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Investimentos
"Preocupante a manchete de ontem da Folha, mostrando que o setor privado deve manter um nível
baixo de investimento nos próximos meses.
Urge que essa tendência seja revertida, para o bem do país. Lideranças empresariais do nível de
Fiesp e Firjan devem comandar um
movimento que interrompa a atual
supremacia do setor rentista na
economia, em prol de uma linha
onde a produção, verdadeira geradora de riquezas, nos leve ao desenvolvimento sustentado, único caminho virtuoso de um verdadeiro
capitalismo. Só assim, poderemos
alcançar a almejada paz social."
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)
Desenvolvimento
"Parabéns ao sr. Antônio Ermírio
de Moraes pela maneira como redigiu a sua coluna de ontem na Folha.
"Difícil de compreender" (pág. A2)
mostra como é fácil compreender o
que devemos fazer quando temos
vontade de resolver os nossos problemas. Será que o nosso presidente também leu, será que os nossos
dirigentes têm a dignidade de rever
um Orçamento fadado a quebrar o
país? Quando teremos homens justos na condução deste país?"
OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)
Silêncio
"A coluna "O silêncio dos muros",
de Clóvis Rossi (Opinião, 2/9, pág.
A2) me faz reforçar a idéia de que o
povo brasileiro está no mais absoluto silêncio, concordando com toda a sujeira que vem sendo noticiada há, no mínimo dois anos.
Sujeira que para alguns formadores de opinião é muito natural. Basta lembrar o que recentemente um
ator disse: não há como fazer política sem sujar as mãos.
Onde está a indignação e a vergonha na cara do povo brasileiro? Vamos aos muros!"
SANDRA SANTANA (São Paulo, SP)
Voto nulo
"Muito oportuna a edição de domingo da Folha com diversas reflexões relativas ao direito democrático de votar nulo nas eleições.
Se a decepção e a constatação de
que qualquer candidato eleito não
mudará o cenário nacional por si só
não constituem elementos suficientes para exercer minha opção
de anular o voto, a partir dos textos
com o psicanalista Tales Ab'Saber,
de Fábio Victor e de Ferreira Gullar
passei a defender o voto nulo.
Segundo Ferreira Gullar o voto
nulo, ou melhor, a queda dos votos
nulos na década de 70, implicou o
início da democratização do país.
Gullar, crítico do voto nulo, diz
que seria irracional anular o voto,
tendo em vista essa conquista. Poderia concordar com ele se não fossem as características singulares do
momento histórico que vivemos.
Hoje, exercer o voto nulo pode
implicar um movimento que venha
a romper o imobilismo vigente. Voto nulo hoje porque sonho poder
votar em gente comprometida com
o desenvolvimento no futuro."
RINALDO S. COELHO (Rio de Janeiro, RJ)
"Concordo, em tese, com o artigo
de Ferreira Gullar (Ilustrada, pág.
E10, 3/9). No entanto, como ele
mesmo diz, o que está em dúvida
hoje é a honestidade dos políticos
em geral, o que leva o eleitor a se
negar a participar da farsa.
É de farsa que se trata e, portanto, não se pode cobrar o voto de
eleitores que, como eu, simplesmente não têm estômago para suportar a falta de ética e a desfaçatez
da "classe política" brasileira.
Sou professor universitário, pós-graduado, absolutamente consciente e informado. Por isso, não
vou anular o voto. Vou me abster."
LEANDRO JOSÉ NUNES (Uberlândia, MG)
Volkswagen
"A China, com seu baixo custo industrial, faz com que todos os demais concorrentes reformulem
suas produções. A Volkswagen brasileira tenta se adequar, como pode,
à situação, reduzindo custos.
Mas o governo Lula quer manter
os empregos com retaliações, em
vez de lançar ações concretas, como
a redução dos encargos sociais e da
carga tributária.
O que está acontecendo com a
Volks com certeza irá ocorrer com
as demais montadoras, é só questão
de tempo. Todos, em síntese, devem ceder, a começar pelo governo,
que tem excesso de gordura."
HUMBERTO S. SOARES (Vila Velha, ES)
Doca Street
"Ao ler a reportagem "Doca Street
afirma que mereceu ser condenado"
(Cotidiano, 1º/9), quase não dá para crer que há poucos anos homens
eram absolvidos de atos assassínios
amparados na "legítima defesa da
honra". E eram aclamados como heróis, como virtuosos defensores do
decoro masculino contra possíveis
ou reais traições femininas.
No julgamento desses assassinatos, a versão deles era a única digna
de crédito. Assim, eram inocentados, ganhavam a liberdade e o direito de vida e morte sobre as mulheres, sobre as quais pairava a dúvida
da infidelidade conjugal. Um passado recente em que as mulheres perdiam a vida para que a honra masculina não fosse maculada.
Em contrapartida, o mesmo não
acontecia com as mulheres, que
eram obrigadas a seguir um rígido
padrão de comportamento. Não
existia saída possível fora do matrimônio, da maternidade, da servidão dos trabalhos domésticos.
Qualquer desvio de conduta era severamente punido.
Todo cuidado era pouco, pois a
reputação feminina era de uma
imensa fragilidade, como uma
membrana fina, quase invisível,
que podia ser desfeita com um
simples toque."
ANETE ARAÚJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)
Nepotismo
"Sinto-me indignado ao ver a cidade onde vivo como destaque por
algo tão vergonhoso ("Cidades do
Paraná criam leis que asseguram
nepotismo", Brasil, 1º/9).
Certos políticos se esquecem de
que são representantes da sociedade, e não apenas de seus parentes."
SERGIO FAJARDO (Guarapuava, PR)
Polícia Federal
"A Polícia Federal vem realizando prisões de "bandidos" diversos,
fatos esses que Lula quer usar politicamente. Mas, para não sermos
enganados pelo atual presidente,
devemos ter em mente os seguintes
questionamentos: Lula aumentou a
verba da Polícia Federal ou, ao contrário, reduziu-a? Lula e o ministro
da Justiça entendem da área policial ou os trabalhos realizados pela
PF se devem somente aos esforços
de seus integrantes?"
BRAZ FERRAZ CARLOMANHO (Piracicaba, SP)
Blog condenado
"Incrível a falta de bom senso da
juíza Ana Paula Theodosio de Carvalho ("Blog é condenado por comentário ofensivo de leitor", Brasil,
pág. A11, 3/9). A argumentação dela
é absurda. Por esse precedente, a
TV Senado, por exemplo, poderia
ser processada por qualquer expressão ofensiva utilizada por um
dos senadores."
MAURÍCIO GOMES (Santo André, SP)
"Inacreditável a decisão do tribunal. Imagino que o próximo passo
será fechar os jornais e revistas periódicas, afinal, noticiar indícios de
falcatruas, cujas provas são complexas, também seria condenável. Caminhamos para outra ditadura?"
UBIRATÃ CALDEIRA (São Bernardo do Campo, SP)
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