São Paulo, domingo, 03 de abril de 2005

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FRASES

"A mãe do Douglas botou a mão no coração dele e ainda estava batendo. Fui ver sua pulsação. Foi ficando fraca até que morreu."

Sidney Apolinário, 23, militar do Exército, relatando como morreu seu enteado Douglas Felipe Brasil de Paula, 14, uma das 30 pessoas assassinadas a tiros na Baixada Fluminense (RJ) na noite de quinta-feira, ontem na Folha.

MAIS DE 20 "A violência na Baixada chama a atenção quando é no atacado, ou seja, com mais de 20 mortos. O varejo, que são oito mortes por dia, em média, nem sequer é registrado pelos jornais."

José Claudio Souza Alves, doutor em sociologia e autor do livro "Dos Barões ao Extermínio - A História da Violência Na Baixada", dizendo que a atuação de grupos de extermínio na Baixada Fluminense é tão comum que só mobiliza a imprensa, o governo, as organizações não-governamentais e os próprios moradores da região quando as mortes ocorrem "no atacado", ontem na Folha.

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