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Painel do Leitor

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Mensalão
José Dirceu e José Genoino, aparentemente, não conseguem entender que seus históricos pessoais, de eventual boa intenção e de ausência de proveito econômico pessoal, não os tornam inimputáveis nem servem de salvo-conduto para a prática de atos vedados pela legislação penal.
Sérgio Penha Ferreira (São Paulo, SP)

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A Folha se apresenta como porta-voz do Supremo Tribunal Federal. Ora, qualquer pessoa que tem opiniões próprias sabe muito bem que não há provas contra José Dirceu e José Genoino e que o devido processo legal foi violentado vergonhosamente. O julgamento todo está, portanto, nulo.
Francisco Carlos Alves do Carmo Ramos (Brasília, DF)

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Parabenizo a Folha pela coluna de Clóvis Rossi ("Não era golpe, eram fatos", "Mundo", ontem), por bem rechaçar os pífios argumentos petistas favoráveis à existência de conspiração entre Judiciário e imprensa.
Carlos Eduardo Couto Rocha (São Paulo, SP)

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José Dirceu saiu como herói da ditadura; está bandido na democracia. Já no Supremo Tribunal Federal, os ministros Ricardo Lewandowski e José Antonio Dias Toffoli saem pessoalmente maculados; a instituição se consagra.
Antonio Cesar A. Maximiano (São Paulo, SP)

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O leitor Francisco Stanguini exerceu o direito de espernear, no Painel do Leitor de ontem, ao fazer críticas à Folha. Parece ser praxe, na política, contra-atacar com o discurso de atribuir proximidade com a direita a quem estiver contra a esquerda, como se a esquerda fosse melhor, e não igual em tudo à direita, pelo menos no Brasil.
Ewaldo José Cunha (Caraguatatuba, SP)

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Sem entrar no mérito do julgamento do mensalão, confesso que me assustei quando li a manchete da Folha na manhã de quarta-feira ("Culpados", "Primeira Página"). Afinal, nem no 11 de Setembro o jornal usou letras tão garrafais numa manchete. Conclusão inevitável: a Folha também está utilizando o julgamento do mensalão para tentar influenciar as eleições ainda em curso. Assinante do jornal há quase 30 anos, repudio e lamento essa iniciativa equivocada.
Carlos Alberto Ramalho (São Paulo, SP)

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A Folha julgou e se regozijou com a sentença proferida pelo Supremo Tribunal Federal, mas quero desafiá-la a tratar com o mesmo empenho o mensalão do PSDB, se este vier a ser julgado algum dia.
Ignácio Zurita (São Paulo, SP)

Eleições
A pesquisa do Datafolha informou que o candidato Fernando Haddad saiu na frente de José Serra na disputa pela Prefeitura de São Paulo ("Haddad começa 2º turno 10 pontos à frente de Serra", "Primeira Página", ontem). Russomanno também estava na frente, no primeiro turno.
Douglas Jorge (São Paulo, SP)

Emenda da reeleição
Em meio à ampla reportagem sobre a condenação de dirigentes do PT pelo STF, a edição de da Folha de quarta-feira fez referência à suposta compra de votos em benefício da emenda da reeleição. Sobre o assunto, gostaria, mais uma vez, de fazer os seguintes esclarecimentos:
1) A sustentação parlamentar a matérias apoiadas por meu governo obedeceu única e exclusivamente a acordos político-partidários, sem jamais envolver pagamento em dinheiro;
2) Fui favorável à emenda da reeleição porque, a meu ver, ela aperfeiçoava -como, de fato, aperfeiçoou- o nosso sistema político, ao ampliar o horizonte do mandato presidencial e assim permitir a aprovação de medidas nem sempre populares a curto prazo, mas necessárias ao desenvolvimento do país;
3) A aprovação da emenda da reeleição introduziu a possibilidade de um segundo mandato consecutivo não apenas para o presidente mas também para governadores e prefeitos;
4) A mudança contava com amplo apoio da opinião pública e dos partidos políticos, com exceção das forças que se organizavam em torno das candidaturas de Lula e Maluf, e foi aprovada por ampla margem nas duas Casas do Congresso.
Baseada em gravação de conversas entre dois deputados do Acre, posteriormente cassados, em que se fazia menção a um tal Sergio, a acusação, de tão frágil, não produziu denúncia do Ministério Público. Chamado a prestar esclarecimentos na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o ministro Sergio Motta negou com veemência e clareza a participação do governo na suposta compra de votos.
Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República (São Paulo, SP)

Kenneth Maxwell
Histórico em todos os sentidos o texto "A Alçada", de Kenneth Maxwell ("Opinião", ontem). Quantos Tiradentes precisaremos ter para que a Justiça se faça justa? Quando poderemos dizer que a justiça foi feita?
Hélio Tomaz de Aquino (São Paulo, SP)

Hobsbawm
Não é possível levar Demétrio Magnoli a sério, pois seu fundamentalismo ideológico embota-lhe a razão. Tende a desqualificar qualquer personagem de esquerda, mesmo o mundialmente reconhecido historiador Eric Hobsbawm ("O esqueleto que sorri", Tendências/Debates, 10/10).
Diniz Neves de Lima (Taubaté, SP)

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Finalmente uma análise realista e fiel da obra de Eric Hobsbawm, um excelente historiador, mas que, de fato, fechou os olhos a muitas ações perpetradas pelo Kremlin. O artigo "O esqueleto que sorri", de Demétrio Magnoli, colocou em palavras o que sempre achei, que o grande Hobsbawm superdimensionava o papel dos soviéticos na Segunda Guerra Mundial.
Alberto Luiz Pereira Filho (São Paulo, SP)

Pão
Parabéns à Folha pela excelente reportagem sobre padarias, publicada no caderno "Comida" ("Onde está o pão?", 3/10).
Antero José Pereira, presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Paulo (São Paulo, SP)

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