São Paulo, sábado, 05 de agosto de 2006 |
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LUCIANO MENDES DE ALMEIDA Quero agradecer NÃO POSSO deixar de agradecer a quantos me acompanham com suas preces.
Estou nas mãos de Deus. Deus nos
criou por amor e Ele sabe o que é
melhor para nós. Coloco minha vida nas suas mãos.
Estou sendo muito bem tratado.
Recorro à intercessão de Nossa Senhora por meio do Servo de Deus
dom Antonio Viçoso, por cuja intercessão se aguarda um milagre
para que seja reconhecido como
beato. Muitos, todavia, não sabem
quem foi esse grande Servo de
Deus. Aproveito, pois, essa oportunidade para dizer que dom Antonio
Viçoso esteve à frente da Arquidiocese de Mariana de 1844 a 1880. Foi
o seu sétimo bispo. Nesses anos, viveu de forma exemplar e morreu
em odor de santidade. Foi missionário, educador da juventude, defensor dos direitos da Igreja, protetor dos escravos e dos órfãos. Consagrou-se mais ainda à glória de
Deus, empenhando-se heroicamente pela exaltação da Igreja e a
dignidade do clero. Plantou em todo o solo mineiro fecundas sementes de fé católica e do temor de
Deus. Seu túmulo se encontra na
cripta da Catadral Basílica de Mariana, onde até hoje inúmeros devotos vêm prestar sua homenagem
e fazer suas preces.
Mas não penso só em mim; lembro-me também das muitas vítimas de Beirute, que, infelizmente,
vêm aumentando dia a dia, por falta de uma solução que possa dar
fim a essa situação. São tantos os
sofredores que precisam de cuidados médicos e outros muitos que
morreram em conseqüência dos
ataques em Israel. Lembro-me ainda dos milhares que sofrem na
África. Temos que fazer algo por
eles.
Uno-me ao Santo Padre pedindo
paz. O mundo requer paz. A violência deve cessar. Será que o mundo
não pode abrir os olhos para o drama de milhões de pessoas?
Temos que mudar de mentalidade. Somos irmãos e irmãs, feitos
por Deus para a felicidade; que o
sofrimento de tantas pessoas contribua para o cessar-fogo e a descoberta de um relacionamento humano verdadeiramente amigo. Peço a todos que continuem rezando
pelas necessidades da humanidade. Elevemos a Deus os nossos corações. Ele pode nos salvar de toda
inimizade e injustiça.
Encontro-me ainda no Hospital
das Clínicas onde estou sendo submetido a um tratamento que -espero- venha me permitir voltar ao
meu ministério em Mariana. Aproveito para agradecer a toda a equipe médica e seus auxiliares, que
vêm diuturnamente me dando toda a assistência, e também aos amigos que, com suas orações e telefonemas, de alguma forma manifestam uma grande união e a preocupação com o restabelecimento de
minha saúde. Mais uma vez, agradeço a todos. Estamos nas mãos de
Deus. Façamos hoje e sempre a sua
vontade.
DOM LUCIANO MENDES DE ALMEIDA escreve aos sábados nesta coluna. Texto Anterior: Rio de Janeiro - Antônio Gois: A culpa é dos pobres Próximo Texto: Frases Índice |
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