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Painel do Leitor

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Mensalão
Não entendi nada. Como é possível o STF não condenar Duda Mendonça e sua sócia, que levaram milhões de reais para um paraíso fiscal? Sempre acreditei que isso fosse crime, mas parece que não é. É mais fácil pegar cadeia batendo carteira do que levando milhões para fora do Brasil.
Márcia Meireles (São Paulo, SP)

Viracopos
O que ocorreu no aeroporto de Viracopos, em Campinas, só pode ser considerado uma incompetência rara. Qualquer país com um mínimo de planejamento sabe que fatos como um avião quebrado na pista podem ocorrer eventualmente. Agora, determinar por lei que a responsabilidade da remoção é da companhia aérea é um absurdo total. O aeroporto brasileiro, que cobra taxas altíssimas de embarque, deveria, no mínimo, prestar esse serviço e cobrar posteriormente da empresa que causou o problema. Será que ninguém consegue enxergar o tamanho do prejuízo?
Walter Celaschi (Campinas, SP)

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Diante do problema em Viracopos, como estarão os aeroportos na Copa do Mundo?
Lucilia Costa (São Paulo, SP)

Cotas raciais
Gostaria de enfatizar o meu pleno apoio às cotas raciais e ressaltar que a raça negra não é menos esforçada nem tem menos capacidade de aprendizado. O que ocorre é que os negros menos favorecidos dividem trabalho com estudo, o que os deixa em desvantagem nos vestibulares. Agora, com as cotas, vão ter a chance de estudar com apoio e assistência estudantil.
Tathiane Cordeiro de Oliveira (Brasília, DF)

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As políticas afirmativas do governo têm o objetivo de ampliar a participação de negros e pardos em espaços ocupados por brancos, privilegiados pelo processo histórico do Brasil. Em vez de reduzir o debate ao se posicionar contra o sistema de cotas no editorial "Cota de populismo" ("Opinião", ontem), a Folha deveria incentivar a reflexão. A propósito, quantos negros e pardos ocupam cargos de chefia na Folha?
Juliana Dantas Rodrigues (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - A Folha se esforça por aumentar a diversidade social entre seus profissionais, mas rejeita a cor da pele como critério de contratação.

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Análise pontual a do colunista Luiz Felipe Pondé no texto "Enxame de abelhas" ("Ilustrada", 15/10). Assim, é inevitável perguntar: até onde chegará a desenfreada política de cotas?
Márcia Lopes Reis (São Paulo, SP)

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Quando vejo alguém como Luiz Felipe Pondé irado, vociferando que as cotas raciais não são justas, não consigo evitar a "certeza" de que nunca se fez nada tão acertado neste país.
Humberto Cardoso (São José dos Campos, SP)

Eleições
Gostaria que a imprensa parasse de dar força à homofobia por meio do uso da expressão "kit gay" em vez de "kit antihomofobia".
Laerte Coutinho, cartunista da Folha (São Paulo, SP)

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Mesmo confrontado com o "kit gay" de José Serra, o pastor Silas Malafaia não se dá por vencido, vociferando contra Fernando Haddad ("Poder", 15/10). Como pode um pastor, comprometido com a palavra de Deus, manter um discurso tão contraditório?
Gilberto Heleno (São Paulo, SP)

Uruguai
Sobre a reportagem "Uruguai muda leis e assume 'vanguarda'" ("Mundo", 14/10), vale questionar: aprovar a liberação da maconha, do aborto e do casamento gay é algo que pode ser considerado "vanguarda"? Vejo isso, na verdade, como um grande retrocesso nas leis dos direitos civis.
Rogério Ribeiro (São Paulo, SP)

Emenda da reeleição
Tendo sido maldosamente citado pelo ex-presidente FHC na carta em que ele tentou negar que tenha havido compra de votos para aprovar a emenda de sua reeleição (Painel do Leitor, 12/10), lembro o seguinte:
1) A compra foi provada na série de reportagens de Fernando Rodrigues publicadas pela Folha a partir de 13/5/1997, nas quais os ex-deputados Ronivon Santiago e João Maia confessaram, em gravação, ter recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda depois de proposta feita pelo então ministro Sergio Motta e pelos ex-governadores Orleir Cameli e Amazonino Mendes. Na mesma gravação, são citados outros parlamentares que também venderam seus votos;
2) As gravações foram feitas pela Folha em diversas oportunidades por uma pessoa identificada como senhor X;
3) Carlos Heitor Cony, em sua coluna na Folha do último domingo ("Projeto de poder", "Opinião"), também citou o episódio;
4) Em uma das gravações, Ronivon Santiago também diz que recebeu do então ministro Sergio Motta uma emissora de TV e outra de rádio para aprovar a reeleição (Folha, 15/5/1997).
5) O ex-presidente FHC, com toda a certeza, diz que não sabia da compra de votos para a sua reeleição porque não lê a Folha.
Paulo Maluf, deputado federal pelo PP-SP (São Paulo, SP)

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