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PAINEL DO LEITOR
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Piada pronta
"Este país realmente é o país da
piada pronta.
Na Primeira Página de ontem,
chama atenção o texto "RJ confirma mais 13 mortes por dengue; total vai a 67", que retrata o descaso
das autoridades com a questão da
dengue e o caos em que se encontra
a saúde pública no país.
Contrasta com a foto, bem ao lado, que mostra o governador do Rio
de Janeiro com o "Nosso Guia". Os
dois no Rio, rindo às gargalhadas.
Este último debruçado no ombro
do primeiro.
Riem de quê? Deve ser dos milhares de novos casos que surgem
com uma velocidade espantosa. Ou
será das mães que choram a morte
de seus filhos?
É revoltante."
ADALTO MARTINS (São José do Rio Preto, SP)
Imposto de Renda
"Muito oportuna a coluna de Antônio Ermírio de Moraes sobre o
absurdo da isenção de Imposto de
Renda para os especuladores estrangeiros ("Isenção de IR para especuladores", Opinião, 31/3).
A propósito, sugiro que o articulista escreva também sobre a imoral isenção de Imposto de Renda na
distribuição de lucro das empresas
para os empresários nacionais e
forasteiros."
IVAN MAIA, auditor-fiscal da Receita Federal
(Taubaté, SP)
Umbanda, 100
"Dia 30 de março de 2008, um
domingo, certamente entrará para
a história da umbanda e de seus seguidores. Os orixás, guias protetores, e todos os trabalhadores de luz
da umbanda se enalteceram na
aruanda.
Vivemos um momento em que
seguimentos religiosos nos atacam
de todos os lados, sem saber o quanto a umbanda é bela, com fundamentos e consistência litúrgica, que
são ignorados.
Pedimos simplesmente respeito
e o direito de liberdade religiosa
que nos é garantida pela Constituição brasileira.
A Folha foi o único meio de comunicação que lembrou que a umbanda fará cem anos.
Em nome do povo da umbanda,
digo que somos eternamente
gratos."
ALTAIR VAZ (Mogi das Cruzes, SP)
Colômbia e Farc
"Não consigo entender o posicionamento do senhor Álvaro Uribe,
presidente da Colômbia.
Primeiro diz que não negocia
com as Farc, mas depois baixa um
decreto dizendo que negocia para
salvar Ingrid Betancourt. E mais:
disse que liberaria guerrilheiros
com a ressalva de que não voltem a
delinqüir.
Questões: 1) por que não fez isso
antes?; 2) é piada pedir aos guerrilheiros que não voltem a delinqüir?"
VALTER FERRI (São Paulo, SP)
Empurra-empurra
"Fico chocada quando tomo conhecimento do pouco-caso e da
pouca vergonha na cara de alguns
empresários brasileiros.
Ao ler a reportagem "Marido de
estudante morta por carrinho de
obra é indenizado" (Cotidiano,
29/3), senti-me enojada com esse
jogo de empurra-empurra.
Se a vítima fosse um membro da
família Chap Chap ou Grumont, seria aceitável essa indenização? Interromper a vida de uma jovem de
maneira tão brutal e repentina pode ser vista como simples "fatalidade'? Chegará o dia em que esse tipo
de negligência será tratado com seriedade e severidade?"
KÁTIA R. SOARES (São Paulo, SP)
Porto em Peruíbe
"Há alguns anos, uma empresa
tentou implantar entre Itanhaém e
Peruíbe o "Parque da Xuxa". Os inimigos de São Paulo, de plantão na
época, tanto fizeram que conseguiram barrar o projeto. Hoje, passados uns 15 anos, a área onde seria o
parque está totalmente abandonada e em processo de favelização. Comenta-se, na região, que agora a
área está liberada.
Agora fala-se do megaprojeto do
porto de Peruíbe. Os inimigos de
São Paulo, de plantão, já estão se
agitando para barrar o projeto. Entre as alegações, estão 180 índios,
que não são nativos da região e nada
fazem a não ser ajudar a destruir o
pouco da mata Atlântica existente,
arrancado palmitos, bromélias e orquídeas para vendê-los nas feiras-livres de Itanhaém e Peruíbe.
Todos sabem que este porto trará
grande impulso para a região, que
vive de quatro meses de temporada
-no resto do ano, grande parte da
população vive de subemprego."
JOSÉ THOMAZ FILHO (São Paulo, SP)
"Lamentável a falta de empenho
dos nossos articulistas e do próprio
jornal em se posicionar de forma
veemente contra a construção de
um porto ao lado da Juréia e do Parque Estadual da Serra do Mar.
Este crime que se articula contra
o parque e a biosfera da mata Atlântica, na região onde se encontram
estuários e manguezais que servem
de berçário marinho do Atlântico
sul, acarretará impactos irreversíveis e causará a diminuição da pesca
pelo imenso impacto na cadeia alimentar marinha e no que ainda resta da mata Atlântica no Estado.
Essa preocupação cidadã deveria
ser a de todos os brasileiros que se
vêem, neste início de século, diante
de uma grande devastação de nossos recursos naturais, facilitada pelos agentes políticos e econômicos."
MARCIA CORREA (Campinas, SP)
Simonal
"Muito pertinente a réplica de
Max de Castro à crítica feita ao documentário "Ninguém sabe o duro
que dei" (Ilustrada, 31/3).
Sou admiradora do som de Wilson Simonal. Sempre achei que ele
deu uma enorme contribuição à
música brasileira, com uma interpretação inovadora e cheia de charme. Apesar disso, não conhecia
muito de sua trajetória musical.
Ao ler sobre o lançamento do documentário, na semana passada, fiquei frustrada, pois me levou a entender que a abordagem seria focada mais nos fatos que o tiraram da
mídia do que em mostrar a riqueza
de seu trabalho e o fenômeno que
representou.
Confesso que pensei que não iria
querer assistir ao documentário
para ouvir mais do mesmo. Nunca
considerei justo o fato de a mídia
ter soterrado a obra de Wilson Simonal por conta de acontecimentos paralelos."
ROSILENE ANDRADE DE SOUSA (São Paulo, SP)
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