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Antes e depois
"O Ministério Público ficará conhecido como "antes" e "depois" de
Thales. Perdi a fé. A última instituição em que eu confiava falhou."
MARCELO AUGUSTO GRASSI REALI (Sinop, MT)
Agricultura
"Destaco três pontos do artigo do
ministro Guilherme Cassel ("Por
que atualizar os índices de produtividade", 30/8). 1) Concordo com a
defesa da produtividade como fator
de avaliação do uso social da terra. E
o faço não por razões ideológicas ou
aderência jurídica a norma constitucional, mas por razões meramente econômicas: o que não gera excedente não tem impacto social.
2) Entendo que deva haver no mínimo equivalência entre os critérios de produtividade nos diferentes usos da terra: exploração comercial, agricultura familiar, desapropriação para fins de reforma
agrária... Se esses critérios não forem equivalentes, então a produtividade deixa de ser medida econômica para se tornar parâmetro
ideológico, artifício a justificar casuísmos e arbitrariedades.
3) Não é só "a atividade econômica e a exploração de recursos naturais (que) devem resultar em progresso e vida digna para o conjunto
de uma sociedade -e não apenas
para alguns". A política e sua execução também devem ter o mesmo
fim. Aliás, o objetivo da política e da
economia é exatamente esse, e não
o interminável debate entre "capital
e trabalho"."
LUCIANO DE FREITAS BORGES (Brasília, DF)
Cegos
"O artigo "O Brasil e os cegos"
("Tendências/Debates", 30/8), de
dom Bertrand de Orleans e Bragança, reflete exatamente a cegueira da
chamada elite brasileira.
O tetraneto de dom Pedro 1º deveria enxergar a popularidade de
Lula com a clareza que a situação
mostra. Mas não, agarra-se aos fundamentos do fundador da TFP, Plinio Corrêa de Oliveira, e vocifera
para desconstruir a imagem do presidente Lula, duplamente eleito pelo mesmo povão, que, sim, está cansado dessa mesma elite cansada.
O honorável tetraneto perdeu
uma grande oportunidade de enxergar com clareza a grandeza da
índole de nossa gente."
ADIR TAVARES (São Paulo, SP)
Fome Zero
"O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(MDS) esclarece que, ao contrário
do que informou a Folha no texto
"Após fracasso, governo sepulta Primeiro Emprego" (Dinheiro, 31/8),
o Fome Zero não foi extinto nem
substituído pelo Bolsa Família.
O Fome Zero é uma estratégia
que reúne mais de 30 programas,
entre eles o Bolsa Família, com recursos que somarão este ano R$
13,3 bilhões para garantir acesso à
alimentação, fortalecimento da
agricultura familiar, geração de trabalho e renda e mobilização social.
O valor é 114% maior do que o investido em 2003 ( R$ 6,2 bilhões).
No Fome Zero, estão iniciativas
como a alimentação escolar, a aquisição de alimentos e crédito aos
agricultores familiares e a construção de restaurantes populares e cisternas para o armazenamento de
água na região do Semi-Árido. O
Fome Zero conta com 140 parceiros, como a Febraban, a CNBB e a
Petrobras."
ROBERTA CALDO , assessora de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Gustavo
Patu - Na campanha eleitoral e no
início do governo Lula, o Fome
Zero era um programa baseado
na distribuição de dinheiro exclusivamente para a compra de
comida. Essa iniciativa deu lugar ao Bolsa Família, embora a
marca Fome Zero tenha sido
mantida para qualificar programas sociais do governo.
Amianto
"A liminar concedida pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo que
suspende a lei 12.684 é um retrocesso para a saúde pública e para a Justiça. Não se atentou aos prejuízos
que o amianto traz à saúde humana,
inclusive câncer, depois de décadas
da exposição. A decisão mostra que
o TJ cedeu às pressões dos empresários do setor, interessados em
manter o atraso em nome do lucro
-enquanto a lei pode nos equiparar
aos países que baniram o amianto.
É fundamental agir para que a lei
vigore em São Paulo e que medida
equivalente seja estendida para o
Brasil. A saúde pública deve prevalecer sobre os interesses econômicos privados."
JORGE NAZARENO , presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Osasco e Região, membro do
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e diretor da Força Sindical (São Paulo, SP)
Aviação
"Causou-nos estranheza a reportagem "Viagem grátis afeta fiscalização, diz Jobim" (Cotidiano, 29/8),
sobre a crise aérea, afirmando que
"a empresa sustenta que apenas seis
aviões pararam em dezembro" enquanto "a auditoria da Anac revela
que a TAM fez 66 manutenções
não-programadas em dezembro".
Desde dezembro de 2006, a TAM
tem repetido reiteradas vezes que
seis aeronaves da empresa foram
retidas para manutenção em um
único dia (20/12), em localidades
distintas, que, somadas aos vôos alternados em função de meteorologia e quedas sucessivas de sistema
de check-in no aeroporto Tom Jobim/Galeão, geraram todos os
transtornos já conhecidos.
Quanto à questão dos passes livres, esclarecemos que, em outubro
de 2006, as companhias aéreas, por
meio do Snea (Sindicato Nacional
das Empresas Aeroviárias), enviaram correspondência à Anac para a
extinção do passe livre. Desde abril
deste ano, os bilhetes aéreos são adquiridos por agências de viagens
nos canais normais de vendas.
Reiteramos também, como informado à jornalista por escrito, que
estudo realizado por especialista da
USP durante quatro meses concluiu que o nível de atenção cai a
partir da quarta hora seguida de
treinamento. Por isso, a TAM apresentou à Anac proposta de realizar
sessões de três horas, totalizando
41 horas de treinamento, quando o
exigido pelo órgão é de 40 horas."
ANAHI GUEDES , comunicação corporativa da TAM
Linhas Aéreas (São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Leila
Suwwan - As informações sobre
manutenções não-programadas constam de auditoria da
Anac e de dados enviados pela
TAM à CPI do Apagão Aéreo na
Câmara.
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