São Paulo, domingo, 01 de janeiro de 2006

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PAINEL DO LEITOR @ - leitor@uol.com.br

"Descanso" legislativo
"Parabéns a Clóvis Rossi pelo seu artigo "Férias?" (Opinião, 31/12), pois reproduz exatamente a revolta que sinto como eleitor e cidadão brasileiro no que diz respeito a esse aviltante pagamento dos R$100 milhões aos congressistas. Pergunto-me mil vezes se nosso ilustre Presidente toma conhecimento da revolta pública e por que, Deus do céu, não toma medida nenhuma para abortar tamanha desfaçatez. Uma pena eu não ser articulista para expor tudo o que nós, brasileiros, estamos sentindo em relação à omissão do governo sobre tamanha vergonha."
Eugenio L. Barros (São Paulo, SP)

 

"A manchete da Folha de 30/12, "Congresso sai de férias sem votar o Orçamento", deveria ser publicada até o dia 16 de janeiro, quando "suas excelências" retornam para a convocação extraordinária. Deixar o Executivo federal sem Orçamento para 2006 mostra: a grande maioria dos parlamentares não cumpre suas responsabilidades constitucionais, o Executivo não tem nenhuma liderança no Congresso e, pior de tudo, nós que pagamos os impostos somos punidos por essa prevaricação geral e irrestrita. O Poder Legislativo, em seus três níveis, dá provas de que opera muito mal e, em muitas ocasiões, contra a democracia. Que em 2006 os eleitores neguem a esses péssimos parlamentares o direito de representá-los."
Francisco Claudio Tavares (Mogi das Cruzes, SP)

Casoy fora
"Foi profundamente triste e lamentável a notícia da saída de Boris Casoy da TV Record, dada pela Folha (Cotidiano, 31/12). Como editor-chefe, criou um jornalismo atuante, independente e apartidário. Sua capacidade profissional, inteligência e simpatia cativaram milhões de telespectadores cansados da mesmice de nossos telejornais. Mais uma vez (pelo que foi noticiado ontem) a pressão de grupos -nesse caso, o "des'governo Lula- ganhou, tirando (ou tentando tirar?) uma pedra de seu caminho. Com esse fato, perde a TV Record, o jornalismo brasileiro e o país. Parabéns a você, Boris, pela coragem e dedicação com que nos brindou nesses anos todos com seu jornalismo brilhante, imparcial e verdadeiro."
Humberto Giovine (Santos, SP)

Tapa-buracos
"Para qualquer motorista leigo que transite por rodovias federais, torrar R$ 440 milhões para "tapar buracos", em ano de eleição, é no mínimo disparate para rasgar o dinheiro do contribuinte. É do conhecimento geral a existência de trechos extensos em que o asfalto simplesmente desapareceu. Nesse caso não há como consertar, e sim refazer. Mas as melhorias mencionadas não ficariam por menos de R$ 5 bilhões, um pouco a mais do que a "Buracobrás" está destinando."
Tito Schmitt (União da Vitória, PR)

Previsões furadas
"Em todos os finais de ano costumam aparecer as mesmas coisas. Místicos, babalorixás, bruxos, macumbeiros, espertalhões em geral fazem suas "previsões" divergentes para fatos e personalidades. Do futebol, passando por catástrofes até o que vai ocorrer na vida de políticos e artistas, sobre quase tudo essas pessoas dão os seus veredictos. Trata-se do mais puro charlatanismo, mas os incautos dão valor ao que eles dizem. Isso é bem típico de um país aculturado e atrasado em todos os níveis como o nosso. Ninguém tem o dom da adivinhação. Caso contrário, esse exército de charlatães ganharia na loteria todas as semanas."
Fernando Al-Egypto (Rio de Janeiro, RJ)

Desejos de Ano Novo
"Analisando 2005, os reais resultados econômicos de uma política que se manterá, as ações espúrias de alguns deputados não cassados e a omissão de muitos outros que se manterão ainda no poder, as promessas de crescimento para o próximo ano, com liberação de milhões de reais para obras e investimentos agora considerados urgentes, desejo um feliz 2007 ao povo brasileiro -e que Deus nos proteja nos próximos 365 dias."
Carlos Gaspar (São Paulo, SP)

 

"2005 foi um ano inesquecível para os brasileiros: malas de dinheiro, dólares na cueca, valeriodutos, deputados cassados, CPIs de baciada, oportunismos políticos, caixa dois, árbitro de futebol corrupto, escândalos, desmascaramentos, instabilidade política, as CPIs televisionadas para todo o Brasil mostraram alguns deputados despreparados. O que fica? O sentimento de que estamos avançando. Decepcionados? Sim, porque o choque foi violento. Desencorajados? Jamais, são revelações de coisas que vinham ocorrendo havia muito tempo e não é necessário ser muito inteligente para perceber que a lógica se revelou. Aliás, a única diferença entre antes e depois foi o momento da revelação. Vejo que a lição para nós, brasileiros e cidadãos, não é jogar a culpa nos políticos; se chegou a esse ponto é porque o povo brasileiro assinou o cheque em branco a quem não deveria. É hora de o povo dar uma resposta efetiva a toda essa situação. Em 2006, vamos refletir sobre quem merece continuar e quem merece ser substituído."
José Batista de Carvalho Filho (Campinas, SP)

 

"Ao ver a foto na Primeira Página de ontem que mostrava o "disk-bote", tive esperanças para o Brasil. Mesmo com toda a corrupção vigente, o povo não desanima e continua usando a sua criatividade para desenvolver novas fontes de renda ou para usar ao máximo o potencial do seu negócio. Parabéns, povo brasileiro, e boa sorte e paz para todos nós em 2006."
Sandra Mary Stevens (São Paulo, SP)

Artigo
"Excelente, para dizer o mínimo, o artigo do sr. Tarso Genro em "Tendências/ Debates" ("Lula pode ganhar", Opinião, 29/12). Sem deixar de reconhecer os erros do governo Lula e do PT, o ex-ministro mostra as verdadeiras intenções da aliança tucano-pefelista, que faz questão de esquecer as próprias máculas dos oito anos de poder. As questões colocadas para um futuro debate eleitoral irão desmontar aqueles que, hipocritamente, fazem o discurso "saneador", quando sabemos que a intenção primeira da oposição e da imprensa a serviço do PSDB/ PFL é a de derrubar, a todo custo, o governo Lula. Não só não conseguirão como Lula poderá ganhar, sim!"
Benjamin Eurico Malucelli (São Paulo, SP)

 

"Caríssimo Tarso Genro deixe de comparar o pseudogoverno do Lula com os governos do senhor Fernando Henrique Cardoso. Compare-o com o governo que vocês, do PT, nos prometeram. A pólvora foi inventada há milhares de anos, mas isso não autoriza ninguém a continuar matando as pessoas. Não é porque existia corrupção no Brasil que vocês estão autorizados a perpetuá-la!"
Matilvani Moreira (Castro, PR)

Boas-festas

"A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: José Sarney, senador pelo PMDB-AP (Brasília, DF); Afiz Sadi, professor titular aposentado de urologia da Unifesp -Universidade Federal de São Paulo- e membro honorário da Academia de Medicina de Minas Gerais e de São Paulo e da Academia Nacional de Medicina (São Paulo, SP); Filda e Romeu Tuma, senador pelo PFL-SP (Brasília, DF); Suely Vilela, reitora da USP (São Paulo, SP); Romeu Chap Chap (São Paulo, SP); MSC Cruzeiros (São Paulo, SP); Igreja Messiânica Mundial do Brasil (São Paulo, SP).


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