Painel do Leitor

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Eric Hobsbawm
Se tivesse vivido o atual momento político do Brasil, com mensalão e outros escândalos, o historiador Eric Hobsbawm teria escrito um novo best-seller: "A Era das Certezas", sobre a convicção de que nenhum corrupto vai ficar atrás das grades.
Walter Lemos Filho (Florianópolis, SC)

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Façamos um minuto de silêncio em todas as universidades do país em homenagem ao grande Eric Hobsbawm, exemplo de retidão, nobreza de caráter e dedicação à causa do saber democrático. Que a terra lhe seja leve!
Morreu também Hebe Camargo, a rainha do popularesco, do enaltecimento ao mercado e do conservadorismo político -badaladíssima nos meios de comunicação tupiniquins.
Alexandre Hecker (São Paulo, SP)

Hebe Camargo
Hebe, no palco da vida, você foi a estrela preferida.
Benedito R. dos Santos (São Paulo, SP)

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Com pesar, lamento o passamento da nossa querida e eterna rainha da televisão brasileira, Hebe Camargo. Desde a implantação da TV no Brasil, em 1950, ela alegrou nossos lares com brio, simpatia, carisma, inteligência, alegria, desenvoltura, irreverência e competência, tudo isso fruto de duras lides vivenciadas na frente das câmeras.
Vasco Vasconcelos (Brasília, DF)

Mensalão
Tudo levava a crer que ontem seria um dia de tristeza e saudade pela morte da querida Hebe, mas eis que o pronunciamento firme e incontestável do ministro Celso de Mello -"Quem tem o poder e a força do Estado em suas mãos não tem o direito de usá-los para exercer em seu próprio benefício a autoridade que lhe é conferida pelas leis da República"- lavou a alma de todo brasileiro que ama este país. Sinto-me pleno de orgulho e alegria. Luiz Nusbaum (São Paulo, SP)

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Eu não poderia deixar de elogiar a brilhante aula de civismo, dignidade, honestidade e civilidade dada pelo ministro Celso de Mello por ocasião do seu voto no julgamento do mensalão.
Edgar R. Fabbrini (São Paulo, SP)

Impeachment, 20
Hoje, entende-se que o ex-presidente Fernando Collor foi demonizado e cassado pela mesma razão por que pretendiam cassar e excomungar Lula: financiamento de campanha. Esses financiamentos sempre existiram e vão continuar existindo (com novas artimanhas) enquanto não se fizer a reforma política.
Antonio Negrão de Sá (Rio de Janeiro, RJ)

Eleições
A reportagem "Russomanno vira alvo após Record desmarcar debate" ("Poder", 27/9) causou indignação e frustração aos profissionais do Núcleo de Eleições da Rede Record. Como jornalistas, acreditamos que o exercício da nossa profissão exige imparcialidade e rigor na apuração e na veiculação das reportagens que fazemos, principalmente quando elas envolvem o destino de milhões de pessoas. Foi assim que conduzimos todo esse processo de realização do debate. E esperávamos o mesmo desse jornal. A Folha ignorou as provas de que a campanha do candidato José Serra, do PSDB, foi convidada inúmeras vezes para participar dos encontros na sede da emissora para a discussão das regras do debate, que seria realizado ontem, 1º de outubro.
Seria condenável o jornal alegar desconhecimento, já que a Direção de Comunicação da Record enviou à Redação todos os protocolos assinados pelo PSDB e apresentados à Justiça. Documentos que demonstram, claramente, o recebimento dos nossos convites. É inadmissível o jornal que se diz "de rabo preso com o leitor" não publicar essa informação crucial para o esclarecimento dos fatos e, em vez disso, preferir enfatizar a versão estapafúrdia do candidato tucano.
Além de frustrados, estamos indignados. Por se tratar de uma concessão pública, a Record entende que a televisão deve sempre dar a sua contribuição para a melhoria da sociedade. A realização de debates é um desses momentos em que podemos ajudar. Por isso, há seis meses, a emissora constituiu o núcleo para elaborar os debates e a cobertura das eleições em todo o país.
Para nós, membros do Núcleo de Eleições, fica a indignação e a dúvida: por que a Folha fez isso? Por que o jornal omitiu a verdade a seus leitores?
Ailton Mineiro Nasser, do Núcleo de Eleições da Rede Record (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - A reportagem não omitiu nada. Ela reproduziu a essência dos argumentos da emissora e expôs o ponto de vista dos candidatos.

Democracia é conviver com divergências e respeitar a vontade da maioria. Não é fácil, pois sempre teremos descontentes que apoiam este ou aquele governo, inclusive regime militar com restrição de direitos e liberdade, tortura etc. Ainda somos uma nação de ignorantes. A grande maioria não tem discernimento.
Nilo Sérgio Pacífico da Silva (Santos, SP)

Pondé
Como avó, gostaria de enviar os meus pêsames ao colunista Luiz Felipe Pondé, extensivos à Folha, pelo baixo nível do seu artigo "As avós, essas gostosas" ("Ilustrada", ontem).
Teresa dos Anjos (Belo Horizonte, MG)

Mascote da Copa
Creio que estão querendo reinventar a roda. O nome da mascote da Copa do Mundo de 2014 deveria ser Tatu. Simples, bem brasileiro e fácil de pronunciar em todas as línguas.
Rogério Soares Teixeira (Rio de Janeiro, RJ)

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