São Paulo, terça-feira, 05 de agosto de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Imposto de Renda
"Tendo em vista a manchete de ontem desta Folha ("Nova secretária da Receita quer mais alíquotas do IR"), gostaria de trazer que a tão propalada justiça social se dá, também, através de um "justo ajuste" nas alíquotas divisoras do IR.
São draconianos esses dois percentuais utilizados nos dias de hoje (15% e 27,5%), verdadeira punição tributária aos pobres deste país."
EDSON XAVIER DA SILVEIRA LUCCI (Campinas, SP)

Defensoria
"Irretocável o artigo do ex-ministro José Carlos Dias de domingo ("Em defesa da Defensoria Pública", "Tendências/Debates'). O modelo de assistência jurídica previsto na Constituição é público e cabe à Defensoria Pública.
Em São Paulo, gasta-se muito mais com o convênio com os advogados -R$ 270 milhões no ano de 2007- do que com a completa estrutura da Defensoria. É claro, pois, o motivo pelo qual a OAB-SP vem se empenhando nesta verdadeira sabotagem ao fortalecimento da Defensoria no Estado. É urgente a criação dos cargos necessários para que toda a demanda de acesso à Justiça seja suprida a contento por profissionais concursados."
FABIO JACYNTHO SORGE e MÁRIO HENRIQUE DITTICIO , defensores públicos (São Paulo, SP)

Aposentados
"Parece que os deputados desconhecem os direitos que a Constituição e o Estatuto do Idoso ofereceram aos idosos e aposentados.
A maioria deles continua fingindo não saber que os idosos e aposentados estão sendo surrupiados em seus salários desde o dia em que desvincularam o nosso salário do mínimo. A cada ano que passa, sugam dos nossos salários o pouco que ainda resta para garantir a nossa sobrevivência. Hoje, com nossos salários defasados em mais de 60%, estamos vivendo sufocados.
Teriam os senhores deputados que fizeram e aprovaram as leis deixado uma brecha de propósito para gradativamente ir diminuindo nossos salários e depois nos subjugar?"
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

 

"Vi o presidente discursando para os trabalhadores em São Bernardo do Campo e dizendo que agora era a hora de eles pedirem aumento aos patrões, uma vez que as empresas têm lucrado muito.
Gostaria que o presidente, como patrão dos aposentados pelo INSS, fizesse do seu discurso uma prática e aumentasse a aposentadoria dos esquecidos e desprezados trabalhadores que tanto fizeram pelo país e atualmente recebem uma miséria.
O governo também tem arrecadado como ninguém e, portanto, não lhe custa olhar para os velhinhos deste país. Afinal, eles comem, bebem, usam remédios e votam."
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

MST
"O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não é uma entidade oficial. Portanto não se consegue processar, julgar e condenar o movimento pelas barbaridades que faz. Alguns juízes conseguiram condenar, como pessoas físicas, alguns dos participantes das invasões e depredações. Mas aí estes terroristas se declaram pobres e dizem que nem sequer têm conta bancária.
Sabemos que a maioria não trabalha, só faz arruaças e vive de recursos vindos de inúmeras ONGs internacionais. Mas o nosso dinheiro, aquele que é proveniente do trabalhador brasileiro, também vai para este grupo, pois há entidades que recebem repasses do governo federal e os transferem ao movimento. Dinheiro do contribuinte brasileiro está financiando o terrorismo no campo e ninguém diz nada."
MARIA TEREZA MURRAY (São Paulo, SP)

Transplantes
"Em relação à carta publicada ontem neste "Painel do Leitor" sobre transplantes, é preciso esclarecer que o governador José Serra vetou o projeto denominado Promedula porque o programa não está de acordo com os princípios da lei federal 9.434, de 1997, que traça as diretrizes e as normas de uma política nacional de transplantes, estabelecendo inclusive as atribuições de cada gestor estadual."
FERNANDO GRANATO , assessor de imprensa da Casa Civil do Estado (São Paulo, SP)

Educação
"Sobre a carta "Educação" ("Painel do Leitor" de ontem), esclareço que a Secretaria de Educação de maneira nenhuma é contrária à definição do piso nacional de R$ 950 para trabalho de 40 horas semanais de professores. A rede estadual paulista já paga, sem contar nenhuma gratificação, 37% mais como piso para seus professores: R$ 1309,15 para PEB 1 (1ª a 4ª séries) sem curso superior, em 40 horas semanais. A secretaria tem se posicionado contra a ampliação para 33% de atividades fora de sala de aula, o que, já em 2009, ocasionará gasto de R$ 1,4 bilhão a mais para o Estado."
DANILO VICENTE , coordenador de comunicação da Secretaria de Estado da Educação (São Paulo, SP)

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