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PAINEL DO LEITOR
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Congresso
"A expressão consternada dos
políticos na foto da Primeira Página de ontem representa fielmente a
tristeza na cerimônia dos funerais
da República."
LUÍS GONZAGA ROCHA LEITE (Tatuí, SP)
"Não consigo vislumbrar uma diferença significativa entre o Congresso atual e o que existia no regime militar. Ambos servem para
obedecer o que o Executivo apresenta para "discussão e debates" dos
senhores parlamentares. As únicas
diferenças são as CPI, que sempre
dão em nada, e a liberdade de imprensa, que divulga o noticiário policial dos políticos."
MARIA PAVAN (Santo André, SP)
"O fortalecimento de uma democracia está na qualidade e na renovação de sua elite política e no equilíbrio e autonomia dos três Poderes.
Quando senhores são reeleitos
por três vezes, na terceira idade, para as chefias das Casas Legislativas,
estamos consentindo em nos conformar com a mediocridade de um
Legislativo homologatório do Executivo e comprometendo o nosso
futuro como nação."
ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)
Educação
"Retrato fiel da situação do magistério no país, a reportagem "País
forma cada vez menos professores",
Cotidiano, ontem) informa a real
situação da educação no nosso país.
Seremos um país coalhado de advogados e carente de professores.
Haja vista os sites de concursos,
que prometem salários de R$ 7.000
por mês aos oriundos das áreas do
direito e para os professores (que
também "amargaram" 4,5 anos de
estudo) salários de R$ 500.
Não há quem possa se interessar.
Professor não é missionário nem
vive só de elogios ou de brisa."
ALBA CALDEIRA MELLO , professora
(Belo Horizonte, MG)
Luxemburgo
"Absolutamente inócua, inconsistente, pueril e despropositada a
resposta que o jornalista Juca
Kfouri deu neste "Painel do Leitor"
em 28/1, tentando contestar a minha manifestação no sentido de
desmentir definitivamente que sou
sócio de J. Malucelli, como ele garantiu em sua coluna, ou que levo
vantagem nessa sociedade com a
compra ou venda de jogadores, como ele insiste em insinuar há anos,
sem base fática ou documental.
Agora se corrige em público, afirma que estava enganado e acaba antepondo outra leviandade em substituição à primeira. Sustenta agora
que sou sócio não de J. Malucelli,
mas, sim, de Sérgio Malucelli, quando na verdade o doutor Sérgio é
meu advogado em causas tributárias, constituído há anos!
Não fuja, senhor Juca, agora o senhor deve provar aos leitores o que
disse quanto aos dois Malucellis,
documental e cabalmente, sob pena
de não mais ser levado a sério."
VANDERLEI LUXEMBURGO DA SILVA , técnico do
Palmeiras (São Paulo, SP)
Resposta do colunista Juca
kfouri - Se nem a certidão de
nascimento de VL (ou seria
WL?) era verdadeira, como
acreditar em quem veste tantas
carapuças e faz, ele sim, tantas
inferências? Ele, aliás, jamais
negou, a não ser agora, ter sido
sócio de Sérgio Malucelli num
bar e numa fábrica de isotônicos. As relações dele com o
Iraty, da mesma forma, nunca
foram desmentidas. Patético.
E a mesma correção que fiz na
coluna foi feita na seção
"Erramos".
Emprego público
"Você conhece algum funcionário público que perdeu o emprego
por conta da crise? Só neste governo foram admitidos 200 mil novos,
e existe concurso para mais 50 mil
neste ano. Aumentos generosos foram concedidos, gerando despesas
para sempre. Como isso ocorre nos
três Poderes, para quem vamos reclamar?
A parte organizada da sociedade
nada faz porque também recebe
seus benefícios. Nossa esperança
poderia ser a imprensa, mas esta
parece anestesiada.
Jamais, em tempo nenhum, se
viu um governo tão perdulário, e os
custos para esta e as próximas gerações serão impagáveis."
ALTINO FORTUNA (São Paulo, SP)
Spread
"O professor Marcos Cintra disse
quase tudo em uma frase do seu artigo "It's the spread, stupid!" ("Tendências/Debates", ontem): "Atividade bancária é uma forma de concessão pública e deve ser rigorosamente acompanhada pelo governo para
combater abusos".
Mas parece que nos bancos a
ideia é um pouco diferente, acho
que algo assim: "A atividade do governo é uma forma de controle das
regras vigentes que deve ser rigorosamente acompanhada (e financiada) em épocas de eleição para garantir os abusos"."
FERNANDO DE ALMEIDA CERQUEIRA
(Bergues, França)
Violência
"Antes de comemorar a suposta
queda da violência em São Paulo, é
fundamental recordar brilhante reportagem da Folha de maio de
2005: "Boletins distorcem estatísticas de homicídio".
Ela constatou irregularidades em
uma série de boletins de ocorrência
de 2004, que transformavam casos
evidentes de homicídio em registros estatísticos de outra natureza,
como "encontro de cadáver" ou
"morte a esclarecer". Todos os especialistas consultados, inclusive a
própria Ouvidoria Geral de Polícia,
confirmaram o diagnóstico de maquiagem dos dados pela polícia do
governo estadual.
Policiais em atividade, amigos
deste leitor (que por motivos óbvios não quiseram se identificar),
garantem que o quadro de adulteração das ocorrências para fins de
estatística persiste em 2009."
OTÁVIO DIAS DE SOUZA FERREIRA , advogado (São
Paulo, SP)
Idade
"Rubem Alves, no artigo "A pior
idade" (Cotidiano, ontem), lamenta a chegada da velhice e pede que,
em vez de "melhor idade", os velhos
sejam conhecidos por "os que têm
crepúsculos no olhar".
Discordo. Acho que chegar à velhice é melhor do que a alternativa,
que é não chegar. E, se é verdade
que os olhos são a janela da alma, a
ideia de ter crepúsculos no olhar é
pior do que ter crepúsculos no corpo, que esses, sim, nos trazem a
passagem do tempo."
ANTONIO CARLOS AUGUSTO , 70 (São Paulo, SP)
Niemeyer
"Quem mora e trabalha em Brasília muitas vezes questiona a "genialidade" de Oscar Niemeyer.
Sofremos nas saunas que são seus
prédios espelhados, que absorvem
calor e devoram energia para manter o ar condicionado, nos estressamos com a beleza discutível e fria de
monumentos de estilo muito abstrato, que transmitem sensação de
isolamento e solidão, e frequentemente temos a impressão de viver
numa maquete ao transitarmos por
ruas muito parecidas e artificiais."
CARLOS MAGNO SILVA CARVALHO (Brasília, DF)
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