São Paulo, sábado, 05 de junho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Dossiê
A reportagem "Papéis mencionam auxiliares e familiares de tucano" (Brasil, ontem), sem assinatura, faz afirmação leviana sem indicação e qualificação de fontes. O texto procura tratar como fato algo que a própria Folha pôs em dúvida em editorial e em textos assinados na véspera.
O PT está acionando judicialmente o candidato do PSDB por ter feito acusação infundada e irresponsável a esse respeito.
Se existem papéis, documentos, inquéritos ou o que seja sobre pessoas ligadas ao candidato do PSDB, isso não é, nunca foi e não será tema da campanha da pré-candidata Dilma Rousseff.
Se os repórteres da Folha têm acesso a esse tipo de material, cabe a eles identificar a origem e o ambiente onde eles "circularam", como diz capciosamente o texto anônimo.
Afirmar que tenham partido de um suposto "comando da campanha", sem indicar supostas fontes, evidências ou ao menos indícios, é procedimento antijornalístico e antiético.
JOSÉ EDUARDO DUTRA, presidente nacional do PT (Brasília, DF)

Nota da Redação - O texto não afirma que os papéis "partiram" do comando da campanha, mas sim que circularam por ele.

5 de junho
Mais uma vez o mundo nada tem a comemorar.
Nos EUA, a ganância pelo ouro negro no golfo do México joga 146 milhões de barris de petróleo nas praias.
No Brasil, o governo quer construir a hidrelétrica de Belo Monte, que irá gerar energia somente quatro meses por ano, a mata atlântica, da qual só restam 5%, continua sendo devastada para empreendimentos imobiliários, a Amazônia sofre com a derrubada da floresta para fins de energia para siderúrgicas e mineradoras e o pantanal sofre com as queimadas, a agropecuária e a possível implantação de usinas de açúcar e álcool.
JOSÉ PEDRO NAISSER (Curitiba, PR)

Mais solidário
À massa do povo brasileiro interessa crianças relegadas ao desamparo. Parece que ficou nítida tal opção quando se vê o resultado da pesquisa Datafolha de ontem ("Maioria é contra adoção por casal gay", Cotidiano).
Em lugar de uma opinião tão atrasada, o povo deste país deveria observar que os tempos são outros. Uma adoção, se bem conduzida pela Justiça, certamente propiciará dignidade e cidadania a inúmeros infantes abandonados.
Ao conduzir um processo desses, o magistrado costuma determinar inúmeros estudos psicossociais que revelam, além do caráter dos adotantes, a forma como encaram este importante instituto.
A orientação sexual certamente é fator de somenos importância caso os pleiteantes reúnam o perfil adequado.
O Brasil poderia ser muito mais solidário do que já é se não fossem essas obscuras opiniões.
RENATO ALESSANDRO DA SILVA (Limeira, SP)

Panorama distante
O editorial "Mundo atômico" (Opinião, ontem) mostra a realidade dos fatos entre os detentores de 90% dos arsenais nucleares.
O acordo entre os EUA e a Rússia é uma troca de seis por meia dúzia. Se, por um lado, esses países reduzem o número de mísseis e de ogivas operacionais (muitos já obsoletos), por outro aumentam a tecnologia desses artefatos (potência, precisão, alcance).
A França já disse que não vai reduzir os seus por questões de segurança, assim como o Reino Unido e Israel, com suas 200 ogivas não declaradas.
Já China, Índia e Paquistão desejam aumentar os seus arsenais nucleares e a potência destes devido a disputa regionais.
Um panorama muito distante de um mundo livre de artefatos nucleares.
LUIZ FERNANDO PETTINATI HOMEM DE BITTENCOURT (Santos, SP)

Eleições
Manifesto minha indignação em relação à atitude do padre Marcelo Rossi de pedir aos 15 mil fiéis presentes à missa de Corpus Christi para que orassem pelo "nosso amigo Kassab e, em especial, pelo governador Serra".
Como católico, concordo que se deva receber a todos na igreja, mas condicionar seus fiéis para pedir "oração" para políticos é desleal com os outros candidatos. O padre deve parar de misturar seu trabalho como sacerdote com preferências políticas.
SÉRGIO DE TOLEDO (Jaguariúna,SP)

Autoral
Sobre o texto "Governo fecha o cerco a entidade que recolhe direitos autorais" (Ilustrada, 3/6), é bom esclarecer que o Estado jamais fiscalizou ou puniu os que exploram os artistas e os que sonegam os direitos autorais. E agora esse mesmo Estado vem se preocupando excessivamente em interferir na gestão autoral e no que os autores arrecadam a duras penas, sem perceber que a sonegação por parte dos usuários é o principal fator da baixa arrecadação de direitos autorais no Brasil.
NEI LOPES, compositor e escritor (Rio de Janeiro, RJ)

Folhinha
Parabenizo a Folhinha pela nova seção "Decifre a notícia", que estreou no sábado passado. Costumo levar o jornal para minha turma do segundo ano. Eles gostam muito, levam para casa e depois o leem na classe para os colegas.
Agora, a turminha que ainda não lê também poderá participar, pois a letra de imprensa maiúscula facilitará a vida desses pequenos nas atividades de leitura do jornal.
ROSEMEIRE N. M. AQUINO, professora em Sertãozinho e Ribeirão Preto (Ribeirão Preto, SP)

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