Henry Sobel
"Ao ler que o rabino Henry Sobel havia sido preso por furtar cinco gravatas de grife, e lembrando das várias notícias sobre adolescentes autores de ato infracional, pensei nessas duas realidades.
Se considerarmos a trajetória de vida do rabino, sua dedicação ao Brasil, especificamente na comunidade judaica paulista, tentaremos compreender o seu comportamento, e não resumir sua história de vida apenas a esse Boletim de Ocorrência: furto de quatro gravatas.
O mesmo não acontece no caso dos adolescentes. Neste caso, as primeiras questões que aparecem são: quando mexeremos no Estatuto da Criança e do Adolescente? Quando iremos reduzir a idade penal?
Nunca queremos entender sua história de vida: quem são, de onde vêm, como foram parar ali? Espero que o furto do rabino faça todos compreenderem que não estamos longe de cometer um ato infracional. Mas há uma diferença: dependendo da classe social, o infrator será ouvido a partir da sua trajetória de vida, e não somente a partir do BO, como acontece com nossos adolescentes."
ROSELI ALBUQUERQUE , ex- diretora da Febem-SP, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da PUC-SP, integrante do Núcleo de Pesquisa da Criança e do Adolescente e do Núcleo e Estudos e Pesquisas Metodológicas do Serviço Social -Nemess/PUC-SP (São Bernardo do Campo, SP)

 

 

 

 

 

Cratera do metrô
"A reportagem "IPT barra retomada de obras da linha amarela do metrô" (Cotidiano, 30/3), assinada por Rogério Pagnan e Kleber Tomaz, tem erros de informação. 1) Os quatro laudos entregues conforme estabelecido no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estabelecem a necessidade de uma série de providências relacionadas com a segurança, como informou nota do Metrô -fato que ocorreu nesta sexta-feira. Estas duas informações estavam em nota distribuída à imprensa na quinta, dia 29. 2) A liberação das quatro frentes de obra relacionadas a esses quatro laudos será feita após esses esclarecimentos e suas análises, como ficou demonstrado nesta sexta-feira. 3) Portanto, o IPT "não condenou as normas de segurança" nem "barrou retomada de obras da linha amarela", como está no texto. Os procedimentos acima citados são normais e foram comunicados à imprensa."
ACAZ FELLEGGER , assessor de imprensa da Secretaria de Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Rogério Pagnan - O IPT não permitiu a retomada das obras. Condicionou-a, como admite o próprio missivista, à "necessidade de uma série de providências". A liberação já poderia ter ocorrido se as medidas de segurança tivessem sido consideradas suficientes. Sobre o termo "condenou", veja abaixo a seção "Erramos".

CARTA REGISTRADA
"Marinheiros ingleses capturados em águas iranianas: será este o pretexto patife para os EUA invadirem o Irã?"