São Paulo, quarta-feira, 01 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Senado Proponho também que os fatos sobre a ditadura sejam excluídos do "Túnel do Tempo" do Senado (Poder, ontem) por se tratar de outro incidente infeliz, tão acidental quanto a participação do presidente da Casa, José Sarney, nesse período, tratando-se apenas de um lapso de julgamento sem quaisquer consequências. Extirpemos ainda os registros históricos feitos pela imprensa, publicados nos livros que traçam a trajetória do país, e caminhemos, enfim, rumo à democracia. LIVIA SANTO (Santos, SP)   Num país ideal, o Senado seria sério e presidido por gente séria. A Comissão de Ética seria formada por homens éticos. No Brasil de hoje, o presidente do Senado invalida o impeachment de Collor e cuidam da ética os que respondem a processos. Então é assim: quem preside ri de nós e, para cuidar do galinheiro, colocaram as raposas. É hora de perguntar à Folha o que qualifica Sarney para ser colunista. ANA MARON VICHI (Campinas, SP)   O senador José Sarney foi perfeito. Um verdadeiro cidadão que, sem temer a ira de alguns segmentos ressentidos, inclusive da mídia, reconheceu publicamente que o ex-presidente e agora senador Fernando Collor foi injustamente punido. VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF) Palocci Janio de Freitas acertadamente demonstrou que o patrimônio do ministro Palocci aumentou mais de 50 vezes, e não 20, como tem sido noticiado (Poder, ontem). O governo foge como o Diabo da cruz de qualquer explicação. Quer encerrar o assunto. Tudo estaria terminado se Palocci tivesse apresentado os clientes e os pagamentos das suas consultorias. Por que não o fez? Porque não há legalidade no caso. ARTHUR DE O. COSTA FILHO (São Paulo, SP)   Na seção "Tendências/Debates" ("A notícia, o sigilo e a lei", Opinião, 30/5), a Folha errou. Não ao propor o debate, que, se não é novo, (infelizmente) ainda se mantém atual, mas ao estimular a tendência de ler o texto sem se apresentar o contexto. É sério, dos pontos de vista jornalístico e ético, que a Folha tenha deixado de registrar que José Roberto Batochio, além de advogado, ex-presidente da OAB e ex-parlamentar, é o advogado de defesa de Palocci. GUSTAVO VITORINO CARDOSO (Uberlândia, MG) NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos". Copa A Fifa e a CBF atuais são muito parecidas. Nas duas, são patentes o ranço e os requintes de submundo, de incompetência administrativa, de falta de transparência. Como bem diz a Folha, a Fifa arde (Esporte, ontem). Creio que a melhor solução é substituí-las por organismos que tenham idoneidade e gente séria, dotada de mentalidade para a gestão profissional, com transparência. JOÃO CARLOS A. FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ) Energia nuclear Da mesma forma que o Código Florestal brasileiro foi discutido e votado com viés fortemente político, além do econômico, observamos que o governo da Alemanha decidiu abolir a energia nuclear pressionado mais pelo sucesso político dos Verdes do que por uma questão de sustentabilidade ambiental (Opinião e Mundo, ontem). No Brasil, com tanta incidência solar, ainda insistimos em termoelétricas a gás natural. Isso mostra que conhecimento científico é importante, mas não fundamental para superar a ignorância. ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)   A Alemanha vai abandonar a energia nuclear em seu território até 2022. Será que o acordo do país com o Brasil será mantido para servirmos de cobaia, caso algum acidente aconteça? RICARDO JOSÉ CAVALLINI (Batatais, SP) Maconha FHC não adotou nenhuma política de repressão ao tráfico de drogas ou se manifestou favoravelmente à descriminalização da maconha em oito anos de governo. Agora surge para defendê-la com uma argumentação muito pouco convincente ("Mônica Bergamo", 29/5). O que o ex-presidente busca, e de forma muito irresponsável, é um artifício eleitoreiro, pois a quantidade de usuários de maconha é imensa. NEI SILVEIRA DE ALMEIDA (Belo Horizonte, MG) Direitos autorais Só mesmo uma mente iluminada como a de Paulo Coelho ("Tendências/Debates", 29/5) poderia enxergar na escuridão em que se acomoda o direito autoral no Brasil. VLADIMIR BATALHA (São Paulo, SP) Palestina Se Mauro Fadul Kurban ("Painel do Leitor", ontem) quisesse realmente paz no Oriente Médio, aceitaria o fato de que o povo palestino recusou a partilha feita pela ONU e não assumiu a terra oferecida. Se tivesse aceitado, teria tido a possibilidade de viver em paz. Sempre é tempo de sentar-se à mesa de negociações e, sem ódio, chegar a um acordo. LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP) Campinas Sobre a reportagem a respeito de figuras do PSDB citadas em grampos telefônicos em Campinas (Poder, ontem), esclareço que não sei quem são os investigados, não conheço suas empresas e jamais advoguei pleitos seus na Sabesp ou em qualquer outro órgão ou empresa pública. Atônito e inconformado, lamento que a referência ao nome "Lobo", feita por alguém que a própria investigação não conseguiu identificar, tenha levado à dedução de que se trata de mim, que, após tanto tempo de vida pública absolutamente ilibada, se vê obrigado a passar por esse tipo de constrangimento e dar explicações sobre uma situação surreal. JOSÉ HENRIQUE REIS LOBO, ex-presidente do diretório municipal do PSDB em São Paulo (São Paulo, SP) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Edinho Silva: Palocci hoje. E amanhã? Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros

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