São Paulo, segunda-feira, 04 de dezembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Deputados faltosos
"Deputados usam "missão oficial" para abonar faltas/ Em 4 anos, Câmara perdoou 37,5 mil ausências, a maioria perto de feriados" (manchete da Folha de domingo, 3/12).
Quando os senhores políticos se conscientizarão de que os cargos que ocupam são representativos do povo que os elegeu? E que deveria ser um serviço que se presta em nome do povo, com orgulho e dignidade, e não como uma fonte de renda, aliás, bem polpuda?
Que tal voltarmos no tempo e fazer dessa "benesse" uma atividade gratuita, realmente de prestação de serviços ao seu Estado? E cada um ter seu emprego a par da representatividade? Não seria, realmente, o exercício honroso de cidadania?
Será que algum "representante do povo" topa essa real prestação de serviços e verdadeiro exercício de cidadania?"
WALDEMAR GIANNOTTI (São Paulo, SP)

PIB
"Agora, governo admite PIB abaixo de 3%" (Dinheiro, pág. B1, 2/12). Se o sr. ministro da Fazenda não sabia o que dizer, desde abril, deveria ao menos ter poupado as críticas aos que sabiam, como o FMI.
Diante do fiasco das declarações de abril, setembro e outubro, qual seria a credibilidade para o próximo ano?"
LAURO CAVERSAN (Curitiba, PR)

Empregão
"Ciro Gomes afirmou que o PMDB é um elefante com dislexia, que não vai a canto nenhum e só se impõe pelo "tamanhão" (Brasil, pág. A19, 2/12). Quem não tem problema de dislexia é o nobre deputado, que foi para o canto do Lula logo que perdeu a eleição de 2002 e ganhou um belo "empregão" de ministro."
JOSÉ CARLOS TONIN (Indaiatuba, SP)

Saúde
"Fiquei decepcionado com a decisão de Lula de entregar o Ministério da Saúde para o PMDB. A esquerda tem uma tradição no projeto de implantação do SUS desde a oitava Conferência de Saúde. Não podemos aceitar que a saúde não avance na proporção que vêm avançando os projetos e movimentos sociais no Brasil. O movimento sanitário tem que ter maior voz nessa escolha, pois, cada vez mais, o SUS vem sendo ameaçado pela iniciativa privada, seja pela privatização disfarçada das OS (organizações sociais), seja pelo grupos corporativos dos "convênios de saúde". Saúde é um direito público de todos."
PEDRO CARNEIRO , médico, representante dos movimentos sociais de saúde mental na Comissão Intersetorial de Saúde Mental do Conselho Nacional de Saúde (São Paulo, SP)

José Dirceu
"Se os representantes soberanos do povo (nossos) já julgaram, por maioria, e decidiram que o senhor José Dirceu perdesse seus direitos políticos, por que seria dado aos 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) o direito de mudar essa resolução? Não estariam interferindo em outro poder da República?"
NEWTON BOLÍVAR GONÇALVES DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Vôlei
"Nosso presidente deveria esquecer as analogias com o futebol e se inspirar na seleção de vôlei do Brasil, a qual coleciona títulos oriundos da aplicação, disciplina e tantas outras virtudes que a tornam extremamente competente.
A seleção de vôlei, sim, deveria ser recebida com honras no Palácio do Planalto."
FLÁVIO HENRIQUE SILVA (São Carlos, SP)

Hospital das Clínicas
"Na reportagem "Funcionários de hospital do Rio já perderam 3 t" (Cotidiano, pág. C5, 3/12), a Folha incorreu num único erro. Suficiente, porém, para comprometer o conteúdo e deixar os leitores num "buraco negro" da informação. O "Hospital das Clínicas do Rio" referido no título e no texto é, na realidade, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), pioneiro em programa (chamado de Calorias Inteligentes) de reeducação alimentar no país. O Instituto Central citado é do HCFMUSP; o funcionário entrevistado que emagreceu 23 quilos é do HCFMUSP, assim como o total de três toneladas perdidas pelos participantes do programa. Ou seja: todos os fatos são registrados em São Paulo. Jamais no Rio de Janeiro."
FERNANDO ZAMITH , assessor de imprensa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia abaixo a seção "Erramos".

Juros
"Estudo revela que o Brasil poderia economizar R$ 67 bilhões, que estão sendo desperdiçados com o pagamento das altas taxas de juros (Dinheiro, pág. B5, 2/12). Não se admite que a economia do país seja dominada por "rentistas", usurários que sugam o sangue do povo brasileiro e vivem à custa do esforço e do trabalho alheio. Com esses R$ 67 bilhões, que estão indo parar nas mãos de banqueiros e especuladores do mercado financeiro, o Brasil resolveria todos os seus problemas sociais, acabaria com a fome, geraria empregos e voltaria a crescer nos níveis desejados."
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

Febem
"Como é próprio de um assessor de comunicação da Febem-SP, Lucas Tavares faz seu trabalho de relações públicas ("Painel do Leitor", 2/ 12) e ilumina os títulos sem aprofundar devidamente o conteúdo da questão. Assim, subestima a inteligência do leitor desta Folha, pois tenta nos convencer que a descentralização da Febem para pequenas unidades poderia resolver o problema dessa instituição superada desde muito tempo. Claro que as unidades pequenas são importantes e representam nada mais que um ajuste terrivelmente atrasado às resoluções do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Contudo, as pequenas unidades sozinhas nunca darão conta do equívoco representado pela instituição chamada Febem. Esta sofre de um "vício de origem", pois nasce a partir de um parâmetro exclusivamente autoritário. E todos os ajustes ou reformas possíveis serão insuficientes para superar essa condição original."
BEAT WEHRLE , secretário de gestão do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Interlagos (São Paulo, SP)

Tecnologia
"Muito bom o artigo do sr. ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Machado Rezende ("Inovação tecnológica: um salto à frente", "Tendências/Debates", 3/12). O avanço tecnológico é o que impulsiona o crescimento econômico do país, além de abrir portas para nossos universitários da área de tecnologia, que são muito carentes de recursos financeiros para suas pesquisas. O governo federal deveria investir mais nesse setor. Conheço muitos universitários que têm que enfrentar uma burocracia grandiosa para conseguir bolsas para as pesquisas. É uma vergonha!"
ÍCARO LUÍS FRACAROLLI VILA (Brodowski, SP)

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