São Paulo, terça-feira, 05 de maio de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Educação
"Após ler a interessante e corajosa entrevista com Camilo da Silva Oliveira ("Governo do Estado só me atrapalha", Entrevista da 2ª), diretor da Escola Estadual Professora Lúcia de Castro Bueno, a melhor da rede pública estadual no Enem, cheguei à conclusão de que, se o governo do Estado estivesse sinceramente interessado em melhorar o ensino público, chamaria imediatamente esse diretor, com plenos poderes, para a Secretaria Estadual de Educação. Se o governo Serra fizesse isso, eu começaria a desconfiar que nem tudo está perdido nas políticas públicas neste Brasil."
JAIME FREJLICH , Instituto de Física Gleb Wataghin-Unicamp (Campinas, SP)

 

"Brilhante a entrevista com Camilo Oliveira. E não é só governo estadual que atrapalha; o federal também. A entrevista se contrapõe à reportagem que mostra que o MEC quer mudar o currículo do ensino médio (Primeira Página, ontem).
O que os governos vêm fazendo com a educação não passa de factoide eleitoreiro. O critério de mudança de seleção para a universidade, via Enem, por exemplo, é a mera crença de que a troca de termômetro vai alterar a febre do paciente.
Outra: o governo federal introduz sociologia e filosofia no ensino médio e, logo em seguida, vem o MEC dizer que há disciplinas demais. Vá entender!"
PAULO SÉRGIO DO CARMO (São Paulo, SP)

 

"Parabéns ao repórter Fábio Takahashi pela entrevista com Camilo Oliveira. É uma síntese brilhante das causas básicas do fracasso da escola pública: o Estado atrapalhando, os sindicalistas sabotando e os burocratas exigindo milhares de atas das reuniões."
THEODOROS PROTOPSALTIS , diretor de escola aposentado (Bauru, SP)

Passagens
"Com todo o respeito ao senhor presidente, digo que hipócritas não são os jornalistas. O povo brasileiro não paga uma das mais altas taxas tributárias do planeta para que os familiares de congressistas fiquem passeando de avião.
Que venham as eleições, e que a imprensa não nos deixe esquecer de tudo isso."
JULIANO BERWANGER (Curitiba, PR)

Pedidos e exigências
"Na Justiça Militar paulista, considera-se que, quando um policial fardado "solicita" uma gorjeta, ele pratica o crime de concussão, pois, para o civil, trata-se de verdadeira "exigência".
E o que se dá quando o ministro Carlos Alberto Direito, do STF, "solicita" à Air France, em papel timbrado do Judiciário, que seu filho viaje de primeira classe tendo comprado passagem em classe econômica? Acrescente-se que essa companhia aérea (segundo a revista "IstoÉ" de 6/5) é parte em mais de 50 processos no STF e que três deles estão sob análise desse ministro."
PEDRO FALABELLA TAVARES DE LIMA , procurador de Justiça e membro do Ministério Público do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

BNDES
"Em relação à entrevista com o economista Warren Krafchik ("Brasil precisa ter estatais mais transparentes", Brasil, ontem), gostaríamos de esclarecer que desde fevereiro deste ano o BNDES disponibiliza em seu site informações sobre todas as operações diretas e indiretas feitas pelo banco (www.bndes.gov.br/clientes/consulta.asp).
Qualquer cidadão pode consultar a descrição do projeto, o seu valor e o local do investimento. Além disso, as regras e os critérios utilizados pelo BNDES para a concessão de crédito também são públicos, expressos de acordo com as condições oferecidas em cada linha ou programa e em conformidade com as políticas operacionais do banco, também disponíveis na internet."
FÁBIO KERCHE assessor da presidência do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)

 

"O senhor Warren Krafchik demonstra desconhecimento sobre a transparência na Petrobras. No ano passado, ela foi considerada uma das empresas de óleo e gás com alto nível de transparência em relação a suas receitas em operações upstream. A publicação "2008 Report on Revenue Transparency of Oil and Gas Companies", avaliou 42 companhias líderes de petróleo e gás, suas políticas, sistemas de gestão e desempenhos em áreas relevantes para a transparência nas receitas e suas operações upstream.
Além disso, o Balanço Social e Ambiental da Petrobras foi considerado o melhor do mundo. A Companhia foi a grande vencedora do GRI Readers" Choice Awards, premiação concedida em 2008 em que mais de 1.700 pessoas, de 70 países, votaram nos quase 800 relatórios participantes, elegendo o Balanço Social e Ambiental da Companhia como o melhor das categorias "Todos os Públicos de Interesse" e "Sociedade Civil".
As demonstrações financeiras da companhia são divulgadas trimestralmente de forma intensiva e extensiva, e a empresa apresenta informações muito além das exigidas pela legislação."
LUCIO MENA PIMENTEL , gerente de Imprensa da Comunicação Institucional da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)

Sofá-fogo
"Joguei a toalha. Chutei o balde. Peguei o meu boné e fui embora. Chega de ir aos jogos do Botafogo. Agora faço parte da maior torcida do Brasil, a Sofá-fogo. Só vou assistir às partidas do alvinegro com amigos botafoguenses, também desiludidos, todos sentadinhos em um confortável sofá.
Perder uma classificação nos pênaltis na Copa do Brasil, em pleno Engenhão, para o Americano, não foi o suficiente para que o nosso Botafogo aprendesse. Logo em seguida deixa de conquistar um título estadual, também nas penalidades máximas, para o Flamengo. Assim não dá! Para mim chega.
Só volto a frequentar estádios depois que o Botafogo for campeão."
FERNANDO CEZAR (Petrópolis, RJ)

Contratos
"O escritório de advocacia Rubens Naves, Santos Jr., Hesketh lamenta a inversão de valores que caracteriza a reportagem "Sabesp mantém cinco contratos sem licitação" (Cotidiano, 1º/5).
A reportagem prestigia a palavra de um réu confesso de apropriação indébita contra o escritório, reproduzindo distorção de fatos e expressões ofensivas usadas como tática imoral de sua defesa em juízo, tudo para tentar descaracterizar a legalidade dos contratos do escritório com a Sabesp, firmados com base na lei 8.666/93 e aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado, com desprestígio a escritório e advogados honrados."
RUBENS NAVES (São paulo, SP)

Resposta dos jornalistas André Caramante e Alencar Izidoro - A reportagem baseia-se em documentos oficiais da Justiça, e os argumentos dos missivistas foram contemplados no texto.

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