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PAINEL DO LEITOR
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Tráfego aéreo
"Acompanhamos nesta semana a
crise nos aeroportos: atrasos de
mais de 12 horas, estresse generalizado. Se, por um lado, nestes últimos meses, houve uma popularização do transporte aéreo de passageiros, por outro lado ficou evidente a falta de infra-estrutura em todos os aeroportos brasileiros.
O chamado "custo Brasil" é composto em parte por essa falta de infra-estrutura, que faz com que o
país continue amargando ridículas
taxas de crescimento."
HUGO EDUARDO MEZA PINTO (Curitiba, PR)
"Nós, cidadãos de classe média,
estamos bastante impressionados
com a cobertura que a mídia está
dando para as recentes "turbulências" no transporte aéreo.
A TV tem mostrado os transtornos da "minoria mais aquinhoada",
diariamente, incisivamente, como
se este fosse o acontecimento mais
importante do país nos dias de hoje.
Mas não vemos essa mesma sensibilidade com o caótico transporte
de massa nem com os milhares de
brasileiros que sofrem diariamente
e ininterruptamente nos hospitais
públicos do país."
WASHINGTON LUIS SACCO (Cubatão, SP)
"O apagão energético de FHC tinha uma atenuante: a improbabilidade da extrema seca que ocorreu à
época. O apagão aéreo de Lula tem
uma agravante: a probabilidade da
crise com a seca de investimentos
que ele, por incompetência, decretou. A classe média lulista, que ajudou a reelegê-lo, foi a sua primeira
vítima nos aeroportos."
GILBERTO DIB (São Paulo, SP)
Imagens
"A Folha foi extremamente infeliz na escolha das imagens para a
Primeira Página de ontem. Foi de
uma indelicadeza jamais vista.
Como é sabido, o presidente vem
de uma campanha desgastante, que
durou meses. É um direito dele
descansar. E mais, antes de viajar,
ele atuou diretamente no caso da
operação-padrão dos controladores de vôo, reunindo-se com os responsáveis na tentativa de solucionar o problema.
A julgar pelos 58 milhões de votos que Lula recebeu, o trabalho da
Folha de jogar o povo contra o presidente não está dando resultado."
JOSÉ AUGUSTO LISBOA (São Paulo, SP)
Imprensa
"Após ler a carta do senhor Elio
Fiszbejn ("Painel do Leitor", 3/11),
gostaria de dizer que há muitos
anos acompanho a Folha e posso
atestar a sua imparcialidade ao noticiar as falcatruas com o dinheiro
público, dando as versões dos fatos
de modo escorreito.
Agora foi o governo petista, mas,
na época do governo fernandista, os
fatos irregulares e nocivos à gestão
pública também eram apontados.
Penso que os "apelos" dos "formadores de opinião" não conseguiram
demover o eleitorado de votar em
Lula devido ao fato de que no Brasil
poucos são os que lêem jornais."
WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)
"Parabenizo a Folha pela lucidez
de ser uma fortaleza contra as tentativas de membros do governo em
tentar intimidar e calar as vozes da
democracia.
É repulsiva a forma de autoritarismo que determinadas pessoas ligadas ao partido que está no poder
estão buscando para silenciar a imprensa. Vale ressaltar que a sociedade está atenta e não irá permitir
de forma nenhuma a instituição do
pensamento único, como querem
alguns, o que revela um cacoete autoritário.
Viva a liberdade de imprensa! Viva a forma democrática, que pressupõe ideologias e pensamentos
múltiplos!"
PAULO PEREIRA DA SILVA, Paulinho da Força,
presidente da Força Sindical e do PDT de São Paulo (São Paulo, SP)
"Sei que este talvez não seja o
pensamento de Eliane Cantanhêde,
mas, se eu fosse ela, traria a público
ao menos parte do conteúdo dos e-mails que recebe ("Começou mal",
Opinião, 2/11).
O povo, ao menos o leitor da Folha, que, em sua grande maioria, é
esclarecido e politizado, deve ter
conhecimento dos procedimentos
sórdidos adotados por essa gente
que desconhece o que é política.
Pelo pouco que entendo da matéria, essas pessoas só querem mesmo é transformar o país numa nova
Venezuela -ou mesmo Cuba.
Entendo que, no caso da colunista, ela possa vir a sofrer ameaças ou
mesmo represálias caso leve o fato
adiante. Temo até mesmo pela sua
segurança, já que neste país, a cada
dia, quem fala a verdade está sujeito
a pagar com sua liberdade.
Sinceramente, não queria ver o
Brasil neste rumo.
Tenho um filho de 7 anos e não
consigo ver que futuro ele terá neste "Estado que não é nação".
Desejo boa sorte à colunista e parabenizo-a pela coragem de expor
seus pensamentos e de se posicionar contra essa "facção criminosa"
que açoita nossa gente."
CARLOS FABIANO DE SOUZA (São Paulo, SP)
EUA
"A reportagem "Bush reforça uso
militar do programa espacial"
(Mundo, 19/10), sobre a atualização da Política Espacial Nacional
dos Estados Unidos, deixou a impressão incorreta de que esse documento tem um objetivo, que seria a
"militarização" do espaço.
Essa percepção não é verdadeira,
como uma leitura sensata do texto
completo dessa política bem mostra.
Por exemplo, a primeira frase do
primeiro princípio na primeira página dessa política diz que "os Estados Unidos comprometem-se com
o uso e a exploração do espaço para
fins pacíficos e para o benefício de
toda a humanidade".
Entre os princípios claramente
enumerados nesta política estão:
aumentar os "ganhos da exploração
civil, das descobertas científicas e
das atividades ambientais", além de
encorajar a "cooperação internacional com nações estrangeiras" para
"atividades espaciais mutuamente
benéficas que promovem a exploração e o uso pacífico do espaço".
Acredito que o artigo da Folha
tenha negligenciado muitos aspectos importantes dessa política.
Em vez de uma "militarização do
espaço", a nova política busca proteger o direito de passagem e as
operações dos EUA no espaço, sem
nenhuma interferência -um direito fundamental e compartilhado
por todas as nações."
RICHARD MEI JÚNIOR, adido de imprensa da
Embaixada dos EUA (Brasília, DF)
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