São Paulo, quarta-feira, 04 de junho de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Comitê
"Em relação à nota "Laços" ("Painel", Brasil, 30/5), esclareço que não compartilhei comitê financeiro com o deputado estadual Álvaro Lins na campanha de 2006. Os recursos citados são originários do comitê financeiro do PMDB.
Outros candidatos eleitos e não-eleitos também receberam recursos do partido, conforme determina a legislação eleitoral."
LEONARDO PICCIANI, deputado federal -PMDB-RJ (Rio de Janeiro, RJ)

"Diferentemente do que afirmou a nota "Arquivo" ("Painel", Brasil, 31/5), o deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) não compartilhou R$ 181 mil com Álvaro Lins na campanha eleitoral de 2006.
Ao receber denúncias anônimas que apontavam o envolvimento de policiais ligados a Álvaro Lins com as máfias dos caça-níqueis, Marcelo Itagiba, então secretário de Segurança Pública do RJ, determinou investigação rigorosa e repassou as informações preliminares, que reuniam indícios de participação daqueles policiais em crimes federais, ao então chefe da Missão Suporte da PF e hoje secretário de Segurança Pública do RJ, José Mariano Beltrame, para que o aprofundamento da apuração se desse de forma isenta e sem risco de vazamento.
Além de municiar a PF com informações que ajudariam na obtenção das recentes denúncias e prisões, Itagiba, por meio de ofício, solicitou a exoneração de Lins à governadora Rosinha Garotinho, mas não teve o seu pedido atendido."
RICARDO GOUVEIA, assessor de imprensa do deputado Marcelo Itagiba (Brasília, DF)

Resposta da jornalista Renata Lo Prete, editora do "Painel" - As referidas notas se limitaram a informar que os deputados federais Marcelo Itagiba e Leonardo Picciani compartilharam recursos do Comitê Financeiro Único do PMDB-RJ com o deputado estadual Álvaro Lins. Os dados estão disponíveis na prestação de contas entregues ao TSE.

Álcool e água
"O brilhante texto de José Ernesto Credendio e Afra Balazina de 1º/ 6 ("Usinas lideram ranking de multas por poluição em SP", Cotidiano) revela a verdadeira face oculta do setor sucroalcooleiro.
A produção do etanol não produz só poluição do ar e do solo. Consome também os recursos hídricos: cada metro cúbico de etanol produzido gasta cerca de cem metros cúbicos de água.
Considerando que, na capital, o consumo de água per capita gira em torno de 220 litros por dia, a produção de um metro cúbico de álcool poderia abastecer 455 habitantes.
É justo pedir ao consumidor urbano que economize ao tomar banho ou ao escovar os dentes?"
MARC MARTEEN (São Paulo, SP)

Minc
"A respeito do texto "Minc diz que vai apreender "bois piratas" na Amazônia" (Brasil, ontem), informo que não usei palavras ofensivas ao ministro Carlos Minc.
Apenas afirmei que o ministro precisa ter "mais racionalidade" ao adotar medidas como a apreensão de gado criado em áreas desmatadas ilegalmente. Considero de fundamental importância esclarecer que não se trata de um ataque ao ministro, mas apenas de uma solicitação do setor para que as medidas anunciadas atendam aos critérios de bom senso e racionalidade."
ASSUERO DOCA VERONEZ, presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil -CNA (Brasília, DF)

Metrô
"Pela quarta vez, a Folha publica reportagem, agora com o título "Ministério Público de SP vai investigar compras de trens", sobre a compra de 16 trens para a Linha 2-Verde. O Metrô reitera o já informado.
1. O TCE não julgou o contrato irregular. Houve uma solicitação de informação, já prestada, por um conselheiro. O contrato não foi a julgamento. Os órgãos técnicos do TCE já se manifestaram favoravelmente à aprovação do contrato.
2. Não houve prejuízo na compra dos trens. O Metrô teve um desconto de R$ 100 milhões ao renegociar o contrato.
3. O Metrô, ao comprar os referidos trens, evitou ter de pagar uma demanda por lucros cessantes por parte da contratada, que poderia ser maior do que o "prejuízo" alegado, apresentado, em algumas reportagens, como sendo produto de impostos que não seriam pagos. É preciso lembrar que impostos são recursos do Estado, não havendo então, mesmo nesse caso, prejuízo para o erário.
4. Quando efetuou a compra, em julho de 2006, o Metrô não havia elaborado a nova concorrência de outubro de 2007, usada como referência na reportagem. O Estado não tinha, então, autorização para contrair essa dívida. Não se poderia saber, então, se o preço dessa licitação seria igual, maior ou menor do que a compra feita em 2006."
MÁRCIA BORGES, assessoria de imprensa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos -CPTM (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas Mario Cesar Carvalho e José Ernesto Credendio - O prejuízo de R$ 70 milhões citado na reportagem foi calculado a partir de dados do Tribunal de Contas do Estado, segundo o qual o Estado não pagaria impostos se fizesse uma nova licitação. O próprio Metrô reconhece o valor e tenta com a Receita evitar esse pagamento.

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