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Ocupação da Rocinha
A emblemática ocupação da Rocinha em apenas duas horas derruba um mito de décadas: a inexpugnabilidade das grandes favelas dominadas por narcotraficantes. Prova a ação que, quando há decisão política, nada pode impedir que o poder do Estado restabeleça o império
da lei em qualquer parte do território nacional. Urge agora que sejam realizadas ocupações em áreas ainda conflagradas e que ocorram ações complementares no processo de pacificação dessas comunidades para termos de volta a tão sonhada paz na cidade maravilhosa.
José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

USP
Parabéns à Folha pelo editorial "A polícia e a USP" (Opinião, ontem). A maioria dos que são contrários à presença da PM, chamados hilariamente por um docente de "engajados", reivindica privilégios inaceitáveis em nome de motivações ideológicas.
O tipo de "liberdade" que desejam é incompatível com a vida em sociedade: eles não podem ser livres para impor sua vontade aos outros, de modo truculento, por meio de piquetes e invasões de espaços públicos. Coibir esse comportamento não é a finalidade primordial da presença da PM no campus, mas isso seguramente é o que eles temem, quando reivindicam liberdade para o florescimento de suas "ideias".
Faço apenas um reparo ao editorial, quando são mencionados "policiais e cidadãos". Policiais são cidadãos, um fato que parece passar despercebido da maioria.
Paulo A. Nussenzveig, professor do Instituto de Física da USP (São Paulo, SP)

Lei seca
A conscientização sobre o uso excessivo de álcool e suas consequências para os jovens motoristas é necessária para a redução do número de vítimas em acidentes. Enquanto isso não ocorre, é preciso punir de forma mais enérgica os motoristas que causam lesões corporais ou mortes.
Contudo, como bem indicado no editorial "Ainda mais seca" (Opinião, 13/11), não é possível insistir no equívoco do atual tipo penal do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, que, ao estipular um índice de alcoolemia e a necessidade apenas de perigo abstrato da conduta, abriu brecha imensa para impunidade.
Se isso não bastasse, a redação atual do tipo penal possibilitou ao condutor embriagado e causador de lesões ou mortes recusar-se a fazer o teste do bafômetro, amparado na Constituição, que autoriza o infrator a não produzir prova contra si, enquanto permitiu a punição de motoristas que aceitavam submeter-se ao teste após ingerir pequena quantidade de álcool e sem causar qualquer dano à sociedade.
Luis Donizeti Delmaschio (São José do Rio Preto, SP)

Dilma
Sobre a nota "Vocês têm de entender", que acompanhou o texto "Presidente pavio curto" (Poder, 13/11), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, esclarece que o diálogo relatado nunca ocorreu.
Luciana Abade, assessora de imprensa do Ministério do Meio Ambiente (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA VERA MAGALHÃES - O diálogo foi relatado à Folha por uma pessoa que participou da reunião.

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A reportagem "Presidente pavio curto" (Poder, 13/11) induz muita gente a deduzir que a ação de Dilma exigindo eficiência seja coisa não rotineira nos negócios privados. Na área privada, as exigências são muito maiores. Às vezes, uma falha provoca o corte de várias cabeças. Portanto parabenizo a presidente, que busca fazer a administração pública modorrenta se aproximar da gestão das empresas privadas.
Luiz Gornstein (São Paulo, SP)

Política
Com poucas palavras e com extraordinária clareza e objetividade, Rubens Ricupero, em "Corrupção e declínio" (Mundo, ontem), alerta sobre os riscos inerentes ao presidencialismo de coalizão brasileiro. A opinião de Ricupero é daquelas que gostaríamos que fosse equivocada, mas, lamentavelmente, ele está certo e tudo caminha para nos tornarmos a próxima Itália.
José Carlos Pereira (Brasília, DF)

Gullar
Extraordinário o texto de Ferreira Gullar! Além da farsa da política, vivemos em um tempo de medo na política. Muitos de nossos intelectuais não deixam de opinar, mas o fazem de tal maneira que é impossível saber exatamente o que criticam. Continuam críticos, mas não denunciam os absurdos dos governos petistas como fez o colunista no seu último artigo ("A política como farsa", Ilustrada, 13/11).
Hercidia Coelho (Franca, SP)

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Desumano, sarcástico, venenoso e cruel o comentário do colunista Ferreira Gullar, no artigo do último domingo, sobre o câncer do ex-presidente Lula: "Até hoje, não tinha visto um diagnóstico de câncer ser tão bem recebido". Sem comentários.
Maria Carolina Braune Wiik (Florianópolis, SC)

Sabatinas no Senado
É consabido que as sabatinas dos indicados pela Presidência ao STF não têm qualquer serventia à nossa sociedade. Nunca foram instrumento de avaliação e controle acerca não só da capacidade mas também do grau de comprometimento democrático e republicano que o indicado possui.
Márcio Ferreira Kelles (Belo Horizonte, MG)

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