensos a ter mais cautela e a pesquisar muito ao planejar a compra de um bem de consumo.
João Paulo de Oliveira (Diadema, SP)

-

LEIA MAIS CARTAS NA INTERNET - www.folha.com.br/paineldoleitor
SERVIÇOS DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE: saa@grupofolha.com.br 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11/3224-3090
OMBUDSMAN: ombudsman@uol.com.br 0800-015-9000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.