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PAINEL DO LEITOR
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CPMF, IOF, CSLL...
"Na reportagem "Imposto será
repassado a cliente, dizem bancos"
(caderno Dinheiro de ontem), encontra-se o de sempre: frações das
classes hegemônicas chorando seus
recursos.
Tudo bem, faz parte do "jogo" político e econômico. Mas é hipocrisia
-já que não se pode pensar em desconhecimento de assunto econômico- falar como Flavio Barbosa,
da Febraban. Reproduzo : "Ele defende ainda que está errado o conceito de cobrar mais de quem lucra
mais, porque esses setores já pagam mais. "Se pagamos um percentual do lucro, e o lucro é maior, já
pagamos mais".
Ele é que está errado: progressividade de impostos não se refere ao
montante (o total pago, como ele
alega), mas, sim, à alíquota, ao percentual."
MARCELO MICKE DOTI (Araraquara, SP)
"Quando a oposição vetou a
CPMF, tinha consciência do desgaste que causaria ao governo. Sabia que seria impossível governar
sem o imposto e que a equipe econômica estaria em apuros para repor tamanho rombo no Orçamento.
Resultado: inevitável aumento de
impostos e outras medidas impopulares tomadas por Lula e seus comandados.
Quando vão à TV bradar contra o
pacote, na verdade estão fazendo é
jogo de cena para seus eleitores.
Querem mais é ver o circo pegar fogo, visando as próximas eleições e,
principalmente, o pleito de 2010.
Quanto aos empresários, quantos
diminuíram seus preços com o fim
do tributo?"
OMENDES GALDINO DE OLIVEIRA
(Rio de Janeiro, RJ)
Trânsito
"Muito bem-intencionada a atitude do nosso ministro da Justiça
de tomar "medidas draconianas" para reprimir motoristas infratores.
Entretanto medidas que não cortem o mal pela raiz não funcionam.
Será que nossos ingênuos governos federal e estaduais não sabem
que carteiras de motorista são compradas por quem quiser, na hora em
que se quiser? O mesmo se pode dizer da renovação de cartas. Ou nosso governo acha mesmo que todos
fazem aquele exame escrito?
Isso sem falar do nível dos instrutores de auto-escolas que estão disponíveis àqueles que querem fazer
as coisas honestamente.
Assim continuaremos com motoristas sem o menor conhecimento
de leis de trânsito, com as conseqüências que temos visto.
Com tudo isso, até que os acidentes são poucos."
SUZANA O. M. DE SOUSA (São Paulo, SP)
"Uma das alternativas para reduzir acidentes e infrações nas estradas seria a Polícia Rodoviária Federal estar sempre "em movimento",
percorrendo trechos das rodovias,
em motocicletas e automóveis dotados de radar móvel, coibindo abusos. Não basta apenas ter agentes
parados em postos fixos, por onde
os carros passam a menos de 40
km/h.
Como a PRF não pára nem revista todos os veículos, é possível que
drogas, contrabandos, armas, bandidos e roubos passem tranqüilamente, pois motoristas dirigem
comportadamente somente em
frente à PRF."
EDIVAN BATISTA CARVALHO (Brasília, DF)
Foto
"De péssimo gosto a foto do ministro Paulo Bernardo na Folha de
ontem (Brasil, pág. A4).
Que se critique o ministro com
dignidade, que se abra um debate
democrático e crítico em relação às
políticas do governo, mas que não
se tente atingi-lo com expedientes
vis como esse."
NYLSON GOMES DA SILVEIRA FILHO (Bertioga, SP)
"Excelente a foto de Alan Marques que mostra o ministro Paulo
Bernardo com o microfone em primeiro plano, exatamente na direção do nariz.
É a cara deste "governo"."
AROLDO MIRANDA (São Paulo, SP)
Viveiro da morte
"De novo, a África geme, agora no
Quênia. A África é o laboratório humano da barbárie.
Balas, bombas, fogo, fome, minas,
mísseis. Não necessariamente nessa ordem, na África o homem testa
-e exibe- a matança, essência do
instinto sanguissedento supostamente domado pela civilização.
Cobaia da tecnologia da guerra, a
África é um vasto viveiro da morte."
JOSÉ MARIA LEAL PAES (Belém, PA)
Estrangeirismo
"Nelson Motta tem razão quanto
às críticas ao projeto do deputado
Aldo Rebelo ("Uma chamada para
trás", Opinião, 4/1). É o tipo de lei
que "não deve pegar".
No entanto pode ser interessante
avaliar outros aspectos da aplicação
da lei. Por exemplo, as lojas dos
"centros de compra" passarão a fazer "liquidações" no lugar de estamparem na vitrine a idiotice de "sale",
além de voltarem a dar "descontos
de 10%", e não mais "10% off".
Os jornalistas da Folha irão "verificar", e pararão de "checar" qualquer coisa. Bebidas e outros produtos voltarão a ser dietéticos como
sempre foram, já que, há algum
tempo, passaram a ser "diet". Roupas e sapatos voltarão a ser "informais" e deixarão de ser "casuais".
São Paulo voltará a ter a sua "Semana da Moda", pois agora tem "Fashion Week".
Pensando bem, até que a lei tem
lá suas virtudes."
ANTONIO R. AMARANTE (Campinas, SP)
"Nelson Motta, como sempre,
acerta mais uma vez. Percebe-se em
certas leis os sintomas de um país
retrógrado. As escolas não conseguem ensinar aos seus alunos o básico -como matemática, português, ciências...- e tem alguém se
preocupando com expressões estrangeiras. Isso sempre existiu, faz
parte da literatura.
Queridos deputados, chega de
anacronismos! Estamos no século
21, e até a China mudou."
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Ana Davini e equipe, AD Comunicação & Marketing (São Paulo, SP);
Lucas Mota, editor do site Censura Musical (São Paulo, SP); José
Eduardo Victor e Lucas Fiorelli
Victor (Jaú, SP); Anatalino B.
Santos (Itu, SP); Leda Galvão (Botucatu, SP); Antonio Vau (São
Paulo, SP); José Renato de Araújo
(Tapiratiba, SP); Area Arquitetos
e Engenheiros Associados Ltda.
(Santos, SP); Copypress (São Paulo, SP); Curso Syntaxis Aprovação (São Paulo, SP).
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