São Paulo, quinta-feira, 02 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
No artigo "Palocci hoje. E amanhã?" (Opinião, ontem), o líder petista Edinho Silva tenta justificar a repentina fortuna de Palocci pelo sistema político que, de uma forma hipócrita, permite tal enriquecimento. Prega, portanto, uma reforma do Estado brasileiro. De acordo, mas por que o PT, há oito anos e meio no poder, não começou a implantar as necessárias reformas estruturais? Esqueceu seus ideais ao assumir o governo ou achou mais conveniente aderir ao "locupletemo-nos todos"?
SALVATORE D'ONOFRIO (São José do Rio Preto, SP)

 

A respeito do artigo do advogado de Palocci, José Roberto Batochio ("Tendências/Debates", 30/5), é necessário ponderar que o direito de sigilo contido na cláusula de confidencialidade dos contratos entre o ministro e seus clientes não resiste ao princípio da preponderância do interesse público sobre o privado. Na hipótese de haver fundadas suspeitas sobre seus atos, ainda que anteriores ao exercício da função, deve o agente público fornecer todas as informações necessárias à apuração dos fatos simplesmente pela condição de administrador da coisa pública.
ROGÉRIO ALVAREZ DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Senado
Foi ensurdecedor o silêncio do senador Lindbergh Farias. Nada se ouviu dele sobre a retirada das referências ao impeachment de Fernando Collor do "Túnel do Tempo" do Senado por José Sarney (Poder, ontem). Deve ser porque Lindbergh deva sua carreira política ao ex-presidente Collor.
MILTON AKIRA KIYOTANI (São Paulo, SP)

Ustra
Oportuno o comentário de Fernando de Barros e Silva sobre o texto do coronel Ustra e as infelizes palavras de Lobão (Opinião, ontem). Creio que o músico, pelo seu espírito crítico, jamais deveria ter dito que "a gente tinha que repensar a ditadura militar". Será que ele não tinha olhos e ouvidos durante a ditadura ou endoideceu? Estive preso na época e perdi meu emprego de professor.
Mas a vida, a partir de 1992, continuou em plena liberdade.
JOÃO BATISTA CHAMADOIRA (Bauru, SP)

Código Florestal
Em vez de criticarem o provável novo Código Florestal, as ONGs internacionais (Ciência, ontem) deveriam apresentar propostas globalizadas, em que os seus países participassem, por exemplo, com pagamentos por serviços ambientais. As florestas desses países já sucumbiram em prol do desenvolvimento deles, as nossas estão aqui, em prol de toda a humanidade. É justo que arquemos com o ônus sozinhos?
PAULO ANTONIO BANNWART (Assis, SP)

MEC
A "boutade" do ministro da Educação, Fernando Haddad, (Cotidiano, ontem), tentando comparar Hitler e Stálin -como se fosse possível escolher entre as duas bestas-feras- com os críticos do livro "Por uma Vida Melhor", é digna das gracinhas proferidas antes pelos inefáveis Paulo Maluf ("estupra, mas não mata") e Marta Suplicy ("relaxa e goza").
Mais do que isso, porém, revela outra vez o despreparo dele para ocupar um cargo de tal relevância.
ANTONIO CARLOS A. GAMA (Ribeirão Preto, SP)

Tabagismo
Em 20/12/2008, a Folha publicou uma coluna de Drauzio Varella em que o médico explicava como os fabricantes de cigarro, valendo-se de incessantes campanhas publicitárias e do descaso das autoridades, agiram e agem para viciar crianças e o público feminino. Escreveu o colunista: "Não os menospreze, leitor, estamos falando de grandes organizações criminosas chefiadas por malfeitores profissionais".
Agora, uma dessas empresas vem ao mesmo jornal para dizer em página inteira (Poder, 31/5) que o magnífico ideal que a anima há 108 anos é a defesa da liberdade e da livre expressão. É confuso, em quem devemos acreditar?
ZENON LOTUFO JR. (São Paulo, SP)

Glaucoma
Gostaria de me posicionar em relação a texto em que aparecem declarações atribuídas a mim que não correspondem ao que eu efetivamente disse (Saúde, 24/5).
Uma das declarações a mim atribuídas sugere que o implante Ex-press é fundamental para manter o orifício da trabeculectomia aberto e que, sem ele, a tendência do orifício seria fechar-se. Na verdade, o implante não impede a cicatrização ou a falha do procedimento, ele só padroniza o tamanho do orifício e a quantidade de humor aquoso drenada de dentro para fora do olho. O procedimento é sujeito à cicatrização tanto quanto a cirurgia convencional.
A outra declaração indica que a cirurgia com o implante Ex-press reduz o número de medicações em relação à cirurgia convencional. O que declarei, porém, é que o implante reduz a necessidade do uso de medicações em relação ao que vinha sendo usado antes da cirurgia, da mesma maneira que o procedimento convencional.
VITAL PAULINO COSTA, chefe do setor de glaucoma da Unicamp e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA MARIANA VERSOLATO - A reportagem não diz que o implante impede a cicatrização do olho, e sim que ele diminui essa possibilidade e permite controlar o fluxo do humor aquoso e a abertura do orifício. As declarações do médico foram gravadas.

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