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PAINEL DO LEITOR
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Comitê
"Em relação à nota "Laços" ("Painel", Brasil, 30/5), esclareço que
não compartilhei comitê financeiro
com o deputado estadual Álvaro
Lins na campanha de 2006. Os recursos citados são originários do
comitê financeiro do PMDB.
Outros candidatos eleitos e não-eleitos também receberam recursos do partido, conforme determina a legislação eleitoral."
LEONARDO PICCIANI, deputado federal -PMDB-RJ
(Rio de Janeiro, RJ)
"Diferentemente do que afirmou
a nota "Arquivo" ("Painel", Brasil,
31/5), o deputado federal Marcelo
Itagiba (PMDB-RJ) não compartilhou R$ 181 mil com Álvaro Lins na
campanha eleitoral de 2006.
Ao receber denúncias anônimas
que apontavam o envolvimento de
policiais ligados a Álvaro Lins com
as máfias dos caça-níqueis, Marcelo
Itagiba, então secretário de Segurança Pública do RJ, determinou
investigação rigorosa e repassou as
informações preliminares, que reuniam indícios de participação daqueles policiais em crimes federais,
ao então chefe da Missão Suporte
da PF e hoje secretário de Segurança Pública do RJ, José Mariano Beltrame, para que o aprofundamento
da apuração se desse de forma isenta e sem risco de vazamento.
Além de municiar a PF com informações que ajudariam na obtenção das recentes denúncias e prisões, Itagiba, por meio de ofício, solicitou a exoneração de Lins à governadora Rosinha Garotinho, mas
não teve o seu pedido atendido."
RICARDO GOUVEIA, assessor de imprensa do deputado Marcelo Itagiba (Brasília, DF)
Resposta da jornalista Renata
Lo Prete, editora do "Painel"
- As referidas notas se limitaram
a informar que os deputados federais Marcelo Itagiba e Leonardo Picciani compartilharam
recursos do Comitê Financeiro
Único do PMDB-RJ com o deputado estadual Álvaro Lins. Os
dados estão disponíveis na
prestação de contas entregues
ao TSE.
Álcool e água
"O brilhante texto de José Ernesto Credendio e Afra Balazina de 1º/
6 ("Usinas lideram ranking de multas por poluição em SP", Cotidiano)
revela a verdadeira face oculta do
setor sucroalcooleiro.
A produção do etanol não produz
só poluição do ar e do solo. Consome também os recursos hídricos:
cada metro cúbico de etanol produzido gasta cerca de cem metros cúbicos de água.
Considerando que, na capital, o
consumo de água per capita gira em
torno de 220 litros por dia, a produção de um metro cúbico de álcool
poderia abastecer 455 habitantes.
É justo pedir ao consumidor urbano que economize ao tomar banho ou ao escovar os dentes?"
MARC MARTEEN (São Paulo, SP)
Minc
"A respeito do texto "Minc diz que
vai apreender "bois piratas" na Amazônia" (Brasil, ontem), informo
que não usei palavras ofensivas ao
ministro Carlos Minc.
Apenas afirmei que o ministro
precisa ter "mais racionalidade" ao
adotar medidas como a apreensão
de gado criado em áreas desmatadas ilegalmente.
Considero de fundamental importância esclarecer que não se trata de um ataque ao ministro, mas
apenas de uma solicitação do setor
para que as medidas anunciadas
atendam aos critérios de bom senso
e racionalidade."
ASSUERO DOCA VERONEZ, presidente da Comissão
Nacional de Meio Ambiente da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil -CNA
(Brasília, DF)
Metrô
"Pela quarta vez, a Folha publica
reportagem, agora com o título "Ministério Público de SP vai investigar compras de trens", sobre a compra de 16 trens para a Linha 2-Verde. O Metrô reitera o já informado.
1. O TCE não julgou o contrato irregular. Houve uma solicitação de
informação, já prestada, por um
conselheiro. O contrato não foi a
julgamento. Os órgãos técnicos do
TCE já se manifestaram favoravelmente à aprovação do contrato.
2. Não houve prejuízo na compra
dos trens. O Metrô teve um desconto de R$ 100 milhões ao renegociar
o contrato.
3. O Metrô, ao comprar os referidos trens, evitou ter de pagar uma
demanda por lucros cessantes por
parte da contratada, que poderia
ser maior do que o "prejuízo" alegado, apresentado, em algumas reportagens, como sendo produto de
impostos que não seriam pagos. É
preciso lembrar que impostos são
recursos do Estado, não havendo
então, mesmo nesse caso, prejuízo
para o erário.
4. Quando efetuou a compra, em
julho de 2006, o Metrô não havia
elaborado a nova concorrência de
outubro de 2007, usada como referência na reportagem. O Estado
não tinha, então, autorização para
contrair essa dívida. Não se poderia
saber, então, se o preço dessa licitação seria igual, maior ou menor do
que a compra feita em 2006."
MÁRCIA BORGES, assessoria de imprensa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos -CPTM
(São Paulo, SP)
Resposta dos jornalistas Mario
Cesar Carvalho e José Ernesto
Credendio - O prejuízo de R$ 70
milhões citado na reportagem
foi calculado a partir de dados
do Tribunal de Contas do Estado, segundo o qual o Estado não
pagaria impostos se fizesse uma
nova licitação. O próprio Metrô
reconhece o valor e tenta com a
Receita evitar esse pagamento.
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