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Painel do Leitor

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Dilma na ONU
Alguém tem de avisar à presidente Dilma que o Brasil é um país rico ("Dilma fará cobranças aos países ricos em fala na ONU", "Primeira Página" e "Mundo", ontem). Por qualquer ângulo ou critério que se use, o Brasil é um dos países mais ricos do mundo. Está, portanto, mais do que na hora de o governo mudar o discurso, superar o complexo de inferioridade e se posicionar de outra forma no cenário mundial.
Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

Eleições
Há cerca de um mês, o colunista Vladimir Safatle atacou o candidato José Serra (PSDB) e adulou Fernando Haddad (PT), elogiando supostas virtudes do "plano de governo" do petista. Na ocasião, o colunista escondeu dos leitores que ele próprio era coautor do "plano" que elogiava. Descoberto, afirmou não ver "contradição ética" na omissão.
Ontem, voltou a atacar Serra e novamente omitiu dos leitores o fato de ter trabalhado para a campanha de Haddad ("Falsa intimidade", "Opinião").
Com isso, obriga a campanha do PSDB a, mais uma vez, informar aos leitores da Folha que Safatle trabalhou para o PT nesta eleição. Não tem, portanto, a isenção que pretende simular para comentar a corrida eleitoral. É enfadonho voltar ao mesmo tema, mas Safatle parece ser como a pedra que Sísifo foi condenado a empurrar para o alto de uma montanha. Não importa o esforço que se faça, ele insiste em rolar de volta para baixo.
Fábio Portela, assessor da campanha do PSDB (São Paulo, SP)

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No artigo "Falsa intimidade", o colunista Vladimir Safatle até que tenta, mas não convence. Invariavelmente, ele ataca o PSDB e esquece sempre de falar do PT, que está atoladíssimo até a medula no caso do mensalão.
Tobias Kogan (São Paulo, SP)

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Parabéns ao colunista Vladimir Safatle pelo texto "Falsa intimidade". Em época de "mensalão do PT", em que políticos de outros partidos se fazem de representantes da moralidade e da ética, é muito bom saber que há pessoas com boa memória. Para os que a perderam, sugiro a leitura do livro "A Privataria Tucana".
Maria Helena Coutinho de Oliveira (Brasília, DF)

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Em sua próxima coluna, espero que Vladimir Safatle explique aos leitores da Folha a "falsa intimidade" ente Lula, Paulo Maluf e Fernando Haddad.
Marcelo Cioti (Atibaia, SP)

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Há de se respeitar a memória de Celso Pitta, elegante no porte e nas atitudes, eleito prefeito de São Paulo com 62% dos votos ("Serra e Haddad usam gestão Pitta para atacar Russomanno", "Primeira Página" e "Poder", ontem). Em seus últimos dias, ele dirigia seu velho Alfa Romeo, enquanto medíocres militantes políticos desfilavam com seus BMWs e Porsches estalando de novos. Onde está o dinheiro roubado? O gato comeu?
Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)

Herzog
A notícia sobre a decisão da Justiça de alterar a certidão de óbito do jornalista Vladimir Herzog ("Primeira Página" e "Poder", ontem) é da maior importância e revela uma mudança significativa de comportamento em relação ao arbítrio praticado durante a última ditadura (1964-85).
Antes de mais nada, faz-se necessária a explicitação dos abusos da época, como ocorreu nesse caso. Além de revelar o assassinato, é fundamental que se revele como a morte se deu. Em diversos âmbitos, esse imperativo impõe-se: até quando as comissões da verdade tardarão? Até a morte dos envolvidos na repressão? A quem interessa isso? São perguntas que não calam e que inquietam a cidadania.
Pedro Paulo A. Funari, professor da Unicamp (Campinas, SP)

Mensalão
O ex-governador Alberto Goldman diz, no fim de seu comentário no Painel do Leitor ("Opinião", ontem), que "não há ausência de provas e exagero de condenações; há, sim, falta de alguns no banco dos réus". Perfeito. Falta o deputado federal Eduardo Azeredo e seus asseclas do PSDB mineiro, onde toda essa engenharia começou em 1998, chegando, nos dias de hoje, a Carlinhos Cachoeira, que passou a ajudar financeiramente o PSDB e o DEM. Mas, por razão que a própria razão desconhece, o STF resolveu julgar a ação penal 470, cedendo à pressão da mídia, que tem o intuito de interferir nas eleições municipais.
Gilberto A. Giusepone (São Paulo, SP)

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Meu patriótico aplauso ao editorial intitulado "Ridículo" ("Opinião", 22/9), que focalizou a absurda manifestação dos governistas sobre o mensalão.
Edson Freire (São Paulo, SP)

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Não posso deixar de parabenizar a Folha pela qualidade política e jornalística do editorial intitulado "Ridículo".
José de Arimatéa N. Alves (Salvador, BA)

Comissão de Ética
O eminente Sepúlveda Pertence, mais uma vez, demonstra ao país, tão enxovalhado pela camarilha política, sua altivez, hombridade e desapego às benesses dos governantes, ao renunciar à condução da Comissão de Ética da Presidência.
Darcy Domingos Corrêa (São Paulo, SP)

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Pelo que mostrou o dr. Sepúlveda Pertence, a Comissão de Ética da Presidência não pode cuidar da ética.
Felipe Aquino (Lorena, SP)

Incêndio em favelas
O texto "Incêndio nas favelas e valorização imobiliária" (Tendências/Debates, ontem) é uma análise bastante sensata e questionadora. Deveria repercutir bem mais no miolo do jornal nas próximas edições.
Talvez os candidatos a prefeito de São Paulo pudessem comentar esse assunto ou a Folha pudesse apresentar ao leitor o que cada candidato propõe sobre o tema. Seria um belo serviço nesta fase final de campanha.
Juarez Destro (São Paulo, SP)

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