São Paulo, terça-feira, 02 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Síria
Nos últimos dias, o governo sírio intensificou os ataques contra a população. Depois de assistir aos seguidos massacres na Síria, no Irã e em outros países do Oriente Médio e do norte da África e relembrando o quão fácil foi para Israel vencê-los em 1967 e em 1973, vejo que esses Exércitos não passam de milícias que, corajosas para enfrentar civis desarmados, são covardes diante de um Exército de verdade.
A nós, brasileiros, só cabe a vergonha da conduta ridícula do Itamaraty na ONU. O órgão, que já foi motivo de orgulho do país, hoje só serve para distribuir passaportes especiais para apaniguados do poder.
SERGIO LUIZ DE CERQUEIRA SILVA (São Bernardo do Campo, SP)

Escravidão
Parabéns à Folha pelo excelente texto "O negreiro e a letra morta" (Ilustríssima, 31/7). A peça lança um foco corajoso sobre a escravidão negra no Brasil, além de bibliografá-la muito bem por meio de lançamentos e pesquisas de autores abalizados. O resultado mostra a condição social e institucionalmente discriminatória em relação ao negro. Além disso, dá conta da posição tardia e titubeante do país na aceitação dos apelos abolicionistas.
HAROLDO DE OLIVEIRA FILHO (São Paulo, SP)

Shakespeare
Ao contrário do que insinua o texto "Muito barulho por nada", de Igor Gielow (Opinião, ontem), não sou responsável pela montagem da peça "A Megera Domada". Sou, sim, autor da tradução e adaptação do texto de Shakespeare, que será utilizado para a montagem. Meu trabalho de tradução e adaptação foi publicado pela Editora FTD e mereceu, em 2010, um prêmio da União Brasileira dos Escritores.
O texto de Igor Gielow não prima pela exatidão dos dados. Diz que "A Megera Domada" agora chega "pelas mãos do noveleiro Walcyr Carrasco", causando a impressão de que sou diretamente vinculado à encenação, produção e captação de recursos. Não sou.
Cedi os direitos de uso do texto, simplesmente.
O termo "noveleiro" também é inadequado. É utilizado para nomear quem assiste a novelas. Eu as escrevo. E sou não somente "novelista" mas também autor premiado de teatro e literatura.
Mais correto seria o termo "escritor", que é a minha profissão.
WALCYR CARRASCO (São Paulo, SP)

Neta do Lula
Reportagem da Folha mostrou que a Oi destinou R$ 300 mil para patrocinar a peça teatral em que uma neta de Lula trabalha. No passado, essa mesma concessionário deu R$ 5 milhões para salvar uma empresa de um dos filhos do ex-presidente. Sabendo disso, talvez o povo entenda por que a Oi presta serviço tão irregular e não sofre intervenção da Anatel. Esse é o caminho das pedras: quem tiver show, filme ou peça precisando de patrocinador, basta chamar a neta do Lula e procurar a Oi para receber o apoio.
ALVARO ABRANTES CERQUEIRA (Muriaé, MG)

Copa
Estou perplexo com tantos abusos cometidos pela Fifa no sorteio das eliminatórias da Copa. Por ordem da entidade, o governo se sujeitou e fechou o Santos Dumont por quatro horas para não atrapalhar o evento. Como se não bastasse, a Fifa irritou Dilma ao barrar jornalistas que cobrem o Palácio e que estavam autorizados pela presidente a cobrir o evento. Isso sem falar dos R$ 30 milhões dos cofres públicos que foram gastos.
EUGENIO DE ARAUJO SILVA (São José dos Campos, SP)

 

Acredito que o Brasil não ganhará o Mundial de 2014, mas, com certeza, levará o título de Copa mais cara do mundo. É só olhar o custo do sorteio das eliminatórias, que chegou a R$ 30 milhões para os cofres públicos.
RENATO ALEXANDRE (São Carlos, SP)

Dnit
Como se já não bastassem as quadrilhas que atuam nos ministérios, agora se abre investigação contra o comandante do Exército e mais sete generais porque são suspeitos de cometer fraudes em obras do Dnit. Está tão fácil roubar que até instituições acima de qualquer suspeita estão envolvidas em corrupção.
RUFINO ARGOLO (Salvador, BA)

Folha da Tarde
Lançamos em livraria famosa da cidade um livro há cerca de um mês e lá compareceram inúmeras pessoas representativas do jornalismo e do esporte. Deve ter sido uma miragem coletiva.
O nome do livro: "Os Meninos da Folha da Tarde" (editora Porto de Ideias). Será que aquela "Folha da Tarde", que enfrentou a ditadura por cerca de dois anos e meio e da qual trata o livro, realmente existiu? Teria sido fruto de nossa imaginação?
Outro dia a Folha comemorou 90 anos e não houve uma vírgula a respeito da "FT". Agora lemos na edição de 28/7, pág. A11, reportagem sobre o coronel Brilhante Ustra, no momento julgado pelo assassinato do jornalista Luiz Eduardo Merlino, que nós pensávamos que fosse o mesmo competente e inesquecível colega que dividiu a Redação da "FT" conosco.
Mas acho que estamos enganados. Não há qualquer menção à "FT", de onde Merlino foi catapultado para ser torturado e assassinado. A Folha tem vergonha da "FT", aquela dirigida por Miranda Jordão e da qual fazíamos parte?
Da "FT" criada pelo próprio Octavio Frias? Tínhamos a ilusão de que a empresa deveria orgulhar-se dela, que foi também o único veículo do grupo a denunciar as barbaridades da ditadura. Mas acho que estamos enganados.
FLÁVIO ADAUTO, CELSO BRANDÃO, MIGUEL TERRA, ALBINO CASTRO, EDGARD SOARES, HERMINIO NADDEO e JUAREZ SOARES, autores de "Os Meninos da Folha da Tarde" (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - A história da "Folha da Tarde" está contemplada no caderno e no site sobre os 90 anos da Folha; o jornal também noticiou o lançamento do livro em questão.

Candidato
A Folha publicou no dia 25/7 interessante reportagem sobre a corrida municipal em São Paulo ("Haddad dá largada em agenda de 'prefeitável'", Poder). Entretanto o jornal não citou o meu nome ou o do secretário municipal do Ambiente, Eduardo Jorge, como pré-candidatos pelo PV à disputa, deixando de fora um partido cada dia com maior relevância no plano municipal, estadual e federal. Portanto tenho a expectativa de que, em outras oportunidades, quando o assunto da pré-candidatura voltar a ser abordado, a nossa também seja contemplada por esse exímio jornal.
RICARDO IZAR, deputado federal pelo PV-SP (Brasília, DF)

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