São Paulo, sexta-feira, 04 de janeiro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Governo Serra
"O artigo do secretário-assistente de Redação na edição de 2/1 ("Questão de prioridade", Opinião, pág. A2) merece sérios reparos por ser tendencioso.
Se tivesse lido seu jornal, saberia que as medidas para a obtenção do alvará dos bombeiros foram tomadas pelo Hospital das Clínicas. A edição de 29/12 diz que foram concluídas a recuperação de alarmes de incêndio do Instituto Central, a adequação da iluminação de emergência dos ambulatórios e o treinamento dos brigadistas. Traz ainda a informação de que portas corta-fogo foram compradas. O articulista estabelece relação espúria entre a morte de um paciente em estado grave com o acidente no sistema elétrico, sem ter elemento novo que refute a declaração do médico.
Ignora que o HC é uma autarquia e goza de autonomia. E que, diferente do que sugere, o superintendente é escolhido em lista tríplice do Conselho do HC, formado por professores de medicina da USP. O procedimento é análogo ao da escolha dos reitores das universidades públicas e do procurador-geral de Justiça.
O bom funcionamento do HC é prioridade. Pela primeira vez em anos, em 2007, o governo do Estado não fez contingenciamento dos recursos, repassados integralmente ao hospital.
Finalmente, se tivesse lido a edição de 31/12, saberia que os recursos remanejados para obras na sede do governo foram anulados do custeio de unidades do Poupatempo que não entraram em funcionamento devido a disputas judiciais.
O autor ignora que unidades não inauguradas não geram despesa de custeio. Assim não houve prejuízo para o Poupatempo, que será ampliado: em 2008, serão mais R$ 30 milhões para expansão."
RICARDO MEYER, assessor de imprensa da Casa Civil do Governo do Estado (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Ricardo Melo - Na citada edição de 29/12, a superintendência do Hospital das Clínicas confirmou que a unidade não possui autorização do Corpo de Bombeiros. A lista pode ser tríplice, mas o próprio site do hospital é categórico: "O superintendente é nomeado pelo governador do Estado".
Continua sem explicação convincente o remanejamento de recursos do Poupatempo para reformas no Palácio do Bandeirantes, objeto da reportagem de 31/12. É razoável supor que existisse algo mais útil a fazer com o dinheiro, inclusive no âmbito do Poupatempo.

"Receio que o jornalista Ricardo Melo possa ser demitido de suas funções como secretário-assistente de Redação. Afinal, em sua crônica de anteontem, ele botou o "dedo na ferida" -peço desculpas pela expressão banal e de mau gosto. Dizer que não fica bem ao "melhor ministro da Saúde que o Brasil já teve" transferir seu problema para o guichê ao lado vai desagradar a muita gente aí na Redação.
Para um jornal que até hoje culpa não o governo Lula, mas o próprio presidente por uma crise aérea -que, quando houve, foi porque controladores de vôo articularam um movimento de boicote-, o artigo deste jornalista pode ter sido fatal para seu emprego."
FLAVIO DO VALLE AMADIO (Lauro de Freitas, BA)

Blefes e mentiras
"A Folha tratou ontem do que teria sido um blefe de nosso presidente sobre aumento de impostos. Ora, afundados que estamos em ignorância, corrupção, pesquisas manipuladas, violência e desorganização do Estado, um dos últimos bastiões de nossa democracia hoje é a imprensa.
Assim, se o presidente disse que não aumentaria a nossa já terrível carga tributária, mas, dias depois, o faz, ele não blefou, ele mentiu."
ELZA MARIA NACLÉRIO HOMEM BAIDER (Vinhedo, SP)

"Depois da surra que o governo Lula levou no Senado com a extinção da CPMF, tanto o presidente como o seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, declararam abertamente que não haveria elevação de tributos.
Agora vem o senhor Mantega com um pacote de medidas que eleva a carga tributária, alegando que suas declarações anteriores referiam-se ao ano de 2007, e não a 2008. De um governo sem credibilidade só se poderia esperar coisas desse tipo.
O senhor Guido Mantega, quando fala à nação, não transmite confiança nem credibilidade."
JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)

"Seria cômico, se não fosse sério, o comportamento da oposição ao governo Lula (DEM, parte do PSDB e meios de oposição).
Retiram do governo e da população excluída R$ 40 bilhões. Não admitem aumento de receita nem cortes de suas emendas. Querem cortar, principalmente, o Bolsa Família (programa que denominam de "bolsa esmola') e as áreas sociais (saúde, educação). Só admitem transferência de renda para o setor produtivo (financiamentos diversos). Quando é direcionada aos excluídos, é crime, pois fortalece Lula. Eta oposiçãozinha atrasada e despreparada."
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de:
João Crestana, Secovi - SP (São Paulo, SP); Ane e Leo Alcântara, deputado federal pelo PR-CE (Brasília, DF); Orlando Giglio, Iberostar Hotels & Resorts (Rio de Janeiro, RJ); Etsuko Kawasaki e Kazuko Maratea, Japan National Tourist Organization (Nova York, EUA); Lody Brais (São Paulo, SP); Irene Tanabe, assessora de imprensa (São Paulo, SP); Aline Balarini (São Paulo, SP); Euracy Campos (São Paulo, SP); Sônia e Theodore Kassar (São Paulo, SP); JN Assessoria de Comunicação (São Paulo, SP); Consulado Geral de Malta (São Paulo, SP); Interamerican (São Paulo, SP); ProChile Brasil (São Paulo, SP); Rio Quente Resorts (Goiás, GO); Hotel Fasano (São Paulo, SP).

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