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USP

Quase não acreditei ao ler a opinião de três professores da USP ("A Polícia Militar na USP", "Tendências/Debates", ontem). Para condenar a presença da PM

no campus, os três utilizam, entre outras falácias, o argumento de que isso predispõe à "eventual

repressão de atos ligados à

livre expressão de ideias". Quer dizer que, para ter boas ideias, não pode haver policiamento por perto? Será preciso fumar maconha para ter boas ideias?

ORLANDO BARROZO (São Paulo, SP)

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Fui aluno no largo São Francisco nos anos de chumbo e, ao ler o texto de Janaina Conceição Paschoal ("Quem é elitista?", "Tendências/Debates", ontem), com horror senti-me transportado àquela época de novo.

Os "melhores" conceitos expendidos pelo então coronel e ministro da Educação, Jarbas Passarinho, foram repetidos pela professora: "A população paga para que os estudantes da USP estudem (...). O povo não paga para que (...) façam greve. Aliás, os alunos haveriam de exigir aula, não paralisar a universidade".

Enfim, estudante é para estudar. Eis o bordão que simbolizou a política educacional dos militares e visava à alienação dos jovens, que deveriam deixar de reivindicar "o que não lhes dissesse respeito", inclusive a democracia e a liberdade de expressão.

ALFREDO SPÍNOLA DE MELLO NETO (São Paulo, SP)

Drogas

Hélio Schwartsman, em "Tráfico e violência" (Opinião, ontem), por "razões filosóficas" defende a legalização do uso de drogas. Coroando o raciocínio que desenvolve, citando John

Stuart Mill, arremata ao final: "Sobre si mesmo, seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano".

Pergunto: quando esse indivíduo soberano consumido pelas drogas não tiver meios de cuidar de si, alguém deverá fazê-lo? Ou deveremos, sociedade e Estado, também por motivos filosóficos, deixá-lo percorrer à deriva o caminho que soberanamente escolheu para si?

JOAQUIM JOSÉ F. RAMOS (Lauro de Freitas, BA)

Mão de obra

Raul Juste Lores, em "Hora de importar mão de obra" (Opinião, 10/11), pregou a flexibilização das leis nacionais para o trabalhador estrangeiro. Pergunto: ontem e hoje, profissionais brasileiros são recebidos nos EUA, na Europa, no Japão ou na China com o mesmo tom acolhedor? A reciprocidade nunca existiu, logo não acho necessário nem oportuno importar ou flexibilizar a entrada de mão de obra estrangeira no país.

LUIZ MARCELO OLIVEIRA (Curitiba, PR)

Carlos Lupi

Com aquela retumbante declaração de amor, o homem, com certeza, não vai cair.

ANTONIO CANTOLINI (Vitória, ES)

Europa

Excelente o editorial "Intervenção na Europa" (Opinião, ontem), sobre a crise do euro. Acho engraçado (e trágico) ninguém falar nada sobre os Estados Unidos, que, há dois anos, quebraram o planeta todo, aumentaram o teto da dívida e passaram a emitir dólares diluídos em água.

Tais problemas foram gerados, única e exclusivamente, pela

megalomania norte-americana,

com as invasões do Iraque e

do Afeganistão, e pela incompetência cabalmente demonstrada na bolha imobiliária, com as "subprimes". Nos Estados Unidos, os "pilotos de mesa" do FMI (Fundo Monetário Internacional) e da comunidade financeira

internacional não põem a mão de jeito nenhum.

KIKO MAZZIOTTI (São Paulo, SP)

Prefeitura de SP

Embora reconheça o importante legado que a atual gestão deixará para a cidade, a reportagem "Kassab compromete

R$ 20,6 bi de sucessor" (Cotidiano, 4/11) comete equívocos

ao misturar projetos em que

haverá desembolso com projetos que irão gerar recursos

para a prefeitura.

Só com os casos da concessão do Mobiliário Urbano, da PPP (parceria público-privada) de Pirituba, da concessão urbanística da Nova Luz e da troca de terrenos por creches, a soma já é de R$ 15,7 bilhões, que não serão desembolsados pelo município.

No caso da concessão do Mobiliário Urbano, a prefeitura não irá pagar pelo contrato, e sim receber. Parcela dos recursos arrecadados com a concessão (previsão de até R$ 5,6 bilhões) ficará provavelmente para utilização do próximo prefeito.

O eventual faturamento da concessionária no projeto da Nova Luz não tem relação com investimentos da prefeitura no projeto. Por isso, os R$ 5,1 bilhões indicados na reportagem não têm relação com gastos.

A PPP de Pirituba ainda está em fase de estudos. E, por fim, não haverá gasto no projeto de troca de terrenos por creches, mas permuta de patrimônio (terrenos) por creches.

SERGIO RONDINO, assessor de imprensa da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA EVANDRO SPINELLI - A reportagem se ateve aos contratos que o prefeito Gilberto Kassab deixará firmados para seu sucessor conduzir e menciona, sim, as PPPs previstas.

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