São Paulo, domingo, 03 de julho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Itamar
Gostaria de externar minha tristeza pela morte deste ícone político que foi e será Itamar Franco. Sua atuação no momento em que assumiu a Presidência da República, após o impeachment de Fernando Collor, foi de uma maturidade ímpar, que proporcionou ao Brasil o início de uma caminhada de estabilidade e crédito, com o Plano Real.
JOSÉ GUILHERME SOARES (Uberaba, MG)

 

Com a morte de Itamar Franco, político de trajetória errática e vocação firmimente democrática, o Brasil perde um homem simples e com rara virtude na política brasileira: honestidade.
FREDERICO COSTA E SILVA (São Luís, MA)

Fusão
Ou o governo explica nos mínimos detalhes como e por que o BNDES vai emprestar o nosso dinheiro para o processo de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour, ou somos obrigados a acreditar que a administração de Dilma Rousseff está criando um novo tipo de parceria.
A fusão entre duas das maiores empresas do comércio varejista no Brasil nada mais é do que o resultado mais nocivo do capitalismo, ou seja, a criação de um oligopólio para o setor -que já vem apresentando, nos últimos meses, aumentos de preço incomuns dos produtos em suas prateleiras.
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

 

Sinceramente, fico por entender esta intermediação do BNDES na tentativa de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour.
Trata-se do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e, pelo que sabemos, nem o Pão de Açúcar nem o Carrefour precisam de ajuda para se desenvolverem mais. Além disso, tal fusão acentua a monopolização de preços, diminui a concorrência, podendo gerar desemprego.
ALCIONE PELEJA (Goiânia, GO)

Jobim
Será que Nelson Jobim, que disse que os idiotas perderam a modéstia, referindo-se a jornalistas ("Répteis e anfíbios", Opinião, ontem), julga que desempenhou o seu elevado cargo de ministro do STF e, agora, o de ministro da Defesa com modéstia?
PAULO MARCOS GOMES LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)

Crédito
O Brasil parece estar vivendo um sonho desenvolvimentista, na contramão do que vive a economia global. Estamos assistindo à crise da insolvência instalar-se no Primeiro Mundo. Estados Unidos e países europeus estão tendo que pagar a conta do crédito irresponsável. Parece algo distante e improvável.
Mas a bolha do consumo fácil e do gasto público está sangrando nossas finanças. Real supervalorizado, aumento dos gastos previdenciários, endividamento de pessoas físicas e empresas, obras públicas desnecessárias e superfaturadas. Se nada mudar, mais dia, menos dia a bolha vai estourar. E então só nos restará pagar a pesada conta com o sacrifício do cidadão.
RICARDO FULLER (São Paulo, SP)

Eike
Sinceramente, o problema não é o empresário Eike Batista ("Painel do Leitor", ontem). Ele conseguiu fazer a própria riqueza, comprar aviões e tem o direito absoluto de os emprestar a quem quiser. O problema é um governante, eleito pelo povo, aceitar o empréstimo do empresário.
Não é somente o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que mistura as coisas. Todos o fazem, com raríssimas exceções, em todas as esferas do poder.
CAMILO MANUEL S. P. BRAVO DE CHABY (Curitiba, PR)

 

Julgar o próximo é muito fácil, e foi o que fez Antonio Alexandre B. Baroni ("Painel do Leitor", ontem). Ora, então não se pode elogiar, ou até mesmo expressar opinião favorável a Eike Batista?
Só porque Luiz Fernando Emediato o elogia ("Tendências/Debates", 1º/7), isto não o transforma em "assessor de imprensa".
É fácil jogar pedra no "próximo", ainda mais quando tem sucesso. É um fato recorrente em nosso país. O leitor deveria saber que existem incentivos (e não benefícios) em vários Estados brasileiros. Mas tem que ter coragem para correr os riscos de ser um empreendedor. Eu louvo a carreira de Eike Batista, que, além de tudo, está gerando empregos para o Brasil e auxiliando no crescimento do país.
EDGAR FABRE (São Paulo, SP)

Pedágio
Como se já não bastasse o valor exorbitante cobrado nos pedágios, o governo paulista ainda permite aumento. Por que não fazê-lo pelo menos no final das férias de julho?
REGINALDO DE PAULA (Campinas, SP)

Copa 2014
Em outubro de 2007, fomos agraciados pela escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014. Quatro anos depois, o Congresso discute a substituição da Lei de Licitações de 1993 ("Tendências/Debates", ontem).
O que vemos hoje, a dois anos da Copa das Confederações e a três da Copa do Mundo, são rascunhos de projetos. Será que fomos agraciados ou seremos lesados?
OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

Copa América
Além de ser famosa pela qualidade de suas partidas e seus jogadores, a Copa América também tem fama de ser palanque político. Em ano de eleição na Argentina, o campeonato de 2011 não poderia passar despercebido pelos políticos. Cristina Kirchner está apostando alto na Copa América para a sua reeleição.
Tudo foi pensado a favor dos kirchneristas, desde programas governamentais até as escolhas das sedes, como as cidades de Salta e San Salvador de Jujuy, que não apresentam tradição no futebol. Buenos Aires, sede da maior oposição ao governo Kirchner, apenas sediará a final por ser a capital do país.
Agora, é esperar para ver se a seleção liderada por Messi trará o título para as urnas de Cristina.
Se depender das outras seleções, principalmente a do Uruguai e a do Brasil, a Copa América será um prato cheio para a oposição.
BRENO BOTELHO VIEIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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