São Paulo, quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Sarney no Senado
O povo está anestesiado. O Brasil parou. Sarney foi eleito com 70 votos para o quarto mandato como presidente do Senado. É inacreditável. Não existe uma liderança política capaz de se opor às diretrizes da política de conchavos e negociatas.
Sarney estendeu seu feudo do Maranhão até o Amapá. No Egito, o povo acordou e está tentando mudar a sua história. Vamos levantar do berço esplêndido em que estamos adormecidos e dar um basta em nossa triste história. Não se trata de tirar um partido do poder. Precisamos é colocar a vergonha e a moralidade em todos os poderes.
WILSON GORDON PARKER (Nova Friburgo, RJ)

 

Sarney foi candidato à presidência do Senado porque tem coragem de assumir a importância de um cargo que exige experiência. Não vejo hoje naquela Casa um político de bagagem e costas largas que tenha esse perfil. Alguns podem dizer que o senador já foi testado e reprovado. Mas, se Sarney não foi condenado pela Justiça em decorrência de fatos passados, quem sou eu para julgá-lo.
PAULO CESAR DE ALMEIDA (São Carlos, SP)

Assembleia de SP
A Assembleia Legislativa de São Paulo é mais um cabide de encosto para apadrinhados políticos e incompetentes em geral ("Assembleia tem 8 diretorias, mas emprega 70 diretores", Poder, ontem). Serão gastos milhões de nosso dinheiro para se produzir nada. Somado ao Congresso e às câmaras municipais, temos o verdadeiro ralo do desperdício dos recursos (sem contar Tribunais de Contas, Judiciário etc.). Espero que Dilma inicie um processo de transformação e obtenha equilíbrio e seriedade no uso da verba pública.
ANDRÉ COUTINHO (Campinas, SP)

Vegetarianos
Não entendi o motivo da agressividade do senhor Daniel Moreno ("Painel do Leitor", ontem) com aqueles que comem carne. Parece que virou um caso de torcidas organizadas... Então vamos combinar o seguinte: quem quiser comer carne não tente doutrinar quem não quer e vice-versa. Eu, particularmente, prefiro ficar com um churrasco acompanhado de uma salada.
ALBERTO SEMER (São Paulo, SP)

Sinal amarelo
É fato que São Paulo cresceu sem planejamento, mas é incorreto afirmar, como fez o colunista Fernando de Barros e Silva, no texto "Sinal amarelo" (Opinião, ontem), que a prefeitura não tem ações estratégicas e emergenciais para evitar transtornos nos dias de muita chuva. Os investimentos na área aumentaram sete vezes desde 2005 e saltaram de R$ 97,7 milhões para R$ 681,3 milhões em 2011. Essa verba é usada tanto na execução de obras como na manutenção do sistema de drenagem. Quanto às árvores que caíram na cidade em janeiro, a administração desconhece o número citado pelo colunista. Por fim, informamos que os 6.072 semáforos existentes na cidade passam por manutenção constante. Atualmente estão sendo trocadas as lâmpadas convencionais por modelos de LED, o que proporciona economia e menos manutenções.
ALEXANDRE COSTA, secretaria-executiva de comunicação da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

Egito
As mudanças no Egito não são uma questão puramente local.
Tudo tem origem a partir da Segunda Guerra Mundial. A Guerra Fria e sua herança. O domínio e o império norte-americano. O petróleo árabe. As ditaduras árabes mantidas pelos EUA para defender seus interesses. A crise americana, suas contradições e seu declínio. Tudo isso está presente nessa crise. Outras virão.
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

Cuba
Em relação ao editorial "Dilma e Cuba" (Opinião, ontem), acredito que o Brasil dá "pitaco" demais nos outros países e esquece de "olhar para o próprio umbigo". Protestar contra falhas existentes em relação aos direitos humanos em outros países soa como hipocrisia diante das condições desumanas dos presídios brasileiros. É claro que o Brasil tem dívidas com os direitos humanos. O nosso cordão umbilical não foi cortado.
FABIANO CAVALCANTI MUNDIM (Brasília, DF)

Panamericano
Quem acreditava que Silvio Santos não fosse vender o Panamericano, enganou-se. Com um rombo de R$ 4 bilhões e pressões do Banco Central, o empresário não teve outra opção. O BTG Pactual agora possui 51% do banco, além de ter nas mãos as classes C e D. Por se tratar de um banco investidor, o Pactual fez um ótimo negócio. E Silvio Santos também.
ROGER COSTA GOUVEIA (São Paulo, SP)

Violência
Em relação à reportagem "SP tem queda geral de índices de violência" (Cotidiano, ontem), é essencial esclarecer: não há contradição entre a fala do comandante-geral da PM e as afirmações do governador, que também já declarou publicamente o objetivo de atingir uma taxa inferior a 10 homicídios por 100 mil habitantes.
A meta estabelecida pelo governador Geraldo Alckmin, que será colocada em prática pelo comando das polícias, é trazer a taxa de homicídios em São Paulo para menos de 10 por 100 mil habitantes, patamar abaixo do qual a OMS (Organização Mundial da Saúde) deixa de considerar o índice epidêmico.
JULIANO NÓBREGA, coordenador de imprensa do governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

 

O registro de menor índice de homicídios no Rio nos últimos 20 anos é emblemático. Prova a eficácia das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) no combate à violência urbana que nos atormentava há décadas. Isso prova que todas as nossas vulnerabilidades aqui e no Brasil afora têm solução. Basta decisão política para enfrentá-las.
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

Inclusão escolar
Em relação ao texto de Jairo Marques ("De voltas às aulas", Cotidiano, ontem) afirmo, com conhecimento de causa (sou pai de criança autista), que as escolas, de fato, negam a inclusão em seus quadros escolares às crianças deficientes, sob a alegação de não estarem preparadas ou de que não há vaga suficiente. Tal conduta está em contrariedade com a Constituição (artigo 208) e os preceitos morais e éticos minimamente aceitáveis.
GUILHERME MELLO FERRAZ DE SIQUEIRA (São Paulo, SP)

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