São Paulo, domingo, 05 de fevereiro de 2006

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PAINEL DO LEITOR @ - leitor@uol.com.br

26 estrelas, uma nova visão
"Resposta à carta do leitor Levino Pinto Brandão Neto, de Curitiba, "Painel do Leitor", 3/2: Ziraldo foi, sim, muito feliz na criação do novo logotipo do PT. Vê-se uma estrela nascente, rumando no sentido horário, aumentando cada vez mais de tamanho até brilhar maravilhosamente!"

Wagner Nobrega Gimenez
(São Paulo, SP)

 

"Ao ver na quinta-feira nesta Folha o novo logo do PT, assimilei-o a um relógio andando para trás e se autoconsumindo. E indaguei-me: seria o Ziraldo um "simpatizante" do PT? Um logo meio dúbio, que gera várias versões. Mas gostei da visão do leitor Levino Pinto Brandão Neto: "as estrelas vão se apagando..."."

Sueli Aparecida Hargesheimer
(São Paulo, SP)


Eleições 2006
"Sempre fui eleitor do PSDB e sempre o respeitei como um partido honesto, digno e formado por homens que honram sua palavra. Pois bem, minha família e eu votamos em José Serra para prefeito de São Paulo com a firme convicção de que teríamos um cidadão respeitador de compromissos que faria um grande trabalho para a nossa cidade. Acreditamos que quatro anos seria o mínimo necessário para tal empreendimento. Agora, estupefatos, vemos uma boa parte do PSDB articulando para que o senhor Serra seja candidato a presidente pelo partido, contrariando o compromisso assumido pelo atual prefeito. Se isso acontecer, nunca mais votaremos no PSDB, pois estaria provado que este partido é igual aos demais."

Silvio Alves (São Paulo, SP)
 

"Alckmin diz que não faz política de forma dissimulada (disfarçada, fingida, hipócrita). Precisa provar. É muito fácil. Precisa: 1 - Renunciar imediatamente, parando de viajar e de fazer inaugurações usando a máquina do governo; 2 -Apresentar-se como candidato na instância correta, ou seja, na convenção do partido. Não fazendo isso, Alckmin estará validando os conchavos dos caciques do partido."

Luiz Gornstein (São Paulo, SP)

Doações em campanhas
"Muito mais importante do que proibir perfumarias como bonés e camisetas em campanhas eleitorais, ou até mesmo impor um teto de contribuição, seria a prestação de contas, disponibilizando a todos, pela internet, as doações feitas e o nome dos doadores. Infelizmente, pefelistas e tucanos são contra a divulgação dos nomes dos doadores ("Projeto para reduzir gastos divide partidos", Brasil, 3/2), o que tornaria a medida praticamente inócua. Como poderemos discernir o perfil e a motivação dos candidatos sem termos acesso aos interesses inerentes a doações para campanhas eleitorais? A transparência em relação ao montante e aos autores das doações é um direito da sociedade. Por que PSDB e PFL querem omitir o nome de seus patrocinadores?"

Paula Johns (São Paulo, SP)

Soltinhos
"Por favor, expliquem-me os luminares do direito. Por que Edinho, filho de Pelé, está preso por lavagem de dinheiro e aquela cambada toda, acusada do mesmo crime e protegida de Lula, está por aí, soltinha da silva? Qual é a diferença?"

Roberto Antonio Cêra
(Piracicaba, SP)


Apoio
"Somos informados de que a bancada do PT na Câmara Federal, através de nota, prestou solidariedade ao sociólogo Emir Sader, que sofre processo na Justiça movido pelo senador Jorge Bornhausen. O político do PFL questiona afirmações de Sader, que, em artigo recente, o acusou de pertencer a uma elite de direita, racista e visceralmente antipopular. Cabe saber se a bancada do partido no Senado hipotecará idêntica solidariedade a Sader, pois, recentemente, o noticiário político também informou que vários senadores petistas, em apartes e discursos naquela Casa, fizeram elogios públicos ao "democrata" Bornhausen."

Caio Navarro de Toledo
(São Paulo, SP)


Saídas
"Brilhante e doloroso o comentário de Clóvis Rossi de 1º/2 ("A expulsão da esperança", Opinião) em relação à "diáspora" brasileira. O melhor caminho para milhares de tupiniquins é a viagem a partir de Cumbica ou do Galeão em busca de um destino mais promissor. Os imigrantes do início do século passado já se enraizaram numa terra antes promissora para eles, cujas pátrias se encontravam dilaceradas. Alemães, italianos, espanhóis, portugueses, japoneses, entre outros, vieram em massa ao Brasil. Isso é passado! Seus descendentes retomam o caminho de volta às origens acompanhados por brasileiros, filhos de uma pátria em que "se plantando tudo dá"... só que para poucos privilegiados."

Clóvis Ramalho Maciel
(Sete Lagoas, MG)


Biodiesel
"É divertido ver o ufanismo desinformado de Lula. Parece até o Garotinho, sempre anunciando como suas as iniciativas e realizações dos outros. O "biodiesel é nosso", mas o DeutschBank comprou a maior empresa brasileira do setor, que nasceu e cresceu com a máxima proteção do poder público -a Brasil Ecodiesel. O presidente não sabe que os primeiros motores "diesel" operaram com óleos vegetais, que a Malásia é hoje a maior exportadora mundial de biodiesel, que a Alemanha é a maior produtora para consumo próprio e que os EUA avançam rapidamente nessa direção?"

Luiz Prado (Rio de Janeiro, RJ)

Marqueteiro
"A lucidez de Lucas Pacheco no artigo "Marqueteiro: profissão perigo" ("Tendências/Debates", 3/2) obriga-me a escrever para ratificar tudo o que o ilustre jornalista e publicitário escreveu. Fiz minha primeira campanha em 1974 e tenho sentido na pele a deformação efetuada pelas publicações "generalizantes", que colocam todos no mesmo saco. Reafirmo as palavras de Lucas Pacheco: "somos profissionais" e trabalhamos pela democratização de nosso país. Trabalhamos honestamente e, muitas vezes, por vários meses fora da cidade, do Estado ou do país. O marketing político eleitoral brasileiro, hoje, é matéria de exportação. É ciência e é assim que deve ser encarado, estudado e implementado."

Carlos Manhanelli, jornalista, publicitário, presidente da Associação Brasileira dos Consultores Políticos (São Paulo, SP)

Brasil-Argentina
"Será que se a situação fosse inversa a Argentina teria sido tão condescendente com a indústria brasileira? ("Argentina festeja acordo de salvaguardas", Dinheiro, 2/2). Durante o período de falsa "boa vida" dos argentinos, eles nem trocariam duas palavras com nossos embaixadores se fosse para "ajudar" nossa indústria ou o povo brasileiro."

Newton Velloso (Araraquara, SP)

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