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Horário eleitoral
A notícia de que maioria em São Paulo aplaude horário eleitoral pega de surpresa a todos os brasileiros ("Poder", ontem). Tal pesquisa precisa urgentemente ser explicada à opinião pública.
A população demonstra total insatisfação e indiferença acerca da propaganda eleitoral chamada gratuita, mas de tão alto custo ao contribuinte brasileiro.
Carlos Roberto Menezes (Belo Horizonte, MG)

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No dia 21 teve início o horário "gratuito" de propaganda eleitoral. Ah, se esse povo soubesse que ele paga (em abatimento de impostos das emissoras) e se soubesse o que é fundo partidário (que sai do seu bolso), não aceitaria passivamente essa imposição de programa e transmissão.
Edgar R. Fabbrini (São Paulo, SP)

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Escolher candidato em 20 segundos é o mesmo que casar com o primeiro que aparece. Tem tudo para dar errado!
Ricardo C. Siqueira (Niterói, RJ)

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Não há contraponto no horário eleitoral. O eleitor não tem nem réplica nem tréplica, deve apenas votar. O marketing elege não só postes, mas sujos, corruptos e, principalmente, medíocres.
O papel de vogal-contraponto deve ser ocupado pela imprensa, pondo-se ao lado do (e)leitor que corre o risco de ser enganado.
Fidelis Marteleto (Rio de Janeiro, RJ)

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Ao assistir o programa eleitoral, que considero importante para conhecer candidatos e suas propostas, observo que há vários desconhecidos, que aparecem como pombos da cartola do mágico. Realmente é lamentável ver a que ponto chegou a nossa política.
Suely Rezende Penha (Campinas, SP)

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Aqui em Itajubá, sul de Minas Gerais, a televisão passa o tempo todo a propaganda eleitoral de candidatos de Varginha.
Na minha opinião, a propaganda eleitoral na TV é dispensável. Quem vota consciente se informa de outras maneiras.
Auridea Sampaio de Souza (Itajubá, MG)

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O resultado da pesquisa do Datafolha traz à tona uma vontade de todos nós, cidadãos e eleitores. O horário eleitoral gratuito deveria ou mudar de formato ou ser extinto. No mínimo, deveria haver uma triagem nas inserções para evitar essa atual enxurrada de bobagens a que somos obrigados a ver e ouvir.
Tomaz de Aquino dos Santos (Piracicaba, SP)

Automóveis
A ideia de que para aquecer a economia é preciso vender mais automóveis beira o ridículo. Na verdade, o que precisamos no Brasil, e não só nas grandes cidades, é rever nossa prática de consumo, que asfixia qualquer possibilidade de vida coletiva urbana minimamente agradável.
Carlos V. dos Anjos (Belo Horizonte, MG)

Desigualdade
Sobre a América Latina continuar sendo campeã em desigualdade ("Mundo", ontem), entendo ser injusto culpar apenas os governos de esquerda, atualmente no poder em muitos países da região, sem nos lembrarmos que quem construiu esses indicadores tão vergonhosos foram os de direita, representantes de uma elite retrógrada e que se estabeleceram no poder em alguns casos por longos dois séculos.
José Márcio G. Passos (Belo Horizonte, MG)

Greves
Proponho que os contribuintes também façam greve, não pagando mais impostos.
Mário A. Dente (São Paulo, SP)

Ensino médio
Para mim, unificar conhecimentos é investir em atividades interdisciplinares, não em professores polivalentes (Tendências/Debate, 25/8).
Se, em uma licenciatura de três ou quatro anos, o licenciado (infelizmente) raramente sai preparado para lecionar sua ciência única, o que acontecerá se ele for "formado" para ensinar um grupo de três ciências diferentes? Mais uma vez, a educação no Brasil está para sofrer um golpe.
Elcio Souza (São Paulo, SP)

Campanha
Em "Agnelo embolsou doação de R$ 24 mil ao partido em 2005" ("Poder", 25/8), a reportagem afirma que o governador do DF "embolsou" dinheiro doado ao PC do B e afirma que eu, porta voz do GDF, não só confirmei como acrescentei: "isso acontecia muito". Relatarei a verdade.
Os 11 depósitos constantes na conta, somando ao todo R$ 24 mil, referiam-se a um jantar de arrecadação de fundos promovido pelo PC d oB, então partido de Agnelo Queiroz. É comum aos partidos arrecadar recursos entre seus membros e simpatizantes.
O dinheiro foi depositado na conta pessoal de Agnelo Queiroz porque ele pagava despesas do partido. Esse tipo de procedimento -dinheiro para despesas partidárias entrar e sair da conta pessoal- era comum no PC do B do DF. Por vezes, o partido inclusive indicava despesas maiores do que o dinheiro que entrara.
Também informei ainda não dispor da informação sobre que despesas foram pagas com o dinheiro daquele jantar. Em nenhum momento cogitei a ideia de que Agnelo Queiroz tenha "ficado" ou "embolsado" recursos destinados ao PC do B.
Ugo Braga, porta-voz do governo do Distrito Federal (Brasília, DF)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS BRENO COSTA E FILIPE COUTINHO - A reportagem reproduz a versão de que Agnelo Queiroz usou o dinheiro para custear despesas do partido, inclusive que teve prejuízos muitas vezes. O missivista, contudo, não explica quais despesas foram pagas como também não menciona o motivo de Agnelo custear despesas partidárias apesar de não ter cargo no partido, seja na direção nacional, seja no comitê do PC do B no Distrito Federal.

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