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Mensalão
No artigo "De qual lado ficará o STF?" (Tendências/Debates, ontem), Breno Altman, ao tratar do "mensalão", acusa uma poderosa tendência a um julgamento de exceção, em pleno regime democrático. O autor tem o direito de opinar e de divergir dos magistrados do STF, entretanto é revoltante a comparação que fez das decisões dos juízes com episódios históricos, como a extradição de Olga Benário Prestes, que levou à sua morte, e o cancelamento do registro do Partido Comunista, em 1947, sob a alegação de ser comandado por potência estrangeira.
Vivemos, hoje, a plenitude democrática e o STF é composto por 11 juízes, dos quais oito foram indicados pelos presidentes Lula e Dilma. No caso atual do "mensalão", não há ausência de provas e exagero de condenações; há, sim, falta de alguns no banco dos réus.
Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo (São Paulo, SP)

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Pelo que depreendi até agora do julgamento, dá para entender o seguinte: "O episódio do mensalão constituiu uma expropriação imoral de recursos públicos e privados, que foram utilizados na compra de votos de deputados corruptos para a aprovação de projetos de grande interesse do país". Ao menos, como diriam os italianos, "se non è vero, è molto bene trovato".
Álvaro R. Santos (São Paulo, SP)

Comissão de Ética
O presidente da Comissão de Ética da Presidência, Sepúlveda Pertence, agiu bem ao deixar o cargo. Qualquer homem de bem, íntegro, ético e honesto, ao se deparar com situações em que as coisas são feitas de forma suspeita e duvidosa, não tem outro caminho a não ser ir embora. Não dá para ficar, omitir-se e compactuar com as coisas erradas que são feitas na esfera pública, sem transparência e que não são pautadas pelo interesse público e coletivo nem pelos ideais e princípios republicanos e éticos.
Renato Khair (São Paulo, SP)

Revolução moral
Otimista que sou, penso que, aqui da nossa aldeia, estamos vivendo o período da tal revolução moral ("Honra é a maior arma por trás das revoluções morais", "Mundo", ontem). Nossos netos envergonhadamente dirão: "Por medo e conformismo, nossos antepassados suportavam os coronéis travestidos de políticos democráticos e os empresários corruptos que, sem conflito algum, remetiam parte do dinheiro público para paraísos fiscais e vinham com a conversinha 'rouba, mas faz'". Timidamente, poderemos responder que, afinal de contas, as condenações dos mensalões e o início das mudanças se deram na nossa época.
Gabriel Leandro Batista (Mogi das Cruzes, SP)

Ciclofaixa
Parabéns à prefeitura e aos órgãos que implementaram a ciclofaixa aos domingos e feriados em São Paulo. Essa é uma ideia que parece não ter mais volta, com projetos de ampliação para outros pontos da cidade.
É incrível que o governo esteja dando atenção à bicicleta. Por outro lado, manifesto minha indignação com a distinção entre "ciclofaixas" e "ciclovias". A prefeitura está fazendo um belo trabalho em relação às bicicletas, mas, para quem as utiliza como meio de transporte, está fazendo o que sempre fez: nada.
Ricardo Corbetta (São Paulo, SP)

"DNA Paulistano"
Parabenizo a Folha pela edição da série "DNA Paulistano 2012", principalmente o do último domingo (23/9), que abordou os principais problemas da região oeste, onde resido. A produção do caderno poderia ser custeada pela prefeitura da cidade e pelo governo do Estado, que deveriam ter maior interesse em tomar conhecimento dos problemas e dar solução a eles, em vez de tentarem justificá-los, como geralmente acontece.
Bento C. Marques de Abreu (São Paulo, SP)

"Ilustríssima"
Dado o tom da resposta de Marcio Aith ("Psicanálise de embromação", "Ilustríssima", 23/9), sugiro à psicanalista Maria Rita Kehl que não reaja...
Sírio Possenti (Campinas, SP)

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Sobre a polêmica encetada pela resposta do subsecretário de Comunicação do governo do Estado de São Paulo, Marcio Aith, a artigo de Maria Rita Kehl ("Ilustríssima", 16/9), sinto que há um longo caminho até os funcionários públicos descobrirem que, num regime democrático, autoridades pagas pela sociedade têm obrigação de dar informações aos cidadãos e de esclarecer atos do governo, não lhes cabendo o direito de hostilizá-los e de tentar desmerecê-los publicamente por meio de críticas.
Murilo Soares (Bauru, SP)

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Recomendo aos imortais da ABL a leitura das páginas 335 e 336 do livro "Navegação de Cabotagem", do não menos imortal Jorge Amado, em que temos 66 nomes novos e diferentes para aquela que os imortais tão facilmente censuraram ("A caixa de Pandora", "Ilustríssima", 23/9). Meu Deus, é século 21 mesmo?
Walter Tavares da Silva (Caraguatatuba, SP)

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