São Paulo, segunda-feira, 04 de setembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Investimentos
"Preocupante a manchete de ontem da Folha, mostrando que o setor privado deve manter um nível baixo de investimento nos próximos meses. Urge que essa tendência seja revertida, para o bem do país. Lideranças empresariais do nível de Fiesp e Firjan devem comandar um movimento que interrompa a atual supremacia do setor rentista na economia, em prol de uma linha onde a produção, verdadeira geradora de riquezas, nos leve ao desenvolvimento sustentado, único caminho virtuoso de um verdadeiro capitalismo. Só assim, poderemos alcançar a almejada paz social."
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

Desenvolvimento
"Parabéns ao sr. Antônio Ermírio de Moraes pela maneira como redigiu a sua coluna de ontem na Folha. "Difícil de compreender" (pág. A2) mostra como é fácil compreender o que devemos fazer quando temos vontade de resolver os nossos problemas. Será que o nosso presidente também leu, será que os nossos dirigentes têm a dignidade de rever um Orçamento fadado a quebrar o país? Quando teremos homens justos na condução deste país?"
OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

Silêncio
"A coluna "O silêncio dos muros", de Clóvis Rossi (Opinião, 2/9, pág. A2) me faz reforçar a idéia de que o povo brasileiro está no mais absoluto silêncio, concordando com toda a sujeira que vem sendo noticiada há, no mínimo dois anos. Sujeira que para alguns formadores de opinião é muito natural. Basta lembrar o que recentemente um ator disse: não há como fazer política sem sujar as mãos. Onde está a indignação e a vergonha na cara do povo brasileiro? Vamos aos muros!"
SANDRA SANTANA (São Paulo, SP)

Voto nulo
"Muito oportuna a edição de domingo da Folha com diversas reflexões relativas ao direito democrático de votar nulo nas eleições. Se a decepção e a constatação de que qualquer candidato eleito não mudará o cenário nacional por si só não constituem elementos suficientes para exercer minha opção de anular o voto, a partir dos textos com o psicanalista Tales Ab'Saber, de Fábio Victor e de Ferreira Gullar passei a defender o voto nulo.
Segundo Ferreira Gullar o voto nulo, ou melhor, a queda dos votos nulos na década de 70, implicou o início da democratização do país.
Gullar, crítico do voto nulo, diz que seria irracional anular o voto, tendo em vista essa conquista. Poderia concordar com ele se não fossem as características singulares do momento histórico que vivemos.
Hoje, exercer o voto nulo pode implicar um movimento que venha a romper o imobilismo vigente. Voto nulo hoje porque sonho poder votar em gente comprometida com o desenvolvimento no futuro."
RINALDO S. COELHO (Rio de Janeiro, RJ)

"Concordo, em tese, com o artigo de Ferreira Gullar (Ilustrada, pág. E10, 3/9). No entanto, como ele mesmo diz, o que está em dúvida hoje é a honestidade dos políticos em geral, o que leva o eleitor a se negar a participar da farsa.
É de farsa que se trata e, portanto, não se pode cobrar o voto de eleitores que, como eu, simplesmente não têm estômago para suportar a falta de ética e a desfaçatez da "classe política" brasileira. Sou professor universitário, pós-graduado, absolutamente consciente e informado. Por isso, não vou anular o voto. Vou me abster."
LEANDRO JOSÉ NUNES (Uberlândia, MG)

Volkswagen
"A China, com seu baixo custo industrial, faz com que todos os demais concorrentes reformulem suas produções. A Volkswagen brasileira tenta se adequar, como pode, à situação, reduzindo custos. Mas o governo Lula quer manter os empregos com retaliações, em vez de lançar ações concretas, como a redução dos encargos sociais e da carga tributária.
O que está acontecendo com a Volks com certeza irá ocorrer com as demais montadoras, é só questão de tempo. Todos, em síntese, devem ceder, a começar pelo governo, que tem excesso de gordura."
HUMBERTO S. SOARES (Vila Velha, ES)

Doca Street
"Ao ler a reportagem "Doca Street afirma que mereceu ser condenado" (Cotidiano, 1º/9), quase não dá para crer que há poucos anos homens eram absolvidos de atos assassínios amparados na "legítima defesa da honra". E eram aclamados como heróis, como virtuosos defensores do decoro masculino contra possíveis ou reais traições femininas.
No julgamento desses assassinatos, a versão deles era a única digna de crédito. Assim, eram inocentados, ganhavam a liberdade e o direito de vida e morte sobre as mulheres, sobre as quais pairava a dúvida da infidelidade conjugal. Um passado recente em que as mulheres perdiam a vida para que a honra masculina não fosse maculada.
Em contrapartida, o mesmo não acontecia com as mulheres, que eram obrigadas a seguir um rígido padrão de comportamento. Não existia saída possível fora do matrimônio, da maternidade, da servidão dos trabalhos domésticos.
Qualquer desvio de conduta era severamente punido. Todo cuidado era pouco, pois a reputação feminina era de uma imensa fragilidade, como uma membrana fina, quase invisível, que podia ser desfeita com um simples toque."
ANETE ARAÚJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

Nepotismo
"Sinto-me indignado ao ver a cidade onde vivo como destaque por algo tão vergonhoso ("Cidades do Paraná criam leis que asseguram nepotismo", Brasil, 1º/9). Certos políticos se esquecem de que são representantes da sociedade, e não apenas de seus parentes."
SERGIO FAJARDO (Guarapuava, PR)

Polícia Federal
"A Polícia Federal vem realizando prisões de "bandidos" diversos, fatos esses que Lula quer usar politicamente. Mas, para não sermos enganados pelo atual presidente, devemos ter em mente os seguintes questionamentos: Lula aumentou a verba da Polícia Federal ou, ao contrário, reduziu-a? Lula e o ministro da Justiça entendem da área policial ou os trabalhos realizados pela PF se devem somente aos esforços de seus integrantes?"
BRAZ FERRAZ CARLOMANHO (Piracicaba, SP)

Blog condenado
"Incrível a falta de bom senso da juíza Ana Paula Theodosio de Carvalho ("Blog é condenado por comentário ofensivo de leitor", Brasil, pág. A11, 3/9). A argumentação dela é absurda. Por esse precedente, a TV Senado, por exemplo, poderia ser processada por qualquer expressão ofensiva utilizada por um dos senadores."
MAURÍCIO GOMES (Santo André, SP)

"Inacreditável a decisão do tribunal. Imagino que o próximo passo será fechar os jornais e revistas periódicas, afinal, noticiar indícios de falcatruas, cujas provas são complexas, também seria condenável. Caminhamos para outra ditadura?"
UBIRATÃ CALDEIRA (São Bernardo do Campo, SP)

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