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PAINEL DO LEITOR
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Caos aéreo
"Sem entrar no mérito sobre
quem tem razão na crise do controle aéreo ou sobre se todas as reivindicações dos controladores são pertinentes, uma coisa deve ficar bem
clara a todos os brasileiros, apesar
de não ser nenhuma novidade: a falta de palavra do presidente e de todos seus subordinados diretos. O
que Lula havia dito e prometido na
sexta-feira, por meio do ministro do
Planejamento, está sendo agora jogado aos porcos."
EDVALD WITZ (Santos, SP)
"Não posso acreditar que essa
questão dos controladores de tráfego aéreo esteja sendo tratada como
simples reestruturação de setor ou
alteração de hierarquia. É muito
mais grave e importante na vida de
todos nós. Ninguém atenta ao risco
de uma administração do espaço
aéreo ter um comando civil vulnerável como todos os órgãos públicos
do país -é o que conhecemos-,
cheio de burocracias, sem controle
e com pouco investimento, resultando na falta de controle e monitoramento do espaço aéreo brasileiro
e aumentando o risco de acidentes."
CARLOS EDUARDO DE CARVALHO MELLO (Belém,
PA)
"A atual crise no tráfego aéreo
não deveria ser surpresa. Qualquer
gerente bem preparado percebe
que os fatos da última semana, apesar dos enormes transtornos causados, não são causa de problemas,
como querem algumas autoridades
e parlamentares, mas sim conseqüência. As causas são antigas, como tem sido divulgado, como insuficiência de equipamento e pessoal.
E a estrutura militar, como se vê,
parece não ser a mais adequada à
solução."
ALMIR MOREIRA (São Paulo, SP)
Ombudsman
"Gostaria de parabenizar o jornalista Marcelo Beraba, que exerceu
nos últimos três anos a função de
ombudsman deste jornal. Beraba
realizou um trabalho impecável.
Crítico sábio e visionário, sempre
manteve um olhar atento à abordagem da informação e intermediou,
com competência, a relação muitas
vezes tão delicada entre o leitor e o
jornal."
KATY MARY DE FARIAS (Curitiba, PR)
Editorial
"Sobre o editorial "Atraso corporativo" (Opinião, 30/3, pág. A2), o
Conselho Regional de Enfermagem
do Estado de São Paulo esclarece o
que segue.
As ações do Coren-SP, na questão da captação de córneas e tecidos oculares, não visam, ao contrário do afirmado, ação corporativista, e, sim, de responsabilidade.
Entendemos que, na questão da
captação de córneas, existem três
fases de vital importância para a segurança e sucesso do transplante:
na abordagem da família/triagem
clínica; na enucleação e no processamento do tecido enucleado.
De igual importância para a segurança e o sucesso do provável transplante se faz o levantamento da história de doenças prévias do doador
e o exame minucioso em prontuário e no próprio doador, visando
identificar situações que possam
inviabilizar o aproveitamento do
tecido, e esse procedimento não está à altura do conhecimento de técnicos e auxiliares de enfermagem.
Queremos destacar ainda que,
nas investigações feitas, constatamos que existiam prêmios distribuídos à equipe de técnicos e auxiliares de enfermagem que mais
captassem tecido ocular, o que desmascara o caráter filantrópico
apresentado pela referida instituição flagrada nesse ilícito criminal e
ético-profissional."
RUTH MIRANDA DE CAMARGO LEIFERT, presidente
do Conselho Regional de Enfermagem de São
Paulo (São Paulo, SP)
Nota da Redação - Da mesma
forma que um enfermeiro-padrão pode ser treinado para
realizar a triagem, o técnico
também pode. Ambos precisam
ser certificados para realizar a
retirada de córnea. A decisão do
conselho provocou um aumento no tempo de espera por uma
córnea, o que vai contra os interesses da sociedade.
Efeito estufa
"Fiquei aliviado ao ler que a Suprema Corte dos EUA admitiu que
o gás carbônico é um poluente atmosférico (Ciência, 3/4). Já estava
preocupado que algum juiz pudesse
decidir pela retirada de alguns empecilhos da vida moderna, como a
finitude de recursos naturais, o
efeito estufa e a termodinâmica das
reações químicas. Pelo menos por
aqui a imiscuidade das questões jurídicas nas ciências naturais apenas
se limita a não dar uma solução para nossa perda de biodiversidade ou
a não tirar obstáculos para um desenvolvimento limpo e sustentável
com uso de biocombustíveis."
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)
Tarifas bancárias
"Perguntar não ofende: se quase
todos os setores da economia precisam apresentar uma planilha de
custos para justificar aumentos,
por que as tarifas bancárias sobem
mais de 15% sem nenhuma explicação ou justificativa para tanto?"
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)
Conselho do BNDES
"Diante das notícias veiculadas
pela Folha sobre a minha representação como conselheiro do
BNDES (Brasil, 1º/4), cabe esclarecer o que segue.
Os R$ 3.000 mensais da representação citados pela reportagem
não pagam as despesas que a central tem com deslocamentos, hospedagens, estudos e profissionais
envolvidos para qualificar nossas
intervenções nesse importante
conselho. Nossa presença no conselho é fruto da pressão dos trabalhadores, já que a maior parte dos
recursos do BNDES pertence ao
FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Estranhamente, quando
órgãos de imprensa citam a presença dos trabalhadores no conselho
do BNDES, excluem a patronal.
Finalmente, reitero que não ocupo nenhum cargo no governo Lula.
O cargo no conselho do BNDES é
da CUT."
JOÃO ANTONIO FELÍCIO, secretário de Relações Internacionais e ex-presidente da Central Única
dos Trabalhadores (São Paulo, SP)
Música
"A Ilustrada (3/4) afirma que a
música que Mercedes Sosa e outros
cantavam nos anos 70 é hoje "totalmente kitsch". O repórter tem toda
a razão. Mercedes Sosa, Violeta
Parra, Chico Buarque, Milton Nascimento, Atahualpa Yupanqui, Vitor Jara são totalmente kitsch. Bom
mesmo é ouvir Banda Calypso, axé
music, Ivete Sangalo e o deputado
Frank Aguiar! É melhor ouvir e conhecer a música Mercedes Sosa antes de escrever sobre ela."
DORIVALDO SALLES DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)
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