São Paulo, sábado, 04 de novembro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Tráfego aéreo
"Acompanhamos nesta semana a crise nos aeroportos: atrasos de mais de 12 horas, estresse generalizado. Se, por um lado, nestes últimos meses, houve uma popularização do transporte aéreo de passageiros, por outro lado ficou evidente a falta de infra-estrutura em todos os aeroportos brasileiros. O chamado "custo Brasil" é composto em parte por essa falta de infra-estrutura, que faz com que o país continue amargando ridículas taxas de crescimento."
HUGO EDUARDO MEZA PINTO (Curitiba, PR)

"Nós, cidadãos de classe média, estamos bastante impressionados com a cobertura que a mídia está dando para as recentes "turbulências" no transporte aéreo. A TV tem mostrado os transtornos da "minoria mais aquinhoada", diariamente, incisivamente, como se este fosse o acontecimento mais importante do país nos dias de hoje. Mas não vemos essa mesma sensibilidade com o caótico transporte de massa nem com os milhares de brasileiros que sofrem diariamente e ininterruptamente nos hospitais públicos do país."
WASHINGTON LUIS SACCO (Cubatão, SP)

"O apagão energético de FHC tinha uma atenuante: a improbabilidade da extrema seca que ocorreu à época. O apagão aéreo de Lula tem uma agravante: a probabilidade da crise com a seca de investimentos que ele, por incompetência, decretou. A classe média lulista, que ajudou a reelegê-lo, foi a sua primeira vítima nos aeroportos."
GILBERTO DIB (São Paulo, SP)

Imagens
"A Folha foi extremamente infeliz na escolha das imagens para a Primeira Página de ontem. Foi de uma indelicadeza jamais vista. Como é sabido, o presidente vem de uma campanha desgastante, que durou meses. É um direito dele descansar. E mais, antes de viajar, ele atuou diretamente no caso da operação-padrão dos controladores de vôo, reunindo-se com os responsáveis na tentativa de solucionar o problema. A julgar pelos 58 milhões de votos que Lula recebeu, o trabalho da Folha de jogar o povo contra o presidente não está dando resultado."
JOSÉ AUGUSTO LISBOA (São Paulo, SP)

Imprensa
"Após ler a carta do senhor Elio Fiszbejn ("Painel do Leitor", 3/11), gostaria de dizer que há muitos anos acompanho a Folha e posso atestar a sua imparcialidade ao noticiar as falcatruas com o dinheiro público, dando as versões dos fatos de modo escorreito.
Agora foi o governo petista, mas, na época do governo fernandista, os fatos irregulares e nocivos à gestão pública também eram apontados. Penso que os "apelos" dos "formadores de opinião" não conseguiram demover o eleitorado de votar em Lula devido ao fato de que no Brasil poucos são os que lêem jornais."
WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)

"Parabenizo a Folha pela lucidez de ser uma fortaleza contra as tentativas de membros do governo em tentar intimidar e calar as vozes da democracia.
É repulsiva a forma de autoritarismo que determinadas pessoas ligadas ao partido que está no poder estão buscando para silenciar a imprensa. Vale ressaltar que a sociedade está atenta e não irá permitir de forma nenhuma a instituição do pensamento único, como querem alguns, o que revela um cacoete autoritário. Viva a liberdade de imprensa! Viva a forma democrática, que pressupõe ideologias e pensamentos múltiplos!"
PAULO PEREIRA DA SILVA, Paulinho da Força, presidente da Força Sindical e do PDT de São Paulo (São Paulo, SP)

"Sei que este talvez não seja o pensamento de Eliane Cantanhêde, mas, se eu fosse ela, traria a público ao menos parte do conteúdo dos e-mails que recebe ("Começou mal", Opinião, 2/11).
O povo, ao menos o leitor da Folha, que, em sua grande maioria, é esclarecido e politizado, deve ter conhecimento dos procedimentos sórdidos adotados por essa gente que desconhece o que é política.
Pelo pouco que entendo da matéria, essas pessoas só querem mesmo é transformar o país numa nova Venezuela -ou mesmo Cuba. Entendo que, no caso da colunista, ela possa vir a sofrer ameaças ou mesmo represálias caso leve o fato adiante. Temo até mesmo pela sua segurança, já que neste país, a cada dia, quem fala a verdade está sujeito a pagar com sua liberdade. Sinceramente, não queria ver o Brasil neste rumo.
Tenho um filho de 7 anos e não consigo ver que futuro ele terá neste "Estado que não é nação". Desejo boa sorte à colunista e parabenizo-a pela coragem de expor seus pensamentos e de se posicionar contra essa "facção criminosa" que açoita nossa gente."
CARLOS FABIANO DE SOUZA (São Paulo, SP)

EUA
"A reportagem "Bush reforça uso militar do programa espacial" (Mundo, 19/10), sobre a atualização da Política Espacial Nacional dos Estados Unidos, deixou a impressão incorreta de que esse documento tem um objetivo, que seria a "militarização" do espaço.
Essa percepção não é verdadeira, como uma leitura sensata do texto completo dessa política bem mostra. Por exemplo, a primeira frase do primeiro princípio na primeira página dessa política diz que "os Estados Unidos comprometem-se com o uso e a exploração do espaço para fins pacíficos e para o benefício de toda a humanidade".
Entre os princípios claramente enumerados nesta política estão: aumentar os "ganhos da exploração civil, das descobertas científicas e das atividades ambientais", além de encorajar a "cooperação internacional com nações estrangeiras" para "atividades espaciais mutuamente benéficas que promovem a exploração e o uso pacífico do espaço".
Acredito que o artigo da Folha tenha negligenciado muitos aspectos importantes dessa política. Em vez de uma "militarização do espaço", a nova política busca proteger o direito de passagem e as operações dos EUA no espaço, sem nenhuma interferência -um direito fundamental e compartilhado por todas as nações."
RICHARD MEI JÚNIOR, adido de imprensa da Embaixada dos EUA (Brasília, DF)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Paulo Silveira Martins Leão Junior: Realidades diversas, tratamentos distintos

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.