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Mensalão
Sensacional o caderno "O incrível mensalão" (19/8). Simples, didático, esclarecedor. Deveria ser usado nas escolas. Os desenhos de Angeli, perfeitos, são até reveladores. Ótimo jornalismo.
Marcos Galvão (Caraguatatuba, SP)

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A revelação feita pelos repórteres Rubens Valente e Márcio Falcão de que "Ministros editam gravações e apagam trechos de sessões do STF" ("Poder", 19/8) é gravíssima. Afinal, a censura -mesmo a justificada por "irrelevância jurídica"- tem um inevitável viés de subjetividade.
Esse material futuramente servirá para estudos de especialistas das mais diferentes áreas, para os quais mesmo os tais "arroubos emocionais" seriam uma importante fonte de estudos. Tal prática é um atentado à memória nacional e uma falsificação dos fatos, que devem ser preservados em todas as suas nuances.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Horário eleitoral
Fiquei estarrecido quando soube, por meio do editorial "Novo horário eleitoral" (19/8), que o horário político "gratuito" custará R$ 600 milhões pelas 60 horas de divulgação! Pagamos muito por um serviço de tão baixa qualidade, que poucos assistem. Isso deveria ser tema de uma reportagem que mostrasse por que pagamos tanto por um serviço que não queremos. Até onde deve ir a tutela oficial sobre o eleitor?
Adilson do Amaral Penteado (Valinhos, SP)

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O horário eleitoral mais se presta à avaliação das agências de publicidade do que à competência dos candidatos, e mais à habilidade dos marqueteiros em esconder a verdadeira face do candidato do que em mostrá-la ao eleitor. Não há horário gratuito para candidato algum: todos devem desembolsar somas que fogem ao controle da Justiça Eleitoral, e muitos gastam mais do que receberão em todo o mandato. Permitir que marqueteiros vendam mercadorias maquiadas e falsas impunemente, a custos tão elevados aos cofres públicos, é o maior empecilho à moralização do processo eleitoral.
Pedro Ubiratan Machado de Campos (Campinas, SP)

Telefones
As empresas de telefonia móvel sempre abusaram dos usuários, provavelmente porque mandam e desmandam na Anatel. E assim o povo vai sendo sugado, enquanto as teles ganham rios de dinheiro, enviado para suas matrizes no exterior. Só agora, quando ligações de Lula e Dilma foram interrompidas, é que o governo resolveu fazer algo. O artigo de Walter Pinheiro ("Solução para a telefonia móvel", 19/8) dá ideia de como a inoperância da Anatel fez as coisas chegarem a esse ponto e mostrou opções que podem melhorar o sistema. Aproveito para avisar a Anatel: minhas ligações continuam caindo.
Alvaro Abrantes Cerqueira (Muriaé, MG)

Pedágio urbano
Finalmente uma voz lúcida na Folha: Elio Gaspari, na sua coluna de 19/8, detona o projeto elitista da criação do famigerado pedágio urbano com a parábola do banqueiro e da secretária.
Renato Claudio Pucci (São Paulo, SP)

Greves
O estilo Dilma Rousseff de negociar reajuste, endurecendo e recorrendo à Justiça, surpreendeu os grevistas e deixou as centrais sindicais com saudades de Lula, que proibiu o Tribunal de Contas da União de fiscalizar suas contas. Depois de oito anos de intimidade com o Planalto, os movimentos sindicais perceberam nas últimas semanas que, na cadeira do velho pelego do ABC, que lhes garantiu tantas vantagens, está sentada uma economista exigente, que jura não ter dinheiro para tantos reajustes e manda dizer que vai cuidar primeiro dos brasileiros que trabalham, os mais desprotegidos.
Benone Augusto de Paiva (São Paulo, SP)

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Todos sabemos que pagamos muito aos policiais federais, mais do que realmente fazem por merecer. Que tal alguma autoridade decretar a prisão de seu líder sindical, Marcos Wink, por falta de escrúpulos para com a atendimento devido à população? Como pode um policial desafiar o Judiciário e escarnecer acintosamente da população que depende da utilização dos aeroportos, sem que nada lhe aconteça? Não há civilidade no Brasil? Nossas leis não valem para a Polícia Federal e seus ricos agentes?
Paulo Magalhães (São Paulo, SP)

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É lamentável que neste país -tão próximo de sediar eventos de dimensões planetárias- o efetivo cumprimento das atribuições por parte da Polícia Federal seja considerado uma ilegalidade, a ponto de o governo fazer uso de uma liminar judicial para impedi-lo. Ora, as filas se formam nos aeroportos e estradas mais pela precariedade da estrutura de fiscalização do que pelo exercício deste rígido controle por parte de uma instituição que tanto orgulho tem trazido ao povo brasileiro.
Janete Cabral de Souza (Itabira, MG)

Eliane
Eliane Cantanhêde toca, em sua crônica deste domingo ("Jardim de infância", 19/8) numa questão complexa de nossa República: a escolha dos ministros do STF. Não faz sentido que fique somente nas mãos do presidente decidir os componentes da suprema corte do país. É muito difícil imaginar que tal escolha seja isenta e leve em conta critérios curriculares, experiência e maturidade profissional. Pode mesmo acontecer, como agora, que um mesmo governo/partido seja responsável pela quase totalidade de seus membros. Como disse a colunista, não dá para fazer composições e negociações partidárias e ideológicas na composição da suprema corte do país.
Maria Helena Rabelo Campos (Nova Lima, MG)

Documentos eleitorais
Para várias finalidades, sobretudo concursos públicos e posse dos vencedores, é necessário apresentar prova de ter votado ou justificado nas últimas eleições. Ora, com todos os recursos de que dispõe o Tribunal Regional Eleitoral, por que não é possível ao interessado, em vez de ter de se dirigir pessoalmente a uma repartição pública, emitir um comprovante de quitação pela internet? Melhor seria que os próprios órgãos públicos deixassem de exigir essa prova.
Ademir Valezi (São Paulo, SP)

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