São Paulo, terça-feira, 04 de janeiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Ditadura
Parabéns à Folha, que abrigou artigo esclarecedor e definitivo de Tarso Genro sobre a Lei da Anistia e a tortura ("Tendências/Debates", 31/12). Vale repetir dois dos argumentos expostos, em razão da facilidade com que argumentos falsos transitam entre nossa população, em geral despolitizada: primeiro, os torturadores não podem ser confundidos com as Forças Armadas; segundo, Tarso escreveu que "os "subversivos" responderam perante tribunais de exceção; que os torturadores respondam perante os tribunais do Estado de Direito".
Perfeito. Sem dúvida, o Rio Grande do Sul elegeu um dos mais preparados governadores de toda a sua história.
AYRTON KANITZ (Porto Alegre, RS)

Battisti
Sempre abominei aqueles filmes em que o bandido fugia para o Brasil. Eram ficção, mas desmereciam o meu, o nosso país, tratando-o como coiteiro.
Desde o caso daquele inglês que viveu até quase seus últimos dias por aqui, a ficção se tornou realidade. E agora, mais do que nunca, estamos totalmente desacreditados como país sério, tendo em vista que no apagar das luzes de seu desgoverno Luiz Inácio Lula da Silva deu guarida a mais um criminoso.
Não é surpresa para quem confraterniza com os piores ditadores e ainda faz pouco caso das vítimas desses governos.
O que causa espécie é vermos um senador da República, descendente da nobreza italiana, defender, ferrenhamente -chegando a passar reprimenda ao primeiro-ministro italiano ao recomendar leitura com atenção do parecer das sumidades da Advocacia-Geral da União-, a decisão do ex-presidente.
Está mais do que claro que existem mais mistérios no âmago dessa República sindicalista do que podemos imaginar.
Ou será ficção tudo aquilo que está disponível nos sites italianos, inclusive a entrevista do filho de uma das vítimas que presenciou, ainda menino, o assassinato de seu pai?
APARECIDA DILEIDE GAZIOLLA (São Bernardo do Campo, SP)

Ambiente
Para muitos, hoje, defender o ambiente virou negócio. Ganha-se muito dinheiro, mas o ambiente fica de lado. É uma defesa de araque.
Vou acreditar que estão realmente defendendo o ambiente no dia em que vir o rio Tietê despoluído dentro de São Paulo.
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

 

A professora Ana Maria de Oliveira Nusdeo, no artigo "Proteção florestal entre passado e futuro" ("Tendências/Debates", ontem), pergunta por que a discussão aflorou agora se o Código Florestal vigente é de 1965?
A autora tocou no ponto mais importante e menos abordado da questão que envolve a alteração do Código Florestal. Ou seja, o que se está buscando é o descumprimento da lei de forma institucionalizada, e não a sua adequação à realidade atual.
A discussão somente veio à tona neste momento exatamente porque o Poder Judiciário vem, reiteradamente, exigindo o "cumprimento da lei".
O raciocínio é simples: para que cumprir a lei se é mais conveniente mudá-la?
No entanto, quem pagará essa conta são as futuras gerações.
CARLOS EDUARDO FERREIRA PINTO, promotor de Justiça de defesa do meio ambiente (Belo Horizonte, MG)

 

Como tudo na história deste país, a empulhação de que a inspeção veicular iria servir para a melhoria do ambiente não conseguiu convencer nem mesmo os ecologicamente corretos. Tentam arruinar o bolso do contribuinte com impostos e taxas, visando a inviabilidade do automóvel e de outros veículos, mas em contrapartida não se constrói um centímetro de trilho férreo por veículo inspecionado.
O contribuinte não é um idiota, é simplesmente vítima de um sistema tributário hediondo, que o cerca por todos os lados, que não lhe oferece nenhuma melhoria em transportes e que usa até o ambiente como fonte sustentável de arrecadação.
MARCOS ANTONIO DE LUCENA (São Paulo, SP)

Palavras e atitudes
Não há nenhuma dúvida de que o discurso da presidente Dilma Rousseff foi longo ("História dirá se discurso de 3.604 palavras será lembrado", de Carlos Eduardo Lins da Silva, Poder, ontem).
Mas tenho certeza de que todos os meus colegas de magistério não esqueceremos as palavras atribuídas à importância "do professor e da professora" na fala presidencial. Foi uma exortação comovente e quase tardia, mas quero ver na prática a viabilização das condições de formação continuada, de remuneração digna e de respeito ao profissional do ensino, especialmente o público.
Os próximos quatro anos mostrarão se as palavras da nova presidente serão transformadas em atitude. Teremos tempo, portanto, para comprovar o dito e o feito.
DORALICE ARAÚJO, professora (Curitiba, PR)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Rogerio Fasano, Hotel Fasano (São Paulo, SP); Dárcy Vera, prefeita de Ribeirão Preto (Ribeirão Preto, SP); Dagoberto Dario Mori, coordenador do campus da USP (Ribeirão Preto, SP); Gleyson Ranieri, Air Canada (São Paulo, SP); Silvia Levy, Air France KLM (São Paulo, SP); Claudius Vinicius Leite Pereira, diretor presidente da Cia. Urbanizadora de Belo Horizonte (Belo Horizonte, MG); Maurilio Biagi (Ribeirão Preto, SP); Antonio Cândido Dinamarco (São Paulo, SP); Manoel José de Santana (Recife, PE); Luis Fernando P. Santos (São Paulo, SP); Comitê Olímpico Brasileiro (Rio de Janeiro, RJ); Sofia Carvalhosa Comunicação (São Paulo, SP); Fundação Santiliana do Brasil (São Paulo, SP); Tatini Restaurante (São Paulo, SP); Prata Design (São Paulo, SP).

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