São Paulo, quarta-feira, 03 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Aviação
Sobre a reportagem "TAM usa pilotos reprovados no inglês em voo ao exterior" (Cotidiano, ontem), a TAM nega qualquer irregularidade no procedimento descrito e reitera que opera seus voos em conformidade com as regras do setor e nos mais elevados níveis de segurança. As autoridades aeronáuticas do Brasil, dos EUA e da Europa auditam regularmente a companhia, sem que a suposta violação tenha sido registrada.
A TAM nega que esteja sob investigação pelas referidas autoridades, como afirma o texto, e ressalta que os "reprovados" são, na verdade, pilotos que já tinham licença internacional nível 4 (de inglês) por ao menos três anos e que ou não mantiveram esse nível nos exames de revalidação da licença e farão novas provas, ou foram aprovados, mas ainda esperam pela nova licença nível 4.
Apenas 5,2% dos pilotos internacionais da TAM estão nessa situação, operando aeronaves somente no espaço aéreo nacional e usando a língua portuguesa, enquanto aguardam a licença ou novos exames, conforme o caso.
MARCELO MENDONÇA, diretor de Assuntos Corporativos da TAM Linhas Aéreas (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA RICARDO GALLO - O Regulamento Brasileiro de Aviação Civil 61, item 61.10, diz que só pilotos com nível igual ou maior que 4 em inglês podem operar em voos internacionais. A FAA (Federal Aviation Administration -EUA) e a EASA (European Aviation Safety Agency - Europa) informaram à Folha que apuram o caso.

Dívida americana
Obama e o Congresso, ao firmarem acordo para evitar o calote, provaram ser possível governar sem mensalão. Yes, they can.
MÁRCIO CAMARGO FERREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

Bebida para menor
Primeiro, achei estranho que o governador Geraldo Alckmin enviasse à Assembleia Legislativa um projeto de lei proibindo a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. Essa lei já existe. Segundo, achei estranho o valor da multa: R$ 4.500.
Muito barato, se levarmos em conta que, na semana passada, uma pobre cabeleireira da periferia levou multa de R$ 10 mil por colocar uma placa na porta do seu comércio com os preços de seus serviços. Violava a Lei Cidade Limpa, disse uma fiscal.
ALVARO TADEU SILVA (São Paulo, SP)

Urbanismo
A ideia de "trocar" áreas públicas por creches não partiu do Secovi-SP, contrariamente ao que afirma o jornalista Fernando de Barros e Silva no artigo "São Paulo à venda" (Opinião, 31/7).
Quanto à melhor ocupação das regiões centrais, mais servidas de infraestrutura, entendemos, tal como o jornalista, que deveriam ser mais bem ocupadas. Criar "cidades dentro da cidade", com emprego, moradia e lazer, permitirá qualidade de vida distribuída e diminuirá a tortura imposta diariamente aos cidadãos com a mobilidade insuficiente e inadequada.
O Secovi e as empresas formais do setor repudiam qualquer forma de especulação imobiliária, sobretudo em uma cidade como São Paulo, tão carente de terrenos para a construção das habitações de que a população tanto necessita.
JOÃO CRESTANA, presidente do Secovi-SP, Sindicato da Habitação (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO COLUNISTA FERNANDO DE BARROS E SILVA - O prefeito Gilberto Kassab agradeceu em público ao Secovi mais de uma vez, inclusive na sede do próprio sindicato, pela ideia e pela parceria nesse projeto.

Síria
O leitor Sergio Luiz de Cerqueira Silva ("Painel do Leitor", ontem) mostra que é uma pessoa que se deixa manipular pelas informações da mídia em relação à Síria. Ele diz que o Exército sírio "não passa de uma milícia".
Milícias são os mercenários que fingem ser manifestantes, pedindo democracia. Durante anos, eles foram financiados pelos EUA e por Israel com o objetivo de desestabilizar a Síria, pois esses países se incomodam com a sólida aliança da Síria com o Irã. Eles querem derrubar o presidente Bashar Assad para que um novo governo assuma e rompa relações com o Irã.
IAD IBRAHIM DAOUD (São Paulo, SP)

Acidentes
Com todo o respeito pelas vítimas de trânsito e seus familiares, gostaria que os jornais dessem às vítimas das classes baixas o mesmo destaque dado às pessoas mais abastadas ao noticiar atropelamentos e mortes.
EMILY CARDOSO (São Paulo, SP)

PAC
A respeito da reportagem "Execução de obras do PAC cai 10% no governo Dilma" (Poder, 30/7), esclarecemos o seguinte:
1) É equivocado comparar o início de um ciclo de planejamento -PAC 2 (R$ 86,4 bilhões de janeiro a junho de 2011)- com o final de outro -PAC 1 (R$ 95,7 bilhões de maio a outubro de 2010), pois os ritmos de execução orçamentária são mais velozes no fim do que no seu início.
2) No começo de um ciclo -caso do PAC 2-, é maior o número de ações em etapas iniciais, como seleção de municípios, elaboração de projetos, análise e aprovação pelos órgãos federais, licitações etc. No final do ciclo -caso do último balanço do PAC 1- predominam as obras físicas e é forte a execução orçamentária.
3) Se a execução do PAC 2 tivesse diminuído 10%, ainda assim seria um ótimo resultado por tomar como parâmetro o melhor desempenho anual do PAC 1 (2010).
GIOCONDA BRETAS, diretora de comunicação social do Ministério do Planejamento (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA BRENO COSTA - Diferentemente do início do PAC 1, que trazia apenas obras novas, o início do PAC 2 mistura-se com o PAC 1, como admitiu a ministra Miriam Belchior. Não há descontinuidade de ações. Como informou a reportagem, de 36 obras apresentadas como concluídas no PAC 2, 25 estavam em execução desde o PAC 1.

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