Índice geral Opinião
Opinião
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

-

Ataque na Líbia
Os EUA, a maior potência do planeta, não conseguem fugir da vulnerabilidade. Ao dizer que os responsáveis pelo atentado ao consulado norte-americano na Líbia serão punidos severamente, o presidente Barack Obama experimenta armas de fogo em figuras fantasmagóricas que ameaçam sua estabilidade: o fanatismo religioso, o terrorismo multifacetado e um certo fogo amigo, resultante da sua relação de amor e ódio com o mundo árabe. A captura idealiza um culpado que, na verdade, não tem voz nem rosto, mas razões de sobra para atacar de novo.
Ricardo C. Siqueira (Niterói, RJ)

Eleições
Sobre a carta do leitor Paulo Rogerio Barbeiro Lima (Painel do Leitor, ontem), vale dizer que o cargo de presidente da República está acima de disputas partidárias regionais e que um verdadeiro estadista jamais deve misturá-lo com elas. O presidente governa o país e representa o povo que o elegeu -a ele deve servir e reportar-se, e não a um partido.
Nuno M. Martins (Barueri, SP)

-

O presidente Hugo Chávez lembra aos venezuelanos que, caso não seja reeleito, é muito provável que haja uma guerra civil na Venezuela ("Mundo", 11/9). A presidente Dilma Rousseff ameaça os paulistanos de não receberem ajuda do governo federal caso Haddad não seja eleito prefeito da capital ("Ameaça aos paulistanos", "Opinião", 12/9). Quanto aos venezuelanos, não sei. Mas, em relação aos paulistanos, posso dizer: eles não se intimidam com ameaças. Historicamente, ameaças feitas aos paulistanos têm efeito exatamente oposto ao pretendido.
Juarez de Alvarenga (São Paulo, SP)

Minc
Agora, sim, está bem explicado o inesperado apoio da então senadora e atual ministra Marta Suplicy ao candidato a prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Quem acreditou na nobre atitude dela agora tem a resposta.
Luiz Felipe Dias Farah (São Paulo, SP)

Lula
Se "Lula é Deus", como afirmou a atual ministra da Cultura, Marta Suplicy ("Poder", ontem), então "eu sou ateu". E, a meu ver, a religião meramente assistencialista baseada nesse "Deus" -o lulismo- é o ópio do povo brasileiro. A propósito, o julgamento do mensalão está fazendo o "ateísmo" proliferar pelo Brasil. Os resultados das eleições vindouras provarão isso.
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)

RUF
Tenho lido as reportagens que tratam do RUF (Ranking Universitário Folha). Um dos seus aspectos mais relevantes não está entre as questões metodológicas ou de agrupamento de indicadores. Isso se pode discutir sempre. O relevante está nas suas consequências, que se associam ao fato de esse ser o primeiro ranking nacional (de amplitude social) organizado fora do Estado que se vê no país. Essa é a grande novidade. Uma avaliação feita sem as motivações regulatórias e supervisionistas dos governos e também sem o ranço protecionista das avaliações que as próprias instituições ou entidades organizam.
Felizmente, as avaliações da educação superior podem se dar a diversos e diferentes papéis. Todos eles estão, de certa forma, referidos a quem avalia. Uma entidade livre de incursão na arena da política pública, como é a Folha, ao avaliar, contribui imensamente para que a sociedade avance no controle social da educação e para que os próprios agentes e atores da política pública possam ser reordenados ao dispor de novas, isentas e estratégicas informações.
Luiz Roberto Liza Curi, membro do Conselho Nacional de Educação - CNE (Brasília, DF)

Palmeiras
Por essa nem eu esperava. Com a demissão de Felipão, se as coisas já estavam ruins, podem ficar ainda piores.
Turíbio Liberatto (São Caetano do Sul, SP)

Maluf
Mônica Bergamo publicou em sua coluna ("Ilustrada", 10/9) que a Prefeitura de São Paulo já gastou cerca de R$ 10 milhões no pagamento de advogados no exterior para tentar recuperar recursos que teriam sido desviados pelo ex-prefeito Paulo Maluf para o paraíso fiscal da ilha de Jersey.
O próprio Paulo Maluf falou com Mônica Bergamo, esclarecendo que ele e seu filho Flávio não são réus em nenhum processo na ilha de Jersey, que a Prefeitura de São Paulo não é parte legítima na questão -já que as obras citadas naquele processo foram feitas pela Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), e não pela prefeitura- e que a prefeitura cometeu improbidade administrativa ao contratar advogados fora do país sem concorrência pública.
Adilson Laranjeira, assessor de imprensa do deputado federal Paulo Maluf (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA MÔNICA BERGAMO - A Justiça de Jersey já definiu que a Prefeitura de São Paulo é parte legítima da ação que move para repatriar recursos depositados em "offshores" e até já bloqueou US$ 22 milhões a pedido da administração. Flávio Maluf é citado como diretor de uma das empresas.

-

LEIA MAIS CARTAS NA INTERNET - www.folha.com.br/paineldoleitor
SERVIÇOS DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE: saa@grupofolha.com.br 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11/3224-3090
OMBUDSMAN: ombudsman@uol.com.br 0800-015-9000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.