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Os pagadores
"Tem havido muita controvérsia
sobre a compra desse caças.
Como, em princípio, quem deveria definir qual é a melhor opção é a
Aeronáutica, e como parece que esse fator importante não é o determinante, sugiro que quem dê a palavra final sejam aqueles que vão
pagar essa compra bilionária, ou seja, nós, os pagadores de impostos."
ANTONIO JULIO AMARO (São Caetano do Sul, SP)
Chuvas
"Na reportagem "Famílias só deixam Jd. Pantanal sob promessa de
que vão voltar" (Cotidiano, ontem),
a repórter Laura Capriglione insinua que a prefeitura esteja mentindo para fazer a população aderir ao
auxílio aluguel. A atitude supostamente equivocada de uma atendente do plantão não sustenta a
afirmação do texto, atitude que não
foi devidamente informada à prefeitura para que houvesse algum
posicionamento, como sugere o
"Outro Lado".
Em visita à Sehab, a jornalista foi
informada de que as famílias desabrigadas que estiverem em terreno
particular e fora da linha de desapropriação do futuro parque poderão retornar às suas casas após vistoria. Porém, as que estiverem em
área pública invadida -área de risco, frise-se-, receberão o auxílio
até que sejam acomodadas em unidades habitacionais a serem construídas. A repórter foi orientada
também sobre o processo de cadastramento, que não consiste apenas
na distribuição de cheques, mas inclui entrevista com assistente social, vistoria técnica da casa e comparecimento à Sehab."
SÉRGIO DURAN, assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Habitação (São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Laura
Capriglione - Funcionários das
empresas Diagonal e Cobrape, a
serviço da prefeitura, estão informando erroneamente os
moradores de áreas que serão
desapropriadas para a construção do parque Várzeas do Tietê.
Esta repórter viu -e gravou- a
informação incorreta ser dada à
população nos postos da Chácara Três Meninas, do Jardim Romano, no Itaim Paulista, e em
um posto móvel. Também está
gravada a entrevista feita pela
repórter com o missivista. Nela
consta o instante em que ele,
como representante da prefeitura, foi detalhadamente informado sobre a ocorrência dos fatos narrados na reportagem.
Viver
"A crônica de Carlos Heitor Cony
de ontem ("Viver custa caro') resume o sentimento de todos os brasileiros que pagamos impostos absurdos e ainda temos que recorrer a
planos de saúde, ao contrário de Lula. O texto está leve e agradável, mas
é de uma profundidade severa."
LAURENTINO GONÇALVES DIAS JÚNIOR
(São Paulo, SP)
Mulher
"Enquanto o mundo combate a
violência contra a mulher, a Folha,
na edição de 26/1, nos brinda com
uma tirinha em que uma delas é espancada (Ilustrada).
Que tal uma agora em que o marido é preso e enquadrado na Lei
Maria da Penha?"
SÉRGIO APARECIDO NARDELLI (São Paulo, SP)
Inquérito policial
"Ao ler o texto "Procurador defende poder de investigar" (Brasil,
2/2), eu, que defendi título de pós-graduação sobre o inquérito policial (na USP, em 1984) sem encontrar nenhuma obra científica sobre
esse procedimento penal, existente
no Brasil desde 1871, sou levado a
duas indagações essenciais.
Por que ainda não foi criada na
universidade brasileira, como cadeira autônoma, a matéria "direito
policial", ou "policiologia'?
Se bacharéis saem das faculdades
totalmente neófitos em matéria de
polícia, e sendo o inquérito um procedimento formal de investigação,
ao abrigo da Constituição Federal e
do Código de Processo Penal, como
poderá o Ministério Público, como
parte no processo, "investigar" e denunciar sem que haja desequilíbrio
para o acusado e desrespeito aos direitos individuais, em prejuízo da
justiça?"
BISMAEL B. MORAES, mestre em direito processual pela USP, professor universitário aposentado (Guarulhos, SP)
Goiânia
"Há informações equivocadas na
reportagem "Empreiteira ganha
1.957% a mais que no 1º ano de Lula"
(Brasil, 31/1).
Sobre o asfaltamento de ruas,
não houve contrato realizado sem
licitação. Em 2005, foi realizado
processo licitatório para a execução
do Programa de Pavimentação Asfáltica de Goiânia, onde foram licitados 18 lotes, do qual a empresa
Delta foi vencedora de um deles.
O recolhimento de lixo, a administração do aterro sanitário e a
varrição das ruas são serviços feitos
pela prefeitura, ao contrário do que
foi dito na reportagem. Não existe
nenhum contrato para a execução
dos serviços, para isso cancelamos
um contrato existente já há 17 anos
e realizamos concurso público para
a contratação de funcionários.
Quanto à construção de viadutos,
a empresa Delta foi sim a vencedora da licitação de uma obra na capital. A empresa executou a obra no
prazo estipulado.
Já sobre a fiscalização eletrônica,
a prefeitura aguarda decisão judicial indicando qual empresa administrará os serviços. A empresa
E.I.T é a que faz este trabalho
atualmente."
IRIS REZENDE, prefeito (Goiânia, GO)
Resposta do jornalista Dimmi
Amora - A informação sobre o
contrato de asfaltamento sem
licitação, mencionada pelo vereador Elias Vaz na reportagem, foi refutada pela prefeitura em texto na mesma edição. A
prefeitura firmou sem licitação
pelo menos dois contratos com
a Delta na área de lixo em 2009,
ambos publicados no "Diário
Oficial" do município (em 8/1 e
em 31/3).
Museus
"A reportagem "Situação de museus de arte no país é deplorável"
(Ilustrada, 14/1) dá voz a uma pessoa que transmite aos leitores opinião preconceituosa sobre os museólogos brasileiros.
O senhor Paulo Sérgio Duarte demonstrou desconhecer totalmente
qualquer assunto sobre museologia. Isso, porém, não lhe dá o direito
de nos ofender, como fez ao parodiar a frase do general prussiano
Carl von Clausewitz: "Os museus
são importantes demais para ficar
nas mãos de museólogos".
A quem ele sugere entregar a responsabilidade dos acervos do museu? Aos curadores? Aos críticos de
arte? Aos apadrinhados? O correto
seria ele dizer: "Os museus brasileiros são tão importantes que deveriam contar com mais museólogos".
Existem hoje no Brasil quase
3.000 museus, que empregam diretamente mais de 30 mil profissionais, das mais diversas áreas: arte-educadores, restauradores, historiadores, arquitetos e outros. Desses profissionais, calcula-se que os
museólogos não cheguem a 800, situação essa que está prestes a mudar com a abertura de novos cursos
de graduação.
O que levou o referido cidadão a
citar o jargão acima? Foi a falta de
conhecimento, julgando que todos
os que trabalham nos museus são
museólogos?"
MARIA OLÍMPIA DUTZMANN , museóloga, presidente do Conselho Federal de Museologia
(São Paulo, SP)
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