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MinC
A experiência de Marta Suplicy à frente do Ministério do Turismo pode fazer o Ministério da Cultura (que ela assume nesta semana) "decolar" com algum atraso e muita paciência.
Carlos Gaspar (São Paulo, SP)

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Assim como o Ministério do Turismo, o da Cultura (MinC) é daqueles ministérios aos quais o governo dá pouca ou nenhuma importância. Parece que existem apenas para servir de moeda de troca por algum apoio de grande interesse da Presidência da República, como o que Marta Suplicy passou a dar à candidatura de Fernando Haddad.
Ronaldo Gomes Ferraz (Rio de Janeiro, RJ)

Eleições
Durante o horário eleitoral, temos observado a presença constante da imagem da presidente Dilma Rousseff na propaganda de diversos partidos. Esse procedimento está causando uma confusão nos eleitores.
É importante o povo compreender que isso acontece porque muitos partidos dão apoio ao governo federal, sentindo-se no direito de usar a imagem da presidente, evidentemente de grande apelo eleitoral dado o seu alto índice de aprovação.
Por outro lado, o uso da imagem de Dilma por partidos aparentemente tão distintos em sua ideologia evidencia que eles, hoje em dia, podem ser tudo, menos partidos políticos autênticos. Na prática, não visam ao bem comum; buscam, sim, participar do poder para usufruir de privilégios a qualquer custo.
Suely Rezende Penha (Campinas, SP)

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A disputa pela Prefeitura de São Paulo, mais cedo ou mais tarde, acabaria envolvendo a religião. A nossa capital, há muito tempo, não tem mais solução. Quando as coisas não têm mais solução, é hora de rezar...
Victor Germano Pereira (São Paulo, SP)

Zavascki
Muito positiva a atitude, para muitos surpreendente, da presidente Dilma na indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Albino Zavascki, o que mostra que, mesmo ainda não tendo se desvinculado totalmente de seu padrinho Lula, a presidente está tomando o caminho da total liberdade.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

Mensalão
Tenho um receio quanto à possível consequência do processo do mensalão e da inédita condenação de autoridades públicas pelo Supremo: o de que nossos parlamentares, em vez de adaptarem suas práticas à lei, tentem mudar a lei para que suas práticas deixem de ser consideradas criminosas.
Henrique César De Conti (Brasília, DF)

Lula
Gostemos ou não de Lula, o certo é que ele se revelou um político extremamente sagaz. Lemos as críticas feitas à indicação de Dilma para a eleição à Presidência da República e, há pouco tempo, à de Haddad à Prefeitura de São Paulo. No caso de Dilma, ela é hoje a presidente do Brasil a despeito de vários setores da imprensa que torceram o nariz para esse fato. Já quanto a Fernando Haddad, só o tempo dirá. Portanto, acho estranho Eliane Cantanhêde escrever que "Lula não suporta ser contrariado" e que, "quando quer uma coisa, sai de baixo" ("Todos contra um", "Opinião", ontem). O que parece é que Lula quer fazer política. Pintá-lo como uma criança mimada é desrespeitar o leitor.
Mara Chagas (São Paulo, SP)

Helipontos
A cidade de São Paulo, sozinha, tem 193 helipontos -mais do que Tóquio, Los Angeles, Nova York, Londres, Paris e Xangai juntas! Isso é ridículo e mostra nosso nível não só de incivilidade como de deslumbramento. Helicóptero em cidades, salvo em emergências, tem que pousar em aeroportos (ou heliportos). A turma dos "mal-acostumados e egoístas" tem que ceder lugar ao conforto e ao bem-estar da maioria. Que entrem em seus carros e enfrentem o trânsito como qualquer outra pessoa. Quem sabe assim eles também passem a lutar, de fato, por uma cidade mais eficiente e bem construída.
Antonio Alvaro, piloto de helicóptero (São Paulo, SP)

Economia
O professor da UFRJ Marcelo Coutinho escancarou, no texto "Dependência restaurada" (Tendências/Debates, ontem), a verdade sobre nosso pseudodesenvolvimento econômico: o rei está nu, colonizado, empobrecendo e não tem futuro. E nem sequer sabemos falar a língua da nova metrópole chinesa.
Fernando Ferreira Amaro (Santos, SP)

Seleção
Não se iludam os brasileiros com a goleada imposta pela seleção brasileira de futebol sobre a China ("Esporte", ontem). Continuamos a ser uma seleção medíocre, sem padrão de jogo, sem esquema tático.
Álvaro Muniz (São Paulo, SP)

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A magnífica vitória da seleção brasileira de futebol sobre a China nos deu uma aula de espetacular civismo, como foi demonstrado pela torcida pernambucana que compareceu ao estádio em Recife e cantou o hino nacional brasileiro com vontade e vigor -o que me envaideceu sobremaneira. Parabéns a toda a torcida pernambucana, que deu uma lição às demais torcidas -que permanecem mudas quando o hino nacional é executado.
Douglas Jorge (São Paulo, SP)

Monteiro Lobato
A discussão sobre o racismo na obra do escritor Monteiro Lobato, cujo livro "Caçadas de Pedrinho" é alvo de debate no Supremo ("Ilustrada", ontem), deveria ser avaliada no contexto literário e histórico. A forma como representantes dos movimentos negros encaminham a questão faz parecer que mais querem ser oportunistas do que aproveitar a oportunidade. Caem no ridículo e não permitem a real avaliação do porquê de um autor consagrado como Lobato, formador do hábito de leitura de milhares de brasileiros, negros e não negros, ter impresso em suas páginas situações racistas de sua época.
Adilson Roberto Gonçalves (Lorena, SP)

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