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PAINEL DO LEITOR
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Cartões corporativos
"Como se vê, a facilidade dos cartões corporativos implica, necessariamente, permanente fiscalização.
Sempre existirão pessoas, principalmente aquelas com sede de poder acumulada, que acreditam piamente no antigo aforismo: aproveitar, enquanto Braz é tesoureiro."
HARLEY PAIVA MARTINS (João Pessoa, PB)
"Deputados e senadores desta
República, à sinalização de envolvimento em ações não idôneas, renunciam aos seus mandatos para
não se tornarem inelegíveis. Não é o
caso da ministra Matilde Ribeiro, o
que merece nossa consideração.
Demitiu-se na preservação da coisa
pública, reconhecendo seu erro.
Com ela somos concordes. Todas as
ações ou esferas que tratam de políticas de inclusão não obtém do Estado o necessário suporte. Haveria
de ser uma mulher e negra a suportar sozinha esse ônus? Minha solidariedade a Matilde Ribeiro."
ADRIANA GRAGNANI (São Paulo, SP)
"O ministro dos Esportes, Orlando Silva, conforme matéria publicada em 3/2 ("Ministro devolve R$ 31
mil gastos com cartão", Brasil), reivindica que haja um rigor maior na
notícia que é publicada, sob o risco
de levar a opinião pública a interpretações que maculem a integridade de alguém.
Enquanto cidadã, sou ternamente grata à Folha por tomar conhecimento dos atos nebulosos desses
políticos que foram eleitos para nos
representar e o que fazem, quando
assumem o poder, é agir em causa
própria, como se a população brasileira não tivesse importância alguma e não merecesse transparência
por parte dos políticos na administração dos bens públicos.
Dizer que é fácil confundir o cartão corporativo com o de pessoa física, ao utilizar-se do primeiro para
pagar as despesas na tapiocaria, é
chamar a todos nós, que contribuímos com quase 40% de tudo que
ganhamos para os cofres públicos,
de perfeitos idiotas."
ROSANE ALVES VALVEZAN (Campinas, SP)
Desmatamento
"A polêmica sobre os dados de
desmatamento e os ataques à ministra Marina Silva e ao Inpe indicam o quanto falta para os tomadores de decisões com relação ao desenvolvimento na Amazônia levar
em conta o custo ambiental do desmatamento.
É o próprio Brasil que perde com
a destruição da floresta. A afirmação do presidente, "eu topo brigar
com essas ONGs por causa disso.
Vão plantar árvore no país deles",
funciona apenas como uma tentativa de desviar atenção dos fatos
constatados por dois ministérios do
próprio governo (Meio Ambiente e
Ciência e Tecnologia), além das
ONGs brasileiras e praticamente
toda a comunidade científica que lida com o assunto."
PHILIP M. FEARNSIDE , Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Manaus, AM)
Carnaval
"Acho que o leitor Claudio Janowitzer ("Painel do Leitor", 2/2) está
equivocado quanto a seus conceitos
de liberdade de expressão. Considero esplêndidas as revivências históricas promovidas pelas escolas de
samba na avenida, mas muita calma
nesta hora. Devemos ser espectadores de algo que mostre uma história
limpa, coerente com toda a alegria
proposta por uma grande manisfestação cultural. Reviver e criticar o
holocausto nazista com alegorias
suásticas e fantasias hitlerianas não
é estar no direito da liberdade de
expressão. Que tal a Viradouro criticar o trabalho escravo no país, os
altos índices de criminalidade ou a
prostituição infantil? São temas
que ainda coexistem."
HARRISON RIVELLO (Três Corações, MG)
"Senhora Helga Szmuk ("Painel
do Leitor", 3/2), com todo o respeito, acredito que ridicularizar é deixar um povo que tem pouco incentivo à educação alheio a um fato histórico tão importante e terrível
quanto foi o Holocausto, justamente pela humanidade ter a necessidade de conhecer erros do passado para nunca mais cometê-los no futuro. O desfile das escolas de samba
traz essa oportunidade tão "esquecida" pelas autoridades.
É óbvio que o Carnaval tem mulatas sambando e camisinhas sendo
distribuídas, já que é o preceito dessa festa pagã tão celebrada neste
país conhecido pela alegria e hospitalidade."
SIMONE REGINA MEZZALIRA GOMES (Jundiaí, SP)
Violência
"Denis Mizne, diretor-executivo
do Instituto Sou da Paz, em carta
publicada neste "Painel do Leitor"
(31/1), com o escopo de fazer crer ao
leitor que o Estatuto do Desarmamento teria sido em grande parte o
responsável pela queda dos números de homicídios em São Paulo,
distorce a verdade, sendo que a realidade não é bem assim.
Não citou os esforços da polícia
paulista, que tem agido com rigor e
batido recordes de prisões, retirando das ruas gente perigosa e malfeitora que não está nem aí para o tão amado e defendido estatuto que o
sr. Denis quer fazer crer "eficiente" e
que até agora o que fez, isso sim, foi
retirar a arma de fogo do honesto
com RG e endereço fixo."
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)
Educação
"Extraordinário, literalmente, o
texto "Educação e Direitos Humanos", de Vernor Muñoz ("Tendências/Debates, 3/2). Escapando de
lugares-comuns que submetem a
educação às necessidades do "deus-mercado", reconhece e afirma a
educação como um caminho para a
"construção de valores e conhecimentos" centrados no que é essencial: as pessoas e seu direito à dignidade humana."
TARCÍSIO MAURO VAGO (Belo Horizonte, MG)
Ingmar Bergman
"Confesso que chorei ao ler a resenha sobre o filme de Bergman
"Juventude" na Ilustrada ("Filme
de 1951 anuncia arte plena de Ingmar Bergman", 3/2). Assisti a esse
filme na década de 50 em um cinema que nem existe mais, transformado que foi em supermercado.
O filme nunca saiu da minha memória e agora revejo Maj-Britt
Nilsson e toda a temática de volta.
Muito obrigado por salvar a minha
pátria nesse domingo de Carnaval
sem graça e sem sensibilidade."
ESDRAS PINTO DA SILVA (São Paulo, SP)
Cidade do Rio
"Como moradora do Rio de Janeiro, só tenho a agradecer ao escritor Ruy Castro por denunciar o
abandono da Lapa pelo poder público ("A última do carioca", Opinião, 2/2). Aqui só se fala do bairro
para louvar o que costumam chamar de "revitalização". Talvez os comerciantes e freqüentadores da região tenham o que comemorar. Os
moradores têm de conviver, à noite,
com o barulho, a invasão das portarias pelos carros, ambulantes e mesas e cadeiras dos estabelecimentos
comerciais -e, no dia seguinte, com
as toneladas de lixo e o terrível cheiro de urina deixados pela multidão
que, de fato, fica até o amanhecer."
LAÉLIA PORTELA MOREIRA (Rio de Janeiro, RJ)
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